Massacre de Virginia Tech
Tiroteio em Massa na Universidade de Virgínia, em 2007 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Tiroteio em Massa na Universidade de Virgínia, em 2007 Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Massacre de Virginia Tech[1] foi um assassinato em massa em ambiente escolar que ocorreu em 16 de abril de 2007 no Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia (conhecido como Virginia Tech), em Blacksburg, Virgínia, Estados Unidos. Morreram 33 pessoas,[2] incluindo o atirador, e 21 pessoas ficaram feridas. É o mais mortífero ataque a uma universidade na história dos Estados Unidos e um dos mais mortíferos assassinatos em massa no país.[3]
Massacre de Virginia Tech | |
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O Norris Hall, no câmpus da universidade. | |
Local | Blacksburg, VA Estados Unidos |
Data | 16 de abril de 2007 07h15-9h51 |
Tipo de ataque | Massacre, assassínio em massa |
Arma(s) | pistola Glock 19, Walther P22 |
Mortes | 33 (incluindo o assassino) |
Feridos | 25 |
Responsável(is) | Seung-Hui Cho |
Motivo | Bullying, doença mental |
"Morri como Jesus, para inspirar fracos e indefesos". O perfil psicológico era o de um jovem com graves problemas de rejeição e depressão.[4]
O atirador, Seung-Hui Cho no segundo dos dois ataques no campus do Instituto Politécnico e Universidade Estadual da Virgínia, na localidade de Blacksburg, era um estudante sul-coreano da instituição, revelou o presidente da universidade. Apesar de não dizer explicitamente que o estudante também foi o responsável pelo primeiro incidente, ele disse que não acredita que houve um segundo atirador.
Foram mortas duas pessoas num dormitório da universidade, West Ambler Johnston Hall. Duas horas depois invadiu o prédio da engenharia (Norris Hall) e matou outras trinta pessoas, para depois se suicidar com um tiro na cabeça. "Sabemos que era um asiático - no segundo incidente - um asiático que era residente em um de nossos dormitórios", disse o presidente (reitor) da Virginia Tech, Charles Steger, revelando pela primeira vez que o assassino era um estudante. O teste de balística posterior confirmou que a mesma arma foi usada para os dois ataques.[5]
No dia 18 de abril, a rede de TV americana NBC, recebeu uma encomenda enviada pelo atirador contendo um texto, fotos e vídeos nos quais chegou a comparar-se a Jesus.[6] O manifesto, batizado de "Manifesto Multimídia"[7] pela rede NBC, começou a ser produzido seis dias antes do massacre e foi enviado pelo próprio atirador às 9h01, no intervalo entre os eventos fatais.
(Totalizando 31 pessoas)
Após o massacre houve uma resposta internacional de surpresa, indignação, condolência e simpatia de vários países. Várias mensagens oficiais da Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Índia, Irã, Japão, México, Nicarágua, Paquistão, Filipinas, assim como do Papa Bento XVI.[8]
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