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Genosha é uma nação insular fictícia, presente nas histórias em quadrinhos do Universo Marvel, publicadas pela Marvel Comics.[1][2] Ela foi criada por Chris Claremont, aparecendo pela primeira vez em Uncanny X-Men #235 (no Brasil, X-Men #44, da Editora Abril). Inicialmente serviu como uma alusão à escravidão e, posteriormente, ao regime de apartheid da África do Sul, antes de se tornar um refúgio mundial para os mutantes e, consequentemente, uma área de desastre. Sua capital era a cidade de Hammer Bay. A ilha está localizada à saída da costa do Sudeste Africano, a noroeste de Seicheles e a nordeste de Madagascar.
Genosha | |
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Informações | |
Primeira aparição | Uncanny X-Men #235 (Outubro de 1988) |
Criado por | Chris Claremont (escritor) Rick Leonardi (desenhista) |
Publicado por | Marvel Comics |
Tipo | país africano |
A ilha, situada na costa leste da África, apresentava um alto padrão de vida, uma excelente economia e liberdade se comparado às perseguições políticas e raciais características de países vizinhos. No entanto, a prosperidade de Genosha se baseava na escravização de sua população mutante. Mutantes em Genosha eram propriedade do estado e crianças que fossem identificadas com o gene mutante eram submetidas a um processo desenvolvido por David Moreau, comumente conhecida como a Genengenharia, sendo então transformados em Mutoides, desprovidos de livre arbítrio.
A Genengenharia era também capaz de modificar certas habilidades mutantes a fim de preencher lacunas de trabalho específicas. Atualmente se sabe que não foi o dr. David Moreau que desenvolveu o processo de criação de Mutoides, tendo apenas sido orientado pelo Sugar Man.
A cidadania em Genosha era permanente e o governo não reconhecia qualquer emigração. Cidadãos que tentassem deixar o país eram localizados e trazidos de volta à ilha por uma força policial especial conhecida como Magistrados, e problemas com mutantes eram combatidos por um grupo especