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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Lucas Bello Redecker (Novo Hamburgo, 26 de maio de 1981) é um político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Filho do ex-deputado federal Júlio Redecker, atualmente exerce seu primeiro mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul.[1] Até abril de 2021, Lucas apresentou alinhamento de 90% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[2]
Lucas Redecker | |
---|---|
Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até a atualidade |
Legislatura | 56ª (2019 - 2023) |
Secretário de Minas e Energia do Rio Grande do Sul | |
Período | 1º de janeiro de 2015 até 1º de janeiro de 2017 |
Governador | José Ivo Sartori |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Sucessor(a) | Arthur Lemos |
Deputado Estadual pelo Rio Grande do Sul | |
Período | 1°- 1° de fevereiro de 2011 até 1° de janeiro de 2015 2°- 1° de janeiro de 2017 até1° de fevereiro de 2019 |
Legislaturas | 53ª (2011 - 2015) 54ª (2015 - 2019) |
2° Vice-presidente do PSDB-RS | |
Período | 29 de outubro de 2023 até a atualidade |
Presidente | Paula Mascarenhas |
Dados pessoais | |
Nome completo | Lucas Bello Redecker |
Nascimento | 26 de maio de 1981 (43 anos) Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul |
Nacionalidade | Brasileira |
Progenitores | Mãe: Salete Bello Redecker Pai: Júlio Redecker |
Cônjuge | Manuela Redecker |
Partido | PP (1997-2003) PSDB (2003-atualidade) |
Website | lucasredecker |
Descendente de alemães,[3] Lucas Redecker nasceu no dia 26 de maio de 1981 em Novo Hamburgo, filho primogênito do político Júlio Redecker, e da pedagoga Salete Bello Redecker.[4] Começou sua militância política no Partido Progressista Brasileiro (PPB), se tornado presidente da Juventude Progressista Gaúcha, porém saiu do partido após o pai se juntar no Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) por discordâncias na integração da base do Governo Lula. Em 2004 candidatou a prefeito de Novo Hamburgo pelo PSDB, obtendo 9% dos votos na eleição.[5] Possui graduações incompletas em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e medicina veterinária pela Universidade Luterana do Brasil.[1]
Em 2007, Júlio Redecker morreu em um acidente de avião, nesse mesmo ano, ele foi eleito como presidente da Juventude Tucana do Rio Grande do Sul.[6] Em 2008, ele buscou ser eleito vice-prefeito na chapa de Jair Foscarini, na época prefeito de Novo Hamburgo, perdendo para o petista Tarcisio Zimmermann.[5] É casado com Manuela Redecker e tem um filho, João Lucas, nascido em 2017.[7]
Na eleição estadual de 2010, foi eleito deputado estadual como quinto candidato mais votado em todo o estado, sendo o mais votado entre os candidatos do PSDB gaúcho.[8] Redecker, seguindo seu partido, integrou oposição ao governo petista de Tarso Genro, articulando a instauração CPI da Energia Elétrica, que visava fiscalizar o abastecimento de energia elétrica no estado, servindo como presidente da comissão após ser instalada.[9] Também chegou a liderar a bancada do PSDB na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul e foi membro titular das comissões e Economia e de Constituição e Justiça.[10]
Na legislatura subsequente, Lucas passou os primeiros dois anos licenciado para comandar a Secretaria de Minas e Energia do governo de José Ivo Sartori (PMDB).[11] Como secretário estadual, buscou incentivar investimentos em energias renováveis, como a energia solar e a eólica.[12][13] Em dezembro de 2016, Lucas Redecker anunciou sua intenção de retornar à Assembleia Legislativa, entregando o cargo ao secretário-adjunto da pasta, o também tucano Artur Lemos.[14][15]
Como deputado estadual, foi contra realizar o plebiscito da privatização de determinada estatais junto as eleições por julgar que era inapropriado tratar dessas questões com consulta popular casada às eleições gerais, mas ressaltando que era a favor das privatizações.[16] Lucas foi favorável à adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF). Esteve licenciado durante as votações sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual, a extinção de fundações e o aumento do ICMS.[17]
Na transição para o governo de Eduardo Leite, foi selecionado como chefe da equipe de transição de governo, articulando a prorrogação das alíquotas majoradas do ICMS e aprovação da PEC para permitir privatizações sem plebiscitos.[7]
Na eleição estadual de 2018, Lucas se elegeu deputado federal. Em seu mandato na câmara, Lucas cronologicamente votou a favor da MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[18] a favor de criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[19] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[19] a favor da MP da Liberdade Econômica;[19] contra Alteração no Fundo Eleitoral;[19] contra aumento do Fundo Partidário;[20] a favor de cobrança de bagagem por companhias aéreas;[19] contra incluir políticas LGBTs na pasta de Direitos Humanos;[21] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[19] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[19] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[19] contra redução do Fundo Eleitoral;[19] a favor da suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção;[19] a favor de ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19;[19] a favor do Contrato Verde e Amarelo;[19] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[22] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[19] a favor do congelamento do salário dos servidores;[19] a favor da anistia da dívida das igrejas;[23] a favor da convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[19] duas vezes a favor de destinar verbas do novo FUNDEB para escolas ligadas às igrejas;[24][25] a favor da autonomia do Banco Central;[19] contra a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[19] contra a validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[26] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[19] a favor que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS;[19] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[27] a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades[19] e a favor da privatização da Eletrobras.[28]
Em 2021, apareceu na lista de 30 parlamentares apurada pelo jornal O Estado de S. Paulo que veio a rastrear os políticos que destinaram verbas públicas para compras de tratores e máquinas agrícolas em transações sob suspeita de superfaturamento, esse procedimento foi feito cruzando dados de uma planilha interna do Ministério do Desenvolvimento Regional e um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), além de Redecker, outros três deputados gaúchos figuram na lista, são eles: Giovani Cherini, Marlon Santos e Maurício Dziedricki.[29]
Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Suplentes | Votos | Resultado[5] |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2004 | Municipal de Novo Hamburgo | Prefeito | PSDB | sem coligação | sem dados | 13.485 (9,74%) | Não eleito (4º lugar) |
2008 | Municipal de Novo Hamburgo | Vice-prefeito | PSDB | PSDB / PMDB / PMN / DEM / PV / PTdoB / PSB / PP / PHS | vice na chapa de Jair Foscarini (PMDB) | 57.921 (42,19%) | Não eleito (2º lugar) |
2010 | Estadual no Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PSDB | PSDB / PRB / PSL / PSC / PPS / PHS / PTdoB | Elisabete Felice (PSDB), Jorge Drumm (PSDB) |
69.043 (1,22%) | Eleito (5ª pessoa mais votada, 1ª na coligação) |
2014 | Estadual no Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | PSDB | PSDB / SD / PRB | Zilá Breitenbach (PSDB), Sanchotene Felice (PSDB) |
96.561 (1,73%) | Reeleito (2ª pessoa mais votada, 1ª na coligação) |
2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | PSDB | PSDB / PTB / PP / PRB / REDE | Ronaldo Santini (PTB), Ronaldo Nogueira (PTB) |
114.346 (2,08%) | Eleito (7ª pessoa mais votada, 1ª na coligação) |
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