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Massimo Girotti (Mogliano, 18 de maio de 1918 — Roma, 6 de janeiro de 2003) foi um ator italiano.
Massimo Girotti | |
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Massimo Girotti em Ossessione de 1943. | |
Nascimento | 18 de maio de 1918 Mogliano, Itália |
Morte | 6 de janeiro de 2003 (84 anos) Roma, Itália |
Ocupação | ator |
Outros prêmios | |
David di Donatello[1] |
Dotado de um fisico atlético, graças aos esportes que praticava, estudava Direito em Roma quando foi descoberto por Mario Soldati, que lhe ofereceu um papel pequeno no filme “Dora Nelson” (1939). Pouco depois, se impôs em papéis mais interessantes, geralmente de galãs e heróis românticos, como “La corona di ferro” di Alessandro Blasetti, seguindo “Un pilota ritorna” (1942) di Roberto Rossellini. Na ocasião, Luchino Visconti ofereceu o papel principal no clássico “Ossessione”, de 1943. Quando a II Guerra Mundial acabou, seus desempenhos tornaram-se fortes como em “Caccia tragica” (1946) de Giuseppe De Santis e “In nome della legge” (1949) de Pietro Germi, denso filme em que ele interpreta um pretor que combate a Máfia siciliana.
Nos anos de 1950, interpreta um sórdido para Michelangelo Antonioni no clássico “cronaca di un amore”. Em 1954 trabalhou novamente com Lucchino Visconti em “Senso”. Sucessivamente, trabalhou em diversos filmes para diversos cineastas italianos, mas nenhum digno de méritos comparados aos seus primeiros trabalhos. Chegou a personificar Spartacus numa película italiana homônima de 1954, antes da famosa superprodução hollywoodiana produzida e estrelada por Kirk Douglas. Daí em diante, foi atuando em papéis secundários, a grande maioria, de vilões, por todo final da década de 1950 e início dos de 1960. Valorizando o trabalho do ator, o diretor Pier Paolo Pasolini o colocou novamente no topo, em seu filme “Teorema”, em 1968, e depois em “Medea”, em 1970, onde Girotti interpreta Creonte, Rei de Corinto. Atuou em “O Último Tango de Paris”(1972), de Bernardo Bertolucci, ao lado de Marlon Brando.
Girotti atuou no cinema e na televisão italiana por quase 6 décadas, tornando suas aparições cada vez mais esporádicas com o passar dos anos. Um dos últimos trabalhos do ator foi numa aparição em “Il Mostro”, em 1994, de Roberto Benigni. Massimo Girotti faleceu em Roma, vítima de um enfarte. Encontra-se sepultado no Cemitério Comunale Monumental Campo Verano, Roma na Itália.[2]
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