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Madalena de Saboia-Tende (em francês: Madeleine; 1510 – 1586)[1] foi uma nobre e cortesã francesa. Ela foi duquesa de Montmorency como esposa do duque Ana de Montmorency, Marechal e Condestável da França. Também foi dama de companhia das rainhas Catarina de Médici, Maria da Escócia e Isabel da Áustria.
Madalena | |
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Princesa de Saboia Baronesa de Fère e Momberon | |
Arte de 1889 por Edmond Lechevallier-Chevignard presente no Museu Condé, no Castelo de Chantilly, cujo dono era o marido de Madalena. | |
Duquesa de Montmorency | |
Reinado | 10 de janeiro de 1527 – 12 de novembro de 1567 |
Nascimento | 1510 |
Morte | 1586 (76 anos) |
Sepultado em | Igreja Colegiada de Saint-Martin de Montmorency, Val-d'Oise, Reino da França |
Cônjuge | Ana de Montmorency |
Descendência | Leonor, Viscondessa de Turenne Joana, Duquesa de Thouars Francisco, 2.º Duque de Montmorency Catarina, Duquesa de Ventadour Maria, Condessa de Candale Henrique, 3.º Duque de Montmorency Carlos, Duque de Damville Gabriel, Barão de Montbéron Guilherme, Senhor de Thorey Ana Luísa Madalena |
Casa | Saboia-Tende (por nascimento) Montmorency (por casamento) |
Pai | Renato de Saboia |
Mãe | Ana Láscaris |
Religião | Igreja Católica |
Brasão |
Madalena foi a primeira filha e segunda criança nascida de Renato de Saboia, governador de Nice e Provença, e de Ana Láscaris, condessa de Tende e Ventimiglia.
Os seus avós paternos eram Filipe II, Duque de Saboia e sua amante, Liberia Porteneria. Os seus avós maternos eram João Antônio II de Lascaris, Conde de Tende e Ventimiglia e Senhor de Menton, e Isabel d'Anglure.
Ela teve um irmão mais velho, Cláudio, grande senescal da Provença, que foi casado duas vezes, e três irmãos mais novos: Honorato II de Saboia, almirante da França, marido de Joana de Foix, viscondessa de Castillon, Isabel, esposa de Renato de Batarnay, barão de Bouchage, e Margarida, esposa de Antônio de Luxemburgo, conde de Brienne.
Sob a influência da tia paterna, Luísa de Saboia, Duquesa de Nemours, Madalena se casou com Ana de Montmorency, em Saint-Germain-en-Laye. no dia 10 de janeiro de 1527, quando ela tinha por volta de 17 anos, e ele já tinha quase 34. Ana era filho de Guilherme de Montmorency e de Ana Pot. O casal teve doze filhos, cinco meninos e sete meninas. Com a união, Madalena recebeu os títulos de baronesa de Fère e Momberon do rei Francisco I.[2]
Este grande casamento garantiu o poder à Casa de Saboia-Tende, por um lado, e por outro lado, ampliou de forma útil a riqueza e a rede do “império Montmorency”. Ana era uma figura política importante da França, um grande amigo do rei Francisco I, que ocupava os cargos de governador do Languedoc, condestável e marechal da França, duque com mais de 600 feudos, além de general e negociador dos Tratados de Cateau-Cambrésis. A fortuna dele incluía o Castelo de Chantilly e o Castelo d'Écouen.[2]
Madalena, católica rígida e austera, era conhecida pelo seu ódio aos huguenotes. Embora ela não tenha desempenhado um papel político essencial, ela continuou sendo o eixo da maioria das operações familiares de seus irmãos.[2]
A morte do rei Henrique II de França, em 1559, levou a um claro declínio do poder da família Montmorency diante da ascensão ao poder da família Guise, e aos crescentes conflitos entre católicos e pessoas reformadas.[2] Ainda em 1559, ela deixou de servir a agora rainha viúva Catarina de Médici, para servir a nova rainha, Maria da Escócia, esposa de Francisco II e filha de Maria de Guise. No ano seguinte, após a morte precoce do rei, ela voltou a servir Catarina. Em 1560, ela agiu como conciliadora quando o seu marido foi destituído do cargo de grão-mestre (grand maître), em favor dos Guises.[3]
Após a morte do marido em 12 de novembro de 1567, a duquesa viúva se tornou a Primeira dama de honra da rainha Isabel da Áustria,[4] esposa de Carlos IX de França, posição que ocupou de 1570 a 1574.
Madalena faleceu em 1586, com cerca 76 de anos de idade, e foi enterrada na Igreja Colegiada de Saint-Martin de Montmorency, na comuna de Montmorency, ao lado do marido.[5] As esculturas reclinadas que formam parte dos túmulos foram feitas entre 1582 e 1589 por Barthélemy Prieur. Durante a Revolução Francesa, o arqueólogo Alexandre Lenoir mandou desmontar as esculturas do mausoléu para transferi-las para o Museu dos Monumentos Franceses, em Paris. Hoje as jacentes encontram-se no Museu do Louvre.[6]
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