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2010 documentário filme Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Lixo Extraordinário é um documentário anglo-brasileiro, lançado em 2010.
Lixo Extraordinário | |
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Waste Land (em inglês) | |
Reino Unido/ Brasil 2010 • cor • 99 min | |
Género | documentário |
Direção | Lucy Walker João Jardim Karen Harley |
Produção | Angus Aynsley Hank Levine |
Coprodução | Peter Martin |
Elenco | Vik Muniz |
Música | Moby |
Cinematografia | Ernesto Herrmann Dudu Miranda Heloísa Passos |
Edição | Pedro Kos |
Companhia(s) produtora(s) | Almega Projects O2 Filmes |
Distribuição | Downtown Filmes |
Lançamento | 24 de janeiro de 2010 |
Idioma | inglês português |
O documentário relata o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz com catadores de material reciclável em um dos maiores aterros controlados do mundo, localizado no Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias. O aterro também foi o cenário de um outro documentário brasileiro, também premiado: Estamira (2004), de Marcos Prado.
Lixo Extraordinário mostra a produção de obras de arte com material coletado no aterro do Jardim Gramacho.[1] Ao longo da produção dessas obras, entre 2007 e 2008, transformações se produzem na vida e nas visões de mundo dos sete catadores participantes do projeto - entre eles, Tião Santos, presidente da Associação dos Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho.[2][3][4]
A maior parte dos diálogos acontece em inglês, exceto as cenas com os moradores do Jardim Gramacho.[2]
O produtor inglês Angus Aynsley foi o idealizador do projeto, que inicialmente seria um documentário sobre a vida de Vik Muniz.[5] A empresa O2 Filmes, de Fernando Meirelles, foi a co-produtora.[5] A diretora Lucy Walker dirigiu o início do filme, mas desligou-se da produção para participar de outro filme, Countdown to Zero.[6] Foi substituída por João Jardim, que dirigiu por seis meses, porém também deixou o projeto.[6] Karen Harley, que era a montadora, assumiu a direção.[6] Entretanto, Lucy Walker ainda faria a montagem final.[6] O filme estreou no Festival de Sundance em 24 de janeiro de 2010.[7]
No agregador de críticas dos Estados Unidos, o Rotten Tomatoes, na pontuação onde a equipe do site categoriza as opiniões da grande mídia e da mídia independente apenas como positivas ou negativas, o filme tem um índice de aprovação de 100% calculado com base em 71 comentários dos críticos. Por comparação, com as mesmas opiniões sendo calculadas usando uma média aritmética ponderada, a nota alcançada é 8,1/10 que é seguida do consenso dizendo que, "começa com uma premissa ecológica, mas rapidamente se transforma em um retrato edificante do poder da arte e da dignidade do espírito humano."[8]
Em outro agregador de críticas também dos Estados Unidos, o Metacritic, que calcula as notas das opiniões usando somente uma média aritmética ponderada de determinados veículos de comunicação em maior parte da grande mídia, o filme tem uma pontuação de 78 entre 100, alcançada com base em 20 avaliações da imprensa anexadas no site, com a indicação de "revisões geralmente favoráveis".[9]
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