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Prefeita de Juiz de Fora Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria Margarida Martins Salomão (Juiz de Fora, 10 de junho de 1950) é uma professora universitária, escritora e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) e atual prefeita de Juiz de Fora, sendo a primeira mulher eleita para esse cargo. Foi deputada federal por Minas Gerais de 2013 a 2020.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Março de 2013) |
Margarida Salomão | |
---|---|
30.ª Prefeita de Juiz de Fora | |
No cargo | |
Período | 1º de janeiro de 2021 à atualidade |
Vice-prefeito | Kennedy Ribeiro |
Antecessor(a) | Antônio Almas |
Deputada federal por Minas Gerais | |
Período | 3 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2020 |
Reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora | |
Período | 1998-2006 |
Secretária Municipal de Administração e de Governo de Juiz de Fora | |
Período | 1983-1988 |
Prefeito | Tarcísio Delgado |
Dados pessoais | |
Nome completo | Maria Margarida Martins Salomão |
Nascimento | 10 de junho de 1950 (74 anos) Juiz de Fora, MG |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | UFJF UFRJ (Ma.) UC Berkeley (Dra.) |
Partido | PT (2002-presente) |
Profissão | professora |
Professora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), foi reitora da universidade entre 1998 e 2006.
É graduada em Letras pela Universidade Federal de Juiz de Fora, mestre em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e doutora também em Linguística pela Universidade de Berkeley (Estados Unidos).[1] [ligação inativa] No ano de 2007, concluiu Pós-Doutorado pela University of California.[2]
Margarida Salomão, professora emérita da UFJF, soma em seu currículo 40 anos de docência na instituição. O ingresso na Universidade deu-se em 1968, como aluna da primeira turma da Licenciatura em Letras. Entre 1994 e 1998 foi Pró-Reitora de Pesquisa, iniciando o processo de expansão da pós-graduação na UFJF. Em 1998, Margarida se tornou primeira mulher a ocupar o cargo de reitora da instituição, posição que manteve por dois mandatos consecutivos, entre os períodos de 1998 a 2002 e de 2002 a 2006, sendo que quando candidata a reeleição - em 2002 - fora candidata única por conta do grande apoio e aceitação de suas praticas na reitoria.[3]
Antes de assumir o mandato parlamentar, ou seja, até o fim de 2012, Margarida Salomão atuava como professora associada na graduação em Letras e pós-graduação em Linguística na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, onde liderava o projeto de pesquisa FrameNet Brasil (rede lexical do Português do Brasil segundo sua descrição pela semântica de frames).[4]
Além de reitora da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) por dois mandatos consecutivos, Margarida foi Secretária Municipal de Administração e de Governo da Prefeitura de Juiz de Fora entre os anos de 1983 e 1988[2][5] na então gestão de Tarcísio Delgado como Prefeito do município mineiro.[6]
Ainda na década de 1980, a professora foi dirigente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Juiz de Fora.[4][2]
Mais tarde, durante o período em que foi reitora da UFJF (1998 a 2006), Margarida foi dirigente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES).[2][5][7]
Margarida filiou-se ao Partido dos Trabalhadores no ano de 2002[2][5] e, alguns anos depois, tornou-se uma figura pública do partido na cidade mineira de Juiz de Fora.
