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escritor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mario Augusto Franco de Oliveira, mais conhecido como Mario Pirata (Porto Alegre), é um poeta e professor brasileiro.
Mario Pirata | |
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Nascimento | Porto Alegre |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor, poeta |
Cursou Filosofia na PUCRS e na UFRGS. Fez cursos de dança, teatro, música, psicomotricidade e recreação terapêutica.[1][2] Seu trabalho se divide entre o mundo da poesia como literatura, e a atuação como arte-educador e animador de eventos. Disse que seu amor pela escrita veio de ler na juventude O Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato.[3] Começou escrevendo folhetos, fazendo parte da Geração Mimeógrafo dos anos 1970.[4] Tem muitos livros publicados, foi convidado a palestrar em diversas feiras do livro e recebeu prêmios.[3][5][6] Disse que "a poesia é a linguagem que me interessa mais, a avó das artes. Hoje, o que eu sei de poesia, estou aprendendo com as crianças. Elas têm uma capacidade de brincar, uma disponibilidade para inventar coisas muito fortes e isso é muito importante para a poesia. Procuro observar e absorver".[3] Foi um dos organizadores da quarta edição do festival Porto Poesia do Centro Cultural CEEE Erico Verissimo.[7]
Na década de 1970 também trabalhou com teatro, participando do grupo de vanguarda Ói Nóis Aqui Traveiz, que se apresentava nas ruas.[5] Escreveu quatro peças para os grupos de teatro de bonecos Caixa do Elefante de Porto Alegre e Entre Linhas de Novo Hamburgo.[8]
Como performer seu trabalho recente é principalmente voltado para as crianças e jovens, aliando literatura, declamação, contação de histórias, canto e brincadeira,[3] atuando em teatros, feiras, saraus, instituições do governo, escolas, ruas e praças e espaços culturais diversos.[4][9] Também se apresenta como recitador de poesia e cantor para púbico adulto. Segundo o pesquisador Richard Klipp, ele "tem pleno domínio do palco, picadeiro ou rua. [...] Artista sublime na arte da intervenção poética. Domina ritmo, ludibria lindamente com sorrisos e olhares, pandeiros e cantares próprios de quem se sente à vontade no palco".[10] Criou e apresentou espetáculos em parceria com o músico Marcelo Fornazier, a atriz e diretora Deborah Finocchiaro, e a compositora e cantora Karine Cunha.[11]
Trabalha com professores e estudantes de 1ª a 8ª série e procura estimular a criatividade e a formação de laços afetivos e sociais. Ele diz lembrar de sua infância, distante da TV e da internet: "Vivíamos na rua, convivendo com a vizinhança, brincávamos de roda, fazíamos carinhos de lomba. Hoje as práticas sociais carecem de vínculo. Vivemos sem jogo, em um mundo fracionado".[5] Seus livros de poesia infantil têm sido usados em escolas para auxiliar no letramento de crianças.[12][13] Desenvolveu projetos para as Secretarias de Educação de Porto Alegre, Viamão e Alvorada.[14][5] Já ministrou oficinas de jogos e poesia em Farroupilha, Erechim, Cachoeirinha, Ijuí, Nova Roma do Sul e outras cidades.[5]
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