Top Qs
Linha do tempo
Chat
Contexto

Maria Cristina das Duas Sicílias

rainha consorte da Espanha Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Maria Cristina das Duas Sicílias
Remove ads

Maria Cristina Fernanda (em italiano: Maria Cristina Ferdinanda di Borbone; Palermo, 27 de abril de 1806Le Havre, 22 de julho de 1878) foi a quarta e última esposa do rei e tio Fernando VII da Espanha, sendo rainha consorte de 1829 até 1833, além de regente durante a menoridade de sua filha Isabel II, entre 1833 e 1840. Era filha do rei Francisco I das Duas Sicílias e de sua esposa, a infanta Maria Isabel da Espanha.

Factos rápidos Rainha Consorte da Espanha, Regente da Espanha ...
Remove ads

Maria Cristina foi uma das figuras mais corruptas da história da Espanha, ela teve que deixar o país duas vezes (1840 e 1854) acusada de roubo e corrupção.[1][2] Apoderou-se de 78 milhões de reais em joias e 27 milhões de dinheiro público.[3] Foi a maior escravagista de seu tempo, recebendo comissão por cada escravizado que chegava a Cuba.[3][4]

Remove ads

Biografia

Resumir
Perspectiva

Princesa de Bourbon-Duas Sicílias, filha do rei Francisco I das Duas Sicílias e da Infanta da Espanha Maria Isabel, extremamente semelhante a Manuel Godoy, o Príncipe da Paz, mas filha de Maria Luísa de Parma com o rei Carlos IV. Fernando VII, viúvo três vezes, continuou sua busca de uma noiva encontrando-a em Nápoles. Os liberais espanhóis celebraram, porque afastava Carlos de Molina do trono e prometia a implementação de políticas mais liberais. Maria Cristina de Bourbon-Duas Sicílias prometeu implementar uma anistia para os espanhóis exilados pelo governo do futuro marido. Chegou a Madrid em 1829 e meses depois já anunciava a gravidez. O que enfureceu Carlos e sua camarilha reacionária. Carlos sentiu certa alegria enquanto o desejado herdeiro varão não nascia: os reis eram pais de duas meninas. Mas a rainha aconselhou ao marido a Pragmática Sanção para que sua filha primogênita, Isabel, pudesse herdar, como o fez, sendo a rainha Isabel II e não o infante Don Carlos Maria Isidro, conde de Molina. Pela Pragmática Sanção, Fernando VII confirmava a revogação, por Carlos IV, da lei sálica introduzida por Filipe V). Ao enviuvar, tornou-se regente da filha até 1840.[5]

Três meses depois de enviuvar, casou-se em 28 de dezembro de 1833 com Agustín Fernando Muñoz y Sánchez, capitão da guarda, filho de uma estanquera de la localidad conquera de Tarancón, que como regente fez Duque de Riánzares com Grandeza de Espanha, sendo a bênção nupcial dada por decreto apenas em 13 de outubro de 1844. Cada pequeno Muñoz que nascia ia sendo enviado a Paris para ser ali criado.[6][7]

Cristina comprou por 500 mil francos o número 24/28 da rue de Courcelles, em Paris, um suntuoso hotel onde o imperador vivera com o genro (Monsieur de Tamisier) Delorme, ex-advogado do parlamento de Nancy, especulador em terrenos e em 1830 vivera o imperador D. Pedro I do Brasil. Mais tarde o palacete foi comprado por Napoleão III que o doou a sua prima Matilde Bonaparte.

Em 15 de Julho de 1834, como rainha regente, formal e definitivamente terminou a Inquisição Espanhola.[8]

Thumb
Maria Cristina em seus últimos anos
Remove ads

Posteridade

Mais informação Nome, Imagem ...
Remove ads

Referências

  1. María Angeles Casado Sánchez; Borja de Riquer i Permanyer; Joan Lluís Pérez Francesch; María Gemma Rubí i Casals; Lluís Ferran Toledano González; Oriol Luján (2018). «María Cristina de Borbón-Dos Sicilias. Escándalos y corrupción». La corrupción política en la España contemporánea. Espanha: [s.n.] pp. 279–294. ISBN 978-84-16662-60-9
  2. den Brule, Álvaro Van (14 de novembro de 2020). «María Cristina de Borbón, la vergonzosa ambición económica de una reina impune». El Confidencial. Consultado em 4 de julho de 2021
  3. Pons, Marc (22 de março de 2020). «María Cristina de Borbón: la reina de la corrupción». El Nacional. Consultado em 4 de julho de 2021
  4. Piqueras, José Antonio (2011). La esclavitud en las Españas: un lazo transatlántico. Madrid: Catarata. pp. 112–113. ISBN 9788483196595. OCLC 804745995
  5. Izquierdo Hernández, Manuel (janeiro–março de 1950). «La cuarta boda de Fernando VII, rey de España». 126. Madrid: Boletín de la Real Academia de la Historia. pp. 162–205. ISSN 0034-0626
  6. Zorrilla y González de Mendoza, Francisco Javier, Conde de las Lomas: Genealogía de la Casa de Borbón de España. Madrid, 1971, pp. 149-179.
  7. Rawlings, Helen (2006). The Spanish Inquisition. [S.l.]: Blackwell Publishing. pp. 142–143
  8. Campo, Carlos Robles do (2009). «Los Infantes de España tras la derogación de la Ley Sálica (1830)» (PDF) (12). Anales de la Real Academia Matritense de Heráldica y Genealogía. pp. 329–384. ISSN 1133-1240. Consultado em 19 de agosto de 2019
  9. «Princely and ducal house of Czartoryski». Almanaque de Gotha. Consultado em 22 de outubro de 2020
  10. Orrego Penagos, Juan Luis (março de 2012). «El general Juan José Flores y el Perú». Historia del Perú, América Latina y el mundo. Siglos XIX y XX (em espanhol). Consultado em 9 de fevereiro de 2013
  11. "Fernando María Muñoz y Borbón". Diccionario biográfico español. Academia Real de História da Espanha. Consultado em 8 de julho de 2022.
  12. F. J. Zorrilla y González de Mendoza, 1971: Genealogía de la Casa de Borbón de España, Madrid, Editorial Nacional
  13. Conde de Borrajeiros (1987). «La sanción morganática. Su pasado, su presente, su futuro». Hidalguía. 202–203. p. 735. ISSN 0018-1285
  14. Juan Muñoz y de Borbón, Conde de Recuerdo. Consultado em 8 de julho de 2022.
Remove ads

Bibliografia

Loading content...
Loading related searches...

Wikiwand - on

Seamless Wikipedia browsing. On steroids.

Remove ads