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Liga da Justiça/Vingadores (edições # 2 e # 4 intituladas Vingadores/Liga da Justiça) é uma história em quadrinhos em formato de minissérie sendo o primeiro crossover das editoras DC Comics e Marvel Comics no Século XXI (setembro de 2003/maio de 2004). Escrita por Kurt Busiek e com arte de George Pérez, a série apresenta os mais famosos super-heróis de cada editora: a Liga da Justiça e Os Vingadores, respectivamente.
JLA/Avengers | |
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Editora(s) | DC Comics Marvel Comics Panini Comics |
Formato de publicação | formato americano |
Edições | JLA/Avengers #1, 3 (Setembro e Dezembro 2003) Avengers/JLA #2, 4 (Outubro 2003 e Maio 2004) |
Gênero | super-heróis/crossover |
Argumento | Kurt Busiek |
Arte | George Pérez |
Personagens principais | Liga da Justiça/Vingadores |
ISBN | ISBN 9781401219574 |
Em 1979 DC Comics e Marvel Comics concordaram em publicar uma história envolvendo as suas equipes mais poderosas, a ser escrita por Gerry Conway e desenhada por George Pérez. A trama previa uma viagem temporal envolvendo Kang e o Senhor do Tempo. A realização da obra ficou a cargo do editor Roy Thomas a partir das idéias de Conway[1] e assim os trabalhos começaram em 1981 (havia 21 páginas prontas em meados de 1983) com publicação prevista para maio de 1983,[2] mas disputas editoriais trazidas por Jim Shooter, editor-chefe da Marvel, impediram a conclusão da história.[3][4] O fracasso do projeto LJA/Vingadores também impediu a sequência da aventura envolvendo Os Fabulosos X-Men e Os Novos Titãs.[4]
As duas editoras chegaram a um acordo em 2002 com uma história a ser escrita por Kurt Busiek e desenhada por George Pérez. Em um painel na WonderCon de 2000, Busiek (roteirista do título dos Vingadores, na época) e Mark Waid (roteirista da Liga da Justiça) afirmaram ter chegado a um acordo para começar a "passagem" dentro das edições regulares dos respectivos títulos, mas as empresas não haviam estabelecido ainda um assentimento empresarial.
Quando a série foi aprovada, no entanto, Mark Waid estava indisponível devido a um contrato de exclusividade com a CrossGen e assim Busiek tornou-se o único autor do projeto.[5] A série foi reimpressa pela DC Comics em 2005 em duas edições em capa dura, (que incluiu, pela primeira vez, o original feito a lápis por Pérez em 1983) material depois relançado em novembro de 2008.
Krona, um renegado oano com poderes entrópicos, viaja por diferentes universos com o fito de descobrir o segredo por trás da criação e para atingir esse objetivo não hesita em destruir os locais por onde passa quando julga que as respostas são inadequadas ou mesmo inexistem. Quando sua busca o leva ao Universo Marvel ele é interceptado pelo Grão-Mestre que lhe propõe um jogo: se vencer, Krona será levado à presença de Galactus, único ser daquela realidade capaz de oferecer-lhe as respostas que procurava, mas se perdesse deveria poupar a realidade do Grão-Mestre. Aceito o desafio os jogadores estabeleceram que Os Vingadores lutariam por Krona enquanto os interesses do Grão-Mestre seriam defendidos pela Liga da Justiça.
Tão logo foi estabelecida a porfia o Grão-Mestre rumou para o Universo DC a fim de alertar os justiceiros sobre os perigos que seu mundo corria e a eles confiou a captura de seis itens de poder (a Lança do Destino, o Livro da Eternidade, o Globo de Rá, a Máscara Medusa, a Roda, o Sino e a Ânfora pertencentes aos três demônios irmãos e a Bateria Energética de Kyle Rayner). Quanto aos Vingadores igual missão foi repassada por Metron (Eles deveriam encontrar o Nulificador Total, o Olho Maligno, o Bastão de Watoomb, a Caixa dos Invernos Antigos, o Cubo Cósmico e as Joias do Infinito) sob pena de destruição de seu universo em caso de fracasso.
