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poeta e artista visual brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria Lúcia Alvim (Araxá, Minas Gerais, 1932 - 3 de fevereiro de 2021) foi uma poeta e artista visual brasileira.[1]
Maria Lúcia Alvim | |
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Nome completo | Maria Lúcia Alvim |
Nascimento | Araxá, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | Poeta, Artista visual |
Maria Lúcia era filha do escultor Fausto Alvim, e irmã dos também poetas Maria Ângela Alvim (1926-1959) e Francisco Alvim (n. 1938), Maria Lúcia Alvim passou a infância em Araxá e fazendas da família em Minas Gerais.
Mudandou-se na juventude para o Rio de Janeiro, dedicou-se à poesia e pintura, estreando em livro com a obra XX sonetos em 1959. A ela seguiram-se, em 1968, os volumes Coração incólume e Pose. Durante a década de 1970, trabalhou no longo e monumental Romanceiro de Dona Beja (1979), no qual retomou figuras históricas e a paisagem de Araxá, obra discutida por Juliana Veloso Mendes de Freitas em sua dissertação de mestrado "A narrativa histórica na poesia de Maria Lúcia Alvim: Romanceiro de Dona Beja", de 2015.[2]
Em 1980, publicou A rosa malvada. Deixa então o Rio de Janeiro para viver na Fazenda do Pontal, onde escrevou os livros Batendo pasto e Rabo de olho. Em 1989, Augusto Massi, diretor da coleção de poesia contemporânea Claro Enigma, editou toda a obra da poeta entre XX sonetos e A rosa malvada no volume Vivenda: 1959-1989, que, apesar das datas, não incluía poemas escritos após 1980.
Segue-se a essa publicação um longo hiato, no qual Maria Lúcia Alvim deixa a fazenda do Pontal e instalou-se no Hotel São Luiz em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde continuou escrevendo e produzindo colagens. O hiato seria interrompido em 2020 com a publicação de Batendo pasto pela Relicário Edições, que iniciou a um projeto de edições de inéditos e reedições sob coordenação de Guilherme Gontijo Flores e Ricardo Domeneck.
Maria Lúcia Alvim morreu em Juiz de Fora, Minas Gerais, em 3 de março de 2021, em decorrência da Covid-19.[3]
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