Em 2008, disputou sua primeira eleição como candidata à prefeitura de Juiz de Fora, sendo a mais votada no primeiro turno. Se classificou para o segundo turno junto a Custodio Mattos, para quem perdeu a corrida eleitoral.[8]
Em 2010, candidatou-se a deputada federal por Minas Gerais, sendo eleita em posição de primeira suplente em sua chapa devido ao quociente eleitoral.[9] Na ocasião, Margarida obteve a maior votação que um candidato a deputado federal já obteve em Juiz de Fora.[10]
Em 2012, foi novamente candidata à Prefeitura de Juiz de Fora. Ficou em segundo lugar no primeiro turno com 37,19% dos votos validos, atrás de Bruno Siqueira, que somou 40,26% dos votos. No segundo turno, porém, a vantagem de Bruno se ampliou nas pesquisas e acabou por se confirmar nas urnas, o que levou Margarida a uma nova derrota. Somou ao todo, no segundo turno, 42,84% dos votos, o que corresponde a 122.684 votos, enquanto seu adversário conseguiu 57,16% dos votos, correspondente a 163.686 votos válidos.[11]
Em 2014, Margarida candidatou-se novamente ao cargo de Deputada Federal de Minas Gerais pelo PT, sendo reeleita para a cadeira na Câmara Federal, desta vez já como titular, tendo obtido 78.973 votos válidos,[12] sendo 53.485 votos oriundos de Juiz de Fora, tendo sido a mais votada para o cargo na cidade.[13]
Mesmo tendo perdido a eleição para a Prefeitura de Juiz de Fora em 2012, Margarida não abandona a carreira política: a partir de 2013 ela assume a cadeira deixada por Gilmar Alves Machado (que foi eleito prefeito de Uberlândia em 2012) na Câmara dos Deputados em Brasília. Ela assumiu seu mandato dia 3 de Janeiro de 2013.[14]
Como primeira mulher juiz-forana eleita deputada federal, Margarida já iniciou seu mandato exercendo grande destaque: no dia 12 de março de 2013 foi nomeada como Vice-Líder de bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara. Também assumiu as seguintes comissões parlamentares: suplente na Comissão de Educação - CE (05/03/2013), titular na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (05/03/2013), titular na Comissão Especial sobre Fator Previdenciário (26/02/2013), titular na Comissão Especial sobre a Reformulação do Ensino Médio (26/02/2013) e suplente na Comissão Especial sobre o PL 7420/06 - Lei de Responsabilidade Educacional (14/03/2013) e na Comissão Especial sobre o PL 2177/11 - Código Nacional de Ciência e Tecnologia (09/04/2013). Margarida também é membro dos seguintes conselhos: Titular do Centro de Estudos e Debates Estratégicos e suplente do RES 025/01 - Conselho de Ética da Câmara dos Deputados (27/3/2013).[15]
Atuando no campo da participação popular e cidadã, Margarida realizou, em 9 de março de 2013, uma plenária, na qual empossou um conselho de 20 pessoas, sendo propositalmente 10 homens e 10 mulheres, que terão a função de criticar e aconselhar seu mandato.[16]
No dia 10 de dezembro de 2013, a Câmara dos Deputados lança a Frente Parlamentar de Valorização das Universidades Federais, grupo que está, desde sua fundação, sob a presidência de Margarida Salomão.[17]
Reeleita em 2014 como Deputada Federal,[12] Margarida inicia a nova legislatura sendo indicada como suplente na Comissão Especial criada para discutir a PEC 352/2013 e diversos outros projetos sobre reforma política[18]
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Suplentes/Vice | Votos | % | Resultado |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2008 | Municipal de Juiz de Fora | Prefeita | PT | Unidos para Mudar | Ivan Barbosa
(PT) |
137.719 | 48,18 | Não eleita
2º turno[19] |
2010 | Estadual em Minas Gerais | Deputada Federal | Todos juntos por Minas | — | 79.388 | 0,77 | Suplente[20] | |
2012 | Municipal de Juiz de Fora | Prefeita | (PRB/PT/PRTB/PSB/PCdoB/PTdoB) | Maranhas
(PSB) |
122.684 | 42,84 | Não eleita
2º turno[21] | |
2014 | Estadual em Minas Gerais | Deputada Federal | Minas pra Você | — | 78.973 | 0,78 | Eleita[22] | |
2016 | Municipal de Juiz de Fora | Prefeita | Viva Juiz de Fora | Chico Evangelista
(PROS) |
110.059 | 42,13 | Não eleita
2º turno[23] | |
2018 | Estadual em Minas Gerais | Deputada Federal | Juntos com o Povo | — | 89.378 | 0,89 | Eleita[24] | |
2020 | Municipal de Juiz de Fora | Prefeita | Juiz de Fora Vale a Pena | Kennedy Ribeiro
(PV) |
144.529 | 54,98 | Eleita[25]
2º turno |
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