A Liga viaja para o Universo Marvel e os heróis repudiam as situações que ao seu modo demonstram a ineficácia dos Vingadores (o Hulk à solta, a destruição de Genosha, a tirania do Doutor Destino na Latvéria, etc), enquanto o Capitão América, vendo o status quo do Universo DC, externa a convicção de que a Liga é um grupo totalitário que exige a adoração do cidadão ao invés de protegê-lo. Quando as duas equipes se encontram em Metropolis, o sentimento amargo de seus líderes desencadeia um confronto.
A batalha termina abruptamente quando a Feiticeira Escarlate descobre que a magia do caos sob seu controle é mais forte no Universo DC. A caçada aos itens de poder tem início com os membros da Liga e dos Vingadores viajando entre os dois universos e lutando entre si para reaver os artefatos em locais icônicos de cada universo:
Uma batalha final pelo Cubo Cósmico, entre praticamente todos os membros das duas equipes, ocorre na Terra Selvagem da Marvel. Os Vingadores mantém a vantagem até Batman, que já havia formado uma trégua com o Capitão América, recupera o cubo com a ajuda do vingador. O Grão-Mestre chega e anuncia a Liga da Justiça como vencedora e pede para deixar Krona seu universo. Krona recusando-se a não encontrar Galactus, ataca o Grão-Mestre tentando extrair-lhe a verdade. O Grão-Mestre usa sua força restante para utilizar o poder dos artefatos, e mescla os dois universos.
Como resultado, a realidade é alterada de tal forma que a Liga da Justiça e Vingadores são equipes aliadas desde a origem de ambas. Todavia Superman e Capitão América, fortemente sintonizados com seus respectivos universos, sentem que algo não está certo, ademais a incompatibilidade entre os universos começa a destruí-los. Os principais membros de cada equipe (Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Lanterna Verde (Hal Jordan), o Flash (Barry Allen), Aquaman e o Caçador de Marte da Liga, e Capitão América, Thor, Homem de Ferro, Vespa, Gigante, Visão e Feiticeira Escarlate dos Vingadores) unem forças para evitar a crise. O Vingador Fantasma os leva a um moribundo Grão-Mestre que explica a situação: Krona deseja mesclar os universos e a seguir destruí-los.
O Grão-Mestre pede que os heróis detenham Krona e restaurarem a ordem. Os heróis, cujas memórias foram alteradas pela fusão dos universos, procuram saber como era o mundo antes deste incidente. O Grão-Mestre mostra-lhes vários eventos que tiveram lugar em seus universos, e cada membro da equipe testemunhas as tragédias que lhes tinham acontecido: a morte de heróis como Superman, Lanterna e Flash; perda de entes queridos dos heróis (Odin, Jason Todd, Hipólita, os filhos da Feiticeira Escarlate), os problemas conjugais do casal Pym; a perda de mão de Aquaman; a derrocada do Homem de Ferro rumo ao alcoolismo, Vários heróis tencionam deixar os universos como estão para evitar as tragédias aconteçam, mas Hal Jordan inspira todos a trabalhar pelo bem dos universos e não deles próprios.
Os Vingadores e a Liga da Justiça armam um contra-ataque e Krona convoca numerosos vilões de ambos os mundos para atacá-los. Com o tempo e o espaço se deteriorando, a realidade muda e assim todo herói que tenha integrado a Liga da Justiça ou os Vingadores ao menos uma vez toma parte na batalha. No final, Superman ataca Krona armado com escudo do Capitão América e o martelo de Thor, mas não consegue êxito visto que o vilão mata os heróis presentes. Entretanto um ataque furtivo do Flash e do Gavião Arqueiro, que haviam simulado suas mortes, afeta Krona e os universos então voltam ao normal com o auxílio do Espectro e os heróis retornam aos seus respectivos mundos. Krona implodiu em energia e ficou preso num ovo cósmico, que foi armazenado na Torre de Vigilância da Liga da Justiça.[6]
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