Meng Hongwei
político chinês Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Meng Hongwei (chinês tradicional: 孟宏偉, chinês simplificado: 孟宏伟, pinyin: Mèng Hóngweǐ; novembro de 1953) é um político chinês e ex-presidente da Interpol.[2] Foi um ex-funcionário do Partido Comunista da China, já serviu como vice-ministro da segurança pública e tem 40 anos de experiência em justiça criminal e policiamento.[3]
Meng Hongwei 孟宏伟 | |
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Meng Hongwei 孟宏伟 | |
Presidente da Interpol | |
Período | 10 de novembro de 2016 à 7 de outubro de 2018 |
Antecessor(a) | Mireille Ballestrazzi |
Sucessor(a) | Kim Jong Yang (Interino) |
Vice-ministro da Segurança Pública da China | |
No cargo | |
Período | abril de 2004 à atualidade |
Diretor adjunto da Administração Estatal Oceânica da China | |
Período | 18 de março de 2013 à 08 de dezembro de 2017 |
Diretor da Guarda Costeira da China | |
Período | 18 de março de 2013 à 08 de dezembro de 2017 |
Antecessor(a) | Posição criada |
Sucessor(a) | Vago |
Dados pessoais | |
Nascimento | novembro de 1953 (71 anos) Harbin, Heilongjiang |
Nacionalidade | Chinesa |
Alma mater | Universidade de Pequim |
Esposa | Grace Meng[1] |
Partido | Partido Comunista da China |
Profissão | Direito |
Ocupação | Político, policial |
Residência | Beijing Lyon |
Website | Meng Hongwei |
Meng foi dado como desaparecido por sua esposa em 04 de outubro de 2018, durante sua viagem da França para a China. Ele havia sido detido secretamente na chegada à China para uma investigação sobre conduta ilegal.
Biografia e carreira
Meng nasceu em Harbin, Heilongjiang, na China, em novembro de 1953.[4] Meng graduou-se na Universidade de Pequim, onde se formou em direito.[5]
Meng foi vice-ministro da segurança pública e diretor da Guarda Costeira da China (2013–2017). Em 18 de março de 2013, ele foi nomeado diretor adjunto da Administração Estatal Oceânica da China.[5] Em abril de 2018, a China retirou sua filiação do Comitê Central do Partido Comunista.[4]
Interpol
Em 2004, Meng tornou-se o chefe da filial da Interpol na China.[4]
Em 10 de novembro de 2016, Meng foi eleito presidente da Interpol.[6] Dissidentes temiam que a China usasse a organização para rastrear os oponentes exilados.[7]
Em 7 de outubro de 2018, Meng entregou sua carta de demissão da presidência da Interpol, sendo substituído interinamente por Kim Jong Yang, vice-presidente sênior do comitê executivo da Interpol.[8]
Detenção pela China
Meng deixou a França em 20 de setembro e desembarcou na China em um voo de entrada de Estocolmo.[9] Em 25 de setembro, Meng enviou à sua esposa Grace uma foto de uma faca, sugerindo que ele estava em perigo.[1] Em 04 de outubro de 2018, ela relatou sua falta à polícia francesa.[3] Posteriormente, ela recebeu proteção policial após ser ameaçada por telefone e pelas redes sociais.[10]
Segundo fontes do jornal Le Parisien, as autoridades chinesas acreditam que Meng é suspeito de ajudar uma determinada empresa na obtenção de um contrato de aprovisionamento de segurança de computadores e está atualmente sob investigação e sendo acusado de corrupção.[7][11]
Em 07 de outubro de 2018, a Comissão Central de Inspeção Disciplinar anunciou que Meng estava sendo investigado pela Comissão Nacional de Supervisão por conduta ilegal.[1]
Ver também
Referências
Ligações externas
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