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Pianista brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Magdalena Maria Yvonne Tagliaferro ORB • GOI • ONLH • OAL, mais conhecida como Magda Tagliaferro (Petrópolis, 19 de janeiro de 1893 — Rio de Janeiro, 9 de setembro de 1986) foi uma pianista franco-brasileira, considerada uma das grandes do século XX.[1]
Magda Tagliaferro | |
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Magda Tagliaferro, em 1955 | |
Nome completo | Magdalena Maria Yvonne Tagliaferro |
Nascimento | 19 de janeiro de 1893 Petrópolis, RJ |
Morte | 9 de setembro de 1986 (93 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileira |
Progenitores | Mãe: Louise Hergenröder Pai: Joseph Paul Tagliaferro |
Ocupação | Pianista |
Prêmios | Ordem de Rio Branco Ordem do Ipiranga Ordem Nacional da Legião de Honra Ordem das Artes e das Letras |
Página oficial | |
www.magdatagliaferro.com.br |
Nasceu na região serrana do Rio de Janeiro onde seus pais, o pianista francês Joseph Paul Tagliaferro e Louise Hergenröder, passavam férias de verão. Seu avô paterno, Giovanni Antonio Onorato Tagliaferro, era italiano. Sua avó paterna, Mélanie Fahys, francesa. Cresceu na cidade de São Paulo, onde seu pai lecionava técnicas de piano[2][3].
Aos treze anos ganhava o Primeiro Prêmio do Conservatório Nacional de Paris. Apresentava regularmente concertos na França e em outros países da Europa, além do Brasil e Estados Unidos. Foi professora em Paris, São Paulo e Rio de Janeiro. Recebeu vários prêmios e condecorações nacionais e internacionais. Em novembro 1928 gravou o primeiro disco. Desenvolveu uma técnica de ensino muito particular e foi criadora do que hoje chamamos de Aula Pública, que visa a educação dos alunos e a formação do público. Em 1940 fundou a Escola Magda Tagliaferro e em 1969 constituiu a Fundação Magda Tagliaferro. Para ela, o homem só poderia ser verdadeiro se, em seu desejo de perfeição, aceitasse e, até mesmo, tirasse partido de sua falibilidade. Seu último aluno bolsista em Paris, o pianista e produtor paulista Fábio Caramuru, vem coordenando uma série de projetos culturais em sua memória, a convite da Fundação Magda Tagliaferro.
Seu nome brilha ao lado de artistas como Arthur Rubinstein, Vladimir Horowitz, Claudio Arrau, Antonieta Rudge, Guiomar Novais e Marguerite Long. A pianista impôs uma nova concepção de sonoridade feminina no teclado. Exímia intérprete, tornou-se uma referência interpretativa. Foi um símbolo da arte de tocar piano, uma personalidade de energia contagiante, um talento exuberante, un "interprete de lenda"[4]. Desde sempre foi reverenciada pela crítica. Desenvolveu uma brilhante carreira artística, sem nunca esquecer da missão pedagógica. Segundo ela, não há gênio no mundo que resista à falta de estudo.
Em 1976, durante um concerto em São Paulo, foi agraciada com a Ordem do Ipiranga, no grau Grande Oficial.
[5] Magda Tagliaferro escreveu um livro de memórias intitulado: "Quase tudo... (Memórias). Escreveu-o em francês e foi traduzido para o português pela pianista e tradutora Maria Lúcia Pinho. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1979.
As seguintes gravações em 78 rpm ou 33 rpm (ou partes de 33 rpm) não foram relançadas em CD:[6]
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