O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13. No Egito, as bagas de mandrágora, com grossura de uma noz, de cor branca ou avermelhada, eram vistas como símbolo de amor, provavelmente por suas características afrodisíacas.[6] Entre os gregos, era chamada de Planta de Circe, a Mágica, que inspirava um temor reverente. Plínio, observava, de acordo com Teofastro: "os que colhem a mandrágora têm o cuidado de não receber vento pela frente. Eles descrevem três círculos em torno dela, com uma espada, depois a tiram da terra voltando as costas para o Sol poente... A raiz dessa planta, triturada com óleo de rosas e vinho, cura as inflamações e as dores dos olhos".[6] Chamavam-na ainda, no século XVIII, de mão da glória e se atribuía a ela devolver em dobro, o que houvesse recebido: dois escudos de ouro em retorno de um escudo, duas medidas de grãos em retorno de uma.[6] Segundo lendasmedievais, as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; e se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria.[4] Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o Sêmen de um homem enforcado.[7]
Apesar do grande interesse demonstrado nessa planta ao longo dos tempos e do uso secular das raízes na medicina tradicional, surpreendentemente poucos trabalhos foram publicados sobre seus componentes químicos. Entre os alcaloides referidos na sua constituição, possivelmente em mais de uma espécie, encontram-se a hiosciamina, hioscina, apoatropina.[8]
Vexes ofereceu a Tracio - Spartacus para alívio da dor, quando ele estava no fosso do inferno, lutando como um cão.
essa planta também foi citada por Shakespeare em Romeu e Julieta, e acredita-se que o remédio que Julieta tomou para fingir estar morta tenha sido extraído dela.
O livro A Mandrágora, de Nicolau Maquiavel, conta histórias de manipulações políticas.
Em Doctor Who, a Mandrágora é referenciada na 14a temporada da série clássica, no episódio The Masque of Mandragora.
Em Harry Potter e a Câmara Secreta, uma versão bruxa da Mandrágora aparece, nessa história, ela grita de verdade quando extraída da terra.
Em O Labirinto do Fauno, a Mandrágora é utilizada para fazer com que as dores de uma gravidez de risco sejam amenizadas.
Em Merlin a seiva das Mandrágoras era usada para causar alucinações.
Mandrágoras aparecem como inimigos em Castlevania: Aria of Sorrow, onde saem da terra e gritam caso o jogador não as mate rapidamente ao entrar na sala.
No jogo Don't Starve, as Mandrágoras aparecem como raros personagens, morrendo se colhidas durante o dia, porém, seguindo o jogador e o ajudando se colhidas durante a noite, até o amanhecer, quando se plantam novamente; No jogo, a Mandrágora morta pode consumida ou cozida, ambos os atos fazem a planta gritar, colocando o jogador e qualquer outro personagem próximo para dormir.
No Jogo Monster Hunter World, Mandragora e um cogumelo raro usado para fazer poções.
No jogo Haunting Ground para Playstation 2 (spin off da série Clock Tower) as mandrágoras também aparecem e utilizam seus gritos para aumentar o pânico da personagem principal. Neste game, tais plantas se apresentam em diversas cores (incluindo branco, vermelho, roxo, amarelo e azul) e são utilizadas durante a resolução de um dos puzzles.
No anime Saint Seiya, existe um espectro de Hades que usa uma surplice (armadura) de Mandrágora.
No anime Kobayashi san Chi no Maid Dragon,[9] existe uma planta mágica usada por Tohru para fazer uma poção do amor.
No tibia (Jogo RPG online), a mandrágora é utilizada para fazer a roupa de um shaman.
Mandragora officinarum
Mandragora autumnalis
M. officinarum, flor
Mandrágora, raízes
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TSILIGIANNI, Ioanna G. et al. A two cases clinical report of mandragora poisoning in primary care in Crete, Greece: two case report. Cases Journal 2009, 2:9331 PDF Março, 2014
JACKSON, Betty P.; BERRY, Michael I. Mandragora, taxonomy and chemistry of the European species in: HAWKES, J.G.; LESTER, R.N.;SKELDING, A.D. (eds). The Biology and. Taxonomy of the Solanaceae, pp. 493-504. London, Academic Press, 1979 PDF, Março, 2014