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MMA - Meu Melhor Amigo é um filme de drama brasileiro de 2025, dirigido por José Alvarenga Júnior e estrelado por Marcos Mion, Antônio Fagundes e Guilherme Tavares. O roteiro é assinado por Paulo Cursino e o próprio Marcos Mion e conta com produção da Formata em parceria com a Star Original Productions e da Globo Filmes.[1][2]
MMA - Meu Melhor Amigo | |
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Cartaz de divulgação do filme. | |
Brasil 2025 • cor • 120 min | |
Gênero | drama |
Direção | José Alvarenga Jr. |
Roteiro | Marcos Mion Paulo Cursino |
Elenco |
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Companhia(s) produtora(s) | Formata Star Original Productions |
Distribuição | Globo Filmes |
Lançamento | 16 de janeiro de 2025 |
Idioma | português |
A trama retrata a história de um renomado campeão de MMA que se vê no fim de sua carreira após sofrer uma lesão e que se vê perdido com o diagnóstico de autismo do filho de oito anos, tendo que lutar para entender seu filho e um retorno triunfal de sua carreira, abordando temas como conexão familiar.[3][4] O filme conta ainda com as atuações de Andreia Horta, Augusto Madeira, Vanessa Giácomo, Welder Rodrigues e Lucio Mauro Filho no demais papéis coadjuvantes.[5]
O filme foi lançado nos cinemas do Brasil em 16 de janeiro de 2025 e teve uma recepção morna entre a crítica especializada, sendo considerado uma "ótima ferramenta para o debate da inclusão social" e um filme didático e atencioso que vem para conscientizar em relação ao autismo.[6][7]
Max (Marcos Mion), um renomado campeão de MMA, se vê à beira do fim de sua carreira após sofrer uma grave lesão no ombro, que o impede de lutar e o força a repensar seu futuro. Em meio a esse período turbulento, ele descobre que é pai de um menino autista de 8 anos, revelação que inaugura um novo e desafiador capítulo em sua vida. Agora, Max precisa enfrentar duas batalhas intensas: a de compreender e conquistar o afeto de seu filho, e a de se preparar para a última e decisiva luta de sua carreira, uma chance final de um retorno triunfante. Em uma jornada repleta de redenção e autoconhecimento, ele se vê desafiado a vencer tanto dentro do ringue quanto na intimidade da paternidade, onde cada passo é crucial para a reconstrução de seu destino e para a descoberta do verdadeiro significado de ser um pai e um guerreiro.[8][9]
O longa se inspira fortemente na vida de Marcos Mion e na relação com seu filho mais velho, Romeo. Diversos elementos do cotidiano e momentos marcantes da própria trajetória de Mion foram transpostos para o roteiro, como a lembrança de sua infância, quando, ao perceber que Romeo não gostava de abraços, ele discretamente procurava sentir o toque e o cheirinho da cabeça do filho enquanto este dormia. Essa cena íntima e comovente se reflete na relação entre os personagens Max e Bruno no filme.[2]
Em parceria com o diretor José Alvarenga, Mion trabalhou para que o personagem Max deixasse de ser apenas uma extensão de sua própria imagem, transformando-o em uma figura autêntica. O combinado entre eles era o de refazer cenas e diálogos até que a verdade do personagem transparecesse, afastando a associação direta com o “Mionzera” do Caldeirão.[2] Inicialmente, Max foi concebido como um atual campeão de MMA, mas com o tempo a narrativa foi ajustada: o personagem se tornou um ex-campeão que está afastado dos ringues há cinco anos, refletindo a realidade de Mion, agora aos 44 anos, com uma barba grisalha que reforça a passagem do tempo.[2]
Outro elemento importante na construção do personagem foi a lesão no ombro, incluída de forma a remeter às próprias limitações de Mion, que o impedem de executar todos os movimentos típicos de um lutador.[2] O ombro instável, que limita os golpes, tornou-se uma característica definidora de Max e um ponto central do roteiro. Assim, MMA Meu Melhor Amigo se estabelece não apenas como uma narrativa esportiva, mas também como uma reflexão profunda sobre as relações familiares, a busca por autenticidade e a superação pessoal.[2]
Sua estreia no Festival do Rio ocorreu em 11 de outubro de 2024 e foi lançado nos cinemas do Brasil foi em 16 de janeiro de 2025.[10][5]
Em sua crítica no CinePOP, Janda Montenegro avaliou com uma nota 3.5/5 dizendo que é uma "ótima ferramenta para o debate da inclusão social."[6] Na Rolling Stone (Brasil), Camila Gomes avaliou como "didático e afetuoso (...) conscientiza sobre autismo."[7]
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