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Lista de povos germânicos
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Esta lista de povos germânicos inclui os nomes de populações que falavam línguas germânicas ou, os assim considerados, segundo as fontes históricas, dialetos germânicos (hoje extintos) no período que vai do I milênio a.C. até o início do II milênio d.C.. Eles não representam necessariamente os contemporâneos alemães, mas resguardam em suas distintas origens, línguas e costumes, uma ancestralidade comum. Alguns desdes povos cumprem rigorosamente o conceito de tribo, outros ajustavam-se nas chamadas confederações como também nos federados ou era apenas o resultado da união natural ou militar de pequenas tribos. Alguns desdes, inclusive, poderá ser identificado como falando em um dialeto diferente do germânico, mas foram classificados pelas fontes históricas como pertencentes aos traços e cultura germânicos. Alguns eram, sem dúvida, de uma cultura mista, a qual podem ter assimilado de outra(s) cultura(s) germânica(s).


No século I, foram registradas por Júlio César, Tácito e por outros escritores a um só tempo uma classificação e uma divisão dos povos germanos, segundo seu idioma, em diferentes grupos tribais, em suas correspondentes regiões:
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A
- Ahelmil
- Alamanos
- Alanos
- Amalausos
- Ampsivários
- Anglos
- Anglo-saxões
- Angrivários
- Asdingos
- Atrébates
- Atuátucos
- Augandzos
- Avarpos
- Eragnarícios
- Ahelmil
- Alamanos
- Alanos
- Amalausos
- Ambrões (possivelmente celtas)
- Anglos
- Anglo-saxões
- Angrivários
- Asdingos
- Atrébates
- Atuátucos
- Augandzos
- Avarpos
- Aviões
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B
- Bemos
- Bétasos
- Banóquemas
- Bastarnas
- Batavos
- Bateinos
- Bávaros
- Bérgios
- Brísgavos
- Brondingos
- Brúcteros
- Bucinobantes
- Burgúndios
- Búrios
C
D
- Dântulos
- Danos
- Dauciões
- Dídunos
- Dulgúbnios
E
F
G
- Gambrívios
- Gépidas
- Godos
- Godos da Crimeia
- Gautas
- Grânios
- Grutungos
H
- Hallin
- Hários
- Harudes
- Helísios
- Helvêconas
- Hérulos
- Hermiões
- Hermúnduros
- Hileviões
I
- Ingriões
- Ingevões (no Mar do Norte germânico)[nota 1]
- Intuergos
- Istevões
J
L
M
- Manimos
- Marcomanos
- Marsos
- Mársacos
- Marsígnos
- Marvingos
- Matíacos
- Mixos
- Morinos
- Mugilões
N
- Naarvalos
- Nariscos (ou Varistos)
- Nêmetes
- Nertereanos
- Nérvios (possivelmente não germânicos)
- Njars
- Normandos
- Nuitões
O
- Ostrogodos
- Otingis
P
Q
R
S
- Sabalingos
- Salianos/Sálios
- Saxões
- Saxões da Transilvânia
- Segnos
- Sêmnones
- Síbinos
- Sicambros (ou Sugambros)
- Sídinos
- Sigulões
- Silingos
- Sitões
- Suarinos ou Suardões
- Suevos
- Suíones, sueões, suiões, suécidos ou sueãs
- Súnicos
T
U
V
Z
- Zumos
Fundadores míticos
Resumir
Perspectiva
Diversos autores, relativamente aos nomes étnicos de povos germânicos especulam sobre sua origem e assim foi desde os primeiros escritores, que se dedicaram ao assunto, já desde o Renascimento. Uma abordagem cultural atravessando todo o milênio, mais do que um de especulação histórica, tratou de atribuir uma ancestralidade homônima ou tentou reconstruir todo este perfil histórico filológico a partir, por exemplo, dos nomes das pessoas. Veja, por exemplo, Hellen foi o fundador dos helenos, e por aí vai.
Apesar de alguns iluministas historiadores continuarem a repetir essas histórias antigas, como se uma verdade fosse, hoje elas são reconhecidos como manifestamente mitológica. Havia, por exemplo, um Frank, Francus ou Frâncio, ancestral dos francos; Meroveu ou Merovech , ancestral dos Merovíngios. A convergência de dados da história, linguística e arqueologia chegaram a esta conclusão inevitável. A lista dos fundadores míticos destes povos germânicos segue, deste modo:
- Angul — Anglos (Os Reis da Mércia, de acordo com a Crônica Anglo-saxã (the Anglo-Saxon Chronicle), outras dinastias anglo-saxãs foram derivadas de outros descendentes de Woden)
- Armínio (Irmin) — Hermiões
- Burgundo — Burgúndios (Historia Brittonum)
- Dan — Danos (Chronicon Lethrense)
- Francio — Francos (Liber Historiae Francorum)
- Nór — Noruegueses (Chronicon Lethrense)
- Godo — Godos/Gotas/Gutes
- Ingve — Inglingos, Ingevões
- Manos — Manni, ou "men", nome ou fragmento que posteriormente denominou-se Alamanos (Germânia)
- Seaxnēat — Saxões
- Aurvandil — Vândalos
Códigos civis e de Leis germânicas
Resumir
Perspectiva
Sabido é que o Sistema romano-germânico, como o sistema jurídico mais disseminado no mundo, teve a sua base no direito romano, mas igualmente teve a sua origem, no remontar dos tempos, nos primeiros prenúncios da concessão de direitos civis, promulgados ou não, concedidos pelos reis "bárbaros".Exemplo disso, já um pouco mais tarde, foi a impetração do Direito visigótico, do Breviário de Alarico, do Código de Eurico e do Código Visigótico, em suas 324 leis, promulgados pelos reis Leovigildo, Recaredo, Quindasvinto, Recesvinto e, posteriormente, arrematado por Afonso X, o Sábio.
Exemplo disso é o Édito de Teodorico, o qual composto de um prefácio, 155 capítulos e uma conclusão, e que conclui sobre a demanda e resolução de questões entre reis germânicos e o Império Romano, teve as suas disposições legais inspiradas principalmente no Direito Romano, extraídas do Código Gregoriano, do Código Hermogeniano e do Código de Teodósio. A sua autoria é disputada por Teodorico, o Grande,[4] pelo rei Visigodo, Teodorico II e, finalmente por Odoacro.[5][6]
Assim o código conhecido como o Direito Germânico, ou Leges Barbarorum, diferentemente da Common law, ao ser concebido como um conjunto ou todo, demonstra ser, por motivos diversos, o resultado das concessões feitas pelos soberanos germânicos ao longo dos tempos.
Legislação | Circunscrito aos | Data da legislação |
"Leges Visiogothorum" | Visigodos | Séculos V a VII |
"Lex Romana Burgundionum", "Lex Burgundionum" | Burgúndios | 483-532 |
"Edictum Theoderici" | Ostrogodos | 520 |
"Leges Langobardorium" | Lombardos | 643-866, remodelação do antigo "Édito de Rotário" de 643 |
"Pactus Legis Salicae", "Lex Salica" | Francos sálios | Entre os séculos VI e IX, remodelação das antigas leis de Clóvis, de 500 |
"Lex Ribuaria" | Francos ripuários | Em 623-639, por Dagoberto I |
"Pactus Legis Alamannorum", "Lex Alamannorum" | Alamanos | No século VII |
"Lex Biauvariorum", "Lex Baiwariorum" | Bávaros | 740-748 |
"Lex Francorum Chamavorum" | Camavos | No século IX, por Carlos Magno |
"Lex Saxonum" | Saxões | Em 803, por Carlos Magno |
"Lex Thuringorum" | Turíngios | No século IX, por Carlos Magno |
"Lex Frisionum" | Frísios | Em 785, por Carlos Magno |
Ver também
- Tribos germânicas ocidentais
- Tribos germânicas orientais
- Saga de Hervör
- Saga dos Volsungos
- Canção dos Nibelungos
- Mitologia nórdica
- Saga dos Volsungos
- Saga dos Inglingos, escrito do século XIII, descrita pelo historiador Snorri Sturluson
- Saga dos Volsungos
Notas
- Tácito classifica aos Ingevões que viviam próximos ao oceano como uma das três tribos descendentes dos três filhos de Manos, filho de Tuisto, progenitor de todos os povos germânicos. Os outros dois seriam os Hermiões e os Istevões. De acordo com Rafael von Uslar, esta triple subdivisão das tribos germânicas ocidentais se corresponde com evidência arqueológicas da Antiguidade Tardia.
Referências
- Nansen, Fridtjof; Chater, Arthur G. (1911). In northern mists; Arctic exploration in early times. New York: Frederick A. Stokes Co. p. 132
- Tático; Anthony Richard Birley (1999). Agricola and Germany. Oxford [u.a.]: Oxford University Press. p. 130
- Varnos, segundo Procópio de Cesareia, Varinos, segundo Tácito, Varinas, segundo Plínio, o Velho e também Vernes, Verne e Varnos (a Lei dos Turíngios)
- cuja origem italiana do código parece oferecer suporte no instado pelo capítulo 111, onde disposições específicas sobre Roma estão presentes.
- Escudero, José Antonio, Curso de Historia del Derecho, Fuentes e Instituciones Político-administrativas, ed. Solana e Hijos, Madrid, 2003, ISBN 84-398-4903-6.
- Moorhead, John, Teodorico na Itália, Oxford: Clarendon, 1992, pp 75-77, ISBN 0-19-814781-3.(em castelhano)
Bibliografia
Ligações externas
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