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fotógrafa, musicista e ativista estadunidense (1941-1998) Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Linda McCartney (Nova Iorque, 24 de setembro de 1941 — Tucson. 17 de abril de 1998), batizada com o nome de Linda Louise Eastman, foi uma fotógrafa dos Estados Unidos, da editora Rolling Stone Magazine, musicista e ativista dedicada a divulgar abusos contra os animais. Tornou-se famosa mundialmente ao casar-se com Paul McCartney em 12 de março de 1969.
Linda McCartney | |
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Linda em 1976. | |
Nascimento | 24 de setembro de 1941 Nova Iorque, NY, EUA |
Morte | 17 de abril de 1998 (56 anos) Tucson, Arizona, EUA |
Parentesco | 3, incluindo Stella McCartney, James McCartney |
Cônjuge | Paul McCartney (1969 - 1998) |
Ocupação | fotógrafa |
Filha de um bem sucedido advogado, Lee Eastman, e de Louise Linder (dona da fortuna das lojas Linder), Linda cresceu na cidade de Scarsdale (estado de Nova Iorque) e se tornou uma grande fotógrafa. Formou-se em Artes na Universidade do Arizona, e foi durante estes anos que se apaixonou por fotografia. Mas, foi só depois que ela retornou a Nova Iorque que começou a demonstrar o seu talento com as câmeras.
Começou sua carreira de fotógrafa na editora Town and Country magazine, e foi quando fotografava a banda The Rolling Stones num iate que percebeu que este segmento de seu trabalho estaria em grande demanda.
Tornou-se fotógrafa profissional em meados dos anos 1960[1] e imortalizou-se fotografando ícones do rock como The Who, Jimi Hendrix, The Doors, Traffic, Simon and Garfunkel, Bob Dylan, Aretha Franklin, Otis Redding e, subsequentemente, The Beatles, quando então acabou conhecendo seu futuro marido, Paul McCartney.
Quando trabalhou com a editora da Rolling Stone, Linda produziu um trabalho de alta qualidade que continua sendo publicado internacionalmente. Linda foi a primeira fotógrafa a assinar uma foto na capa da revista (retratando Eric Clapton).[1] Depois de alguns anos, quando saiu na capa da Rolling Stone com Paul McCartney, tornou-se a única pessoa a ter fotografado uma capa e também sido fotografada para a capa da revista.[1]
Seu trabalho já foi exposto em dezenas de galerias de arte, da América do Sul à Austrália, incluindo o Victoria and Albert Museum em Londres, o Centro Internacional de Fotografia em Nova York e a Galeria Nacional de Retratos, em Londres. Foi reconhecida nos Estados Unidos como a melhor fotógrafa mulher nos anos de 1967 e 1968.[2] Também publicou cinco livros de fotografias suas.
Em 2011, a editora Taschen, homenageando Linda, publicou uma seleção de fotos suas na Life in photographs.[3]
Linda trabalhou produtivamente como fotógrafa até 1998, quando morreu devido ao câncer de mama.[1]
O sucesso de Linda na música foi - no conjunto total de seu trabalho - por conta de seu marido, o ex-Beatle Paul McCartney. Linda nunca foi uma intérprete, ou compositora, antes de conhecer Paul, mas mesmo assim ela cativou o público mundialmente também com sua constante presença no teclado durante as apresentações ao vivo e com seus doces acompanhamentos vocais junto a Paul. Nota-se em particular, canções de grande sucesso como "Another Day", em que Paul toca todos os instrumentos e Linda preenche a melodia suavemente junto ao marido com vocais de fundo. Este preenchimento vocal ("duuuhs") é quase que uma marca registrada de Paul, que se destacou mais ainda durante os anos que lançava seus discos da carreira solo, ou com o grupo Wings em que, talvez por falta de seus originais ex-parceiros de rock ou por uma grande conveniência, usava constantemente sua esposa nas gravações. A combinação nova funcionou e juntos se tornaram os músicos pop mais ricos da história da música.
Os sucessos musicais de gravações feitas juntos foram em grande parte número um na Inglaterra e nos Estados Unidos:
O sucesso junto ao marido lhe abriu as portas e Linda gravou seu próprio projeto que inclui faixa que ela compôs e canta o vocal principal. A canção principal de sua autoria, "Seaside Woman" (1977) foi remixada para um filme curto homônimo, premiado no Festival de Cannes em 1980. A única coletânea de suas canções com lançamento póstumo chama-se Wide Prairie (1998), com canções interpretadas por vários artistas. Outras canções que ela canta o solo principal incluem:
e, em "I Am Your Singer", do álbum Wild Life (1972), Linda canta os vocais com Paul revezando com ele os versos solo.
Linda se manifestava frequentemente contra o abuso aos animais, e era uma ambientalista, trabalhando com organizações como a PETA, Lynx e Friends of the Earth. Com esta atitude em mente ela comercializou vários pratos vegetarianos pré-preparados para o seu segmento no mercado com sua própria marca registrada e ficou milionária por conta própria, mesmo se não estivesse casada com o baixista dos beatles. Linda também publicou um livro de receitas vegetarianas que é bem popular com sua geração de fãs, comercializado nos anos da década de 1990 ("Linda McCartney’s Home Cooking" em português, "Comida Caseira da Linda McCartney").
Paul adotou legalmente, de um casamento anterior de Linda com o geólogo John Melvin See Jr. (1937-2000), a filha (Heather McCartney): (Agora, sobrenome de casada, Potter; nasceu: 1963) e, juntos Linda e Paul tiveram: Mary (fotógrafa; nasceu: 1969); Stella McCartney (destacada Designer de roupas; nasceu: 1971); e James Louis McCartney (músico; nasceu: 1977).
Linda faleceu de câncer em Tucson, Arizona, e foi cremada no mesmo local, suas cinzas foram levadas para a Inglaterra e espalhadas na Fazenda de McCartney em Sussex na Inglaterra.[1] Paul tem agora vários netos.
1980 Festival de Cannes, Palme d'Or, Short Film de Oscar Grillo (canção de Linda McCartney): "Seaside Woman".
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