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jornal da cidade de Teresina, Piauí Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Meio Newspaper (antigo Meio Norte) é um jornal periódico editado na cidade de Teresina, capital do estado do Piauí.[1] Pertence ao Grupo Meio.[2][3] Circulou como impresso até 31 de março de 2024, quando se tornou um jornal online em meio às mudanças do conglomerado de comunicação a que pertence.
Meio Newspaper | |
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Sistema Meio Norte de Comunicação Ltda. | |
Periodicidade | Segunda a sábado |
Formato | Online |
Sede | Teresina, Piauí |
País | Brasil |
Assinatura | Sim |
Fundação | 1 de janeiro de 1995 (29 anos) |
Fundador(es) | Paulo Guimarães |
Presidente | Lívia Guimarães |
Pertence a | Grupo Meio |
Diretor | Carol Durões José Osmando Pollyana Carvalho |
Editor | Arimateia Carvalho |
Idioma | (em português brasileiro) |
Página oficial | jornalmeio |
Em parceria com os demais veículos do grupo, promove projetos como o "Prêmio Piauí de Inclusão Social", destinado a premiar empresas de todos os portes, organizações governamentais e não governamentais, cooperativas e empreendedores individuais empenhados na geração de emprego e no desenvolvimento da responsabilidade social.[2][4]
O jornal Meio Norte teve origem a partir do extinto jornal O Estado, fundado em 1969 pelo jornalista Hélder Feitosa, brutalmente assassinado em 1987. Com a sua morte, o espólio do veiculo do qual também faziam parte a Rádio Poty e a Poty FM era gerenciado pela sua viúva, Teresinha Cavalcante, e desde então passava por sérias dificuldades financeiras.[5]
No ano de 1994, o empresário Paulo Guimarães arrenda e posteriormente compra os veículos da família Cavalcante, somando aos do Sistema Timon de Radiodifusão, a TV Timon (hoje TV Meio), e as rádios Mirante FM (hoje Meio Norte FM) e Mirante AM, que estavam em processo de mudança de Timon, Maranhão para Teresina. O jornal O Estado passou por uma reformulação completa, com a contratação de novos profissionais e diagramadores, inauguração de um novo parque gráfico e redação, que substituíram a sua antiga sede no bairro do Aeroporto, e a partir de 1.º de janeiro de 1995, foi oficialmente substituído pelo Meio Norte, que aproveitou a sua antiga base de assinantes e seus profissionais.[2][5]
O jornal Meio Norte surgiu com uma proposta inovadora na imprensa piauiense, ao ser o primeiro periódico a ter todos os seus cadernos em cores e também o primeiro a circular nas segundas-feiras[6] (até então, os principais jornais do estado só circulavam de terça a domingo e não circulavam após dias de feriado), além de contar com a maior redação do estado, composta de 40 profissionais entre editores, repórteres, fotógrafos, estagiários, arquivistas, revisores e um chargista.[5]
Em pouco tempo, o periódico saiu da terceira posição de vendas que era ocupada pelo antigo O Estado e tornou-se líder de circulação na capital e no interior, superando veículos tradicionais como o jornal O Dia e o Diário do Povo do Piauí. Usando a seu favor o know how do Grupo Meio Norte de Comunicação, o jornal relacionava-se diretamente com os outros veículos do grupo (TV, rádio e internet) e patrocinava vários eventos e ações sociais de sucesso ao redor do estado, o que era uma desvantagem para os outros jornais, que ainda tinham uma administração mais conservadora e tradicional.[5]
Em 2003, inovou e lançou um novo projeto gráfico, que causou impacto pela quantidade de cores utilizadas, principalmente na capa. Também foi pioneiro em fazer diagramação no computador.
No início de 2005, o jornal Meio Norte inovou mais uma vez e aboliu as fotos de papel. Atualmente, todas as fotos usadas no jornal são digitais, para isso a empresa adquiriu máquinas novas para os repórteres fotográficos.
Em 2006, seguindo as tendências principais jornais impressos brasileiro, o jornal Meio Norte passa a ser disponibilizado na internet para visualização e download.[7]
Em 28 de janeiro de 2017, o jornal Meio Norte e seu concorrente O Dia decidiram encerrar a circulação de seus exemplares aos domingos, passando a ter uma "edição de fim de semana" aos sábados, como forma de conter custos e seguir uma tendência adotada por vários periódicos brasileiros nos últimos anos. No caso do Meio Norte, a edição de sábado passou a ser chamada Meio Norte +, tendo além dos cadernos tradicionais, a estreia de novos colunistas, oriundos da Rede Meio Norte, como Amadeu Campos, Gilvan Barbosa, Virgínia Fabris, Raquel Dias e Lia Formiga.[8]
Em 27 de março de 2024, o Grupo Meio Norte anunciou que o Meio Norte deixaria de circular como jornal impresso a partir de 1° de abril. A mudança faz parte de uma série de alterações no conglomerado, que no mesmo dia passaria a se chamar Grupo Meio. Seguindo a linha do grupo, o periódico passaria a se chamar Jornal Meio. A última edição impressa, relembrando o histórico do Meio Norte, circulou em 31 de março, e a nova versão digital, disponível apenas para assinantes, teve sua primeira edição no dia seguinte.[9] Em 2 de abril, no entanto, o jornal foi novamente rebatizado, desta vez para Meio Newspaper.[10]
O Jornal Meio Norte circulava diariamente com os três cadernos principais. O primeiro caderno, nomeado de “A”, com uma página de opinião (A2), duas de política (A3 e A4), uma de polícia (A5), uma dedicada aos assuntos nacionais (A6), uma relacionada a matérias internacionais (A7), uma página para últimas notícias (A8) e duas para esporte (A9 e A10), sendo que esta última muitas vezes era ocupada na íntegra por anúncios publicitários.
O segundo caderno do jornal correspondia a Cidades; chamado também de “B”. Neste caderno, há normalmente quatro páginas dedicadas a assuntos relacionados aos acontecimentos da cidade (B1, B2, B3 e B8). A página B4 é destinada a educação, B5 a bairros, B6 a economia e B7 a municípios. Essa ordem não é cumprida na segunda-feira, dia em que o número de páginas do jornal é reduzido.
O terceiro caderno era o Alternativo, “C”, com quatro páginas. Apenas na segunda-feira o caderno Alternativo, relativo a assuntos culturais, não circulava. Neste dia, era agrupado ao jornal o caderno de Negócios e o Esportes. O jornal contava também com suplementos, como o For Teens, dedicado para adolescentes todas as quintas-feiras; Clube do Assinantes às sextas-feiras e aos domingos os suplementos Municípios, Notícia da TV, Infantil e ainda um caderno especial da coluna social Inside.
O jornal Meio Norte possuia diariamente as colunas: Informe (A2), Opinião (A4), Painel (A6), Cláudio Humberto (A8), Papo do Bogéa (A9), Minuta (B9), Sua Cidade (B7), Inside (C4). Aos sábados, eram incluídas as colunas Gospel (B3) e Padre Marcelo Rossi (C2). Aos domingos, o caderno C ganhava mais páginas e colunas como Estante de Livros (C2), Up Moda (C5), Coluna do Aquiles (C6), de Tudo de Bom (C7) e Tudo Mais (C8).
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