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general aposentado do Exército dos Estados Unidos Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Michael Thomas Flynn (nascido em 24 de dezembro de 1958) é um general aposentado do Exército dos Estados Unidos que serviu brevemente como Conselheiro de Segurança Nacional[1] nos primeiros vinte e dois dias do governo de Donald Trump. A carreira militar de Flynn incluiu um importante papel em redesenhar a estratégia de antiterrorismo americana e no desmantelamento de redes insurgentes nas guerras no Afeganistão e no Iraque, e ele desenvolveu projetos de inteligência para combate convencional, em armas e operações especiais.[2][3][4] Em julho de 2012, ele se tornou Diretor da Agência de Inteligência de Defesa até se aposentar em agosto de 2014.[5] Durante seu mandato, ele deu uma palestra sobre liderança no quartel-general da diretoria de inteligência militar russa em Moscou, o GRU, sendo o primeiro oficial americano a ser admitido à entrada na sua sede. Após deixar o governo e as forças armadas, Flynn manteve contatos com Moscou.[6][7]
Michael Flynn | |
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Flynn em 2012 | |
25º Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos | |
Período | 22 de janeiro de 2017 – 13 de fevereiro de 2017 |
Presidente | Donald Trump |
Antecessor(a) | Susan Rice |
Sucessor(a) | H. R. McMaster |
Diretor da Agência de Inteligência de Defesa | |
Período | 24 de julho de 2012 – 7 de agosto de 2014 |
Presidente | Barack Obama |
Antecessor(a) | Ronald L. Burgess Jr. |
Sucessor(a) | David Shedd |
Dados pessoais | |
Nome completo | Michael Thomas Flynn |
Nascimento | 24 de dezembro de 1958 (65 anos) Middletown, Rhode Island |
Nacionalidade | norte-americano |
Alma mater |
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Cônjuge | Lori Andrade (c. 1981) |
Filhos(as) | 2 |
Partido | Republicano (oficial, desde 2022) Democrata (registrado) |
Serviço militar | |
Lealdade | Estados Unidos |
Serviço/ramo | Exército dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1981–2014 |
Graduação | Tenente-general |
Unidade | Agência de Inteligência de Defesa Comando Conjunto de Componente Funcional para Inteligência, Vigilância e Reconhecimento |
Conflitos | Invasão de Granada Operação Uphold Democracy Guerra do Afeganistão Guerra do Iraque |
Condecorações |
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Em fevereiro de 2016, Flynn se tornou conselheiro de segurança nacional na campanha de Donald Trump para a eleição presidencial.[8][9] Em março de 2017, ele retroativamente se identificou na justiça como um "agente estrangeiro", ou seja, reconhecendo que em 2016 ele tinha recebido recompensas financeiras por seu lobbying que beneficiou o governo turco.[10] Em 22 de janeiro de 2017, Flynn foi empossado por Trump como seu Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.[11] Três semanas depois, em 13 de fevereiro, informações vieram a tona de que ele enganou o vice-presidente Mike Pence e outros a respeito da natureza e conteúdo de suas comunicação com Sergey Kislyak, o embaixador russo nos Estados Unidos.[12][13] Seus 22 dias no cargo foi o mais curto na história para um conselheiro de segurança do presidente.[14][15]
Em dezembro de 2017, Flynn formalizou um acordo com o Conselheiro Especial Robert Mueller, se declarando culpado de "intencionalmente e com conhecimento de causa" ter feito declarações falsas ao FBI sobre suas comunicações com o então embaixador Kislyak e concordou em cooperar com a investigação federal sobre a interferência russa na eleição presidencial nos Estados Unidos em 2016.[16] Em junho de 2019, Flynn dispensou quase todos os seus advogados e permaneceu com Sidney Powell, que escreveu para o procurador-geral Bill Barr, pedindo por ajuda para exonerar Flynn. Powell discutiu o caso na Fox News e falou com o Presidente Trump sobre isso em diversas ocasições.[17][18][19] Duas semanas antes de sua sentença ser definida pelas cortes, em janeiro de 2020, Flynn retirou sua admissão de culpa, alegando atitudes vingativas do governo e violação do acordo de confissão. A pedido de William Barr, o Departamento de Justiça moveu uma moção pra retirar todas as acusações contra Flynn em 7 de maio de 2020.[20] O juiz federal Emmet Sullivan julgou que essa medida deveria ser paralisada para pedir por terceiras opiniões.[21] Sidney Powell então pediu para a Corte de Apelações do Circuito do Distrito de Colúmbia para forçar o juiz Sullivan a dispensar o caso, mas seu pedido foi negado.[22] Em 25 de novembro de 2020, Flynn recebeu um perdão presidencial de Donald Trump.[23] Assim, em 8 de dezembro, Sullivan dispensou o caso criminal contra Flynn, mas afirmou que ele provavelmente teria negado a moção do Departamento de Justiça para retirar o caso.[24]
Em 4 de julho de 2020, Flynn abertamente se juntou ao grupo conspiracionista QAnon, que apoiava Trump[25] e se tornou um dos maiores apoiadores do presidente para reverter o resultado da eleição presidencial de 2020, que terminou na derrota de Trump. Flynn chegou a sugerir que Trump poderia suspender a Constituição ao declarar lei marcial, silenciando a imprensa, e estabelecendo novas eleições sob a direção dos militares.[26] Mais tarde, Flynn, com sua advogada Sidney Powell, se encontrou com o presidente Trump no Salão Oval para discutir as opções do presidente para invalidar as eleições. Trump negou que discutiu com Flynn a possibilidade de implementar lei marcial no país.[27] Em 8 de janeiro de 2021, o Twitter permanentemente baniu Michael Flynn da sua rede social, junto com Powell e outros proponentes do QAnon.[28]
Apesar de ser registrado como um Democrata, Flynn possui visões majoritariamente conservadoras e foi um dos mais fervorosos defensores do presidente Trump e suas políticas. Ele afirmou, em entrevista, que o Partido Democrata atual não era mais aquele que ele outrora apoiou.[29]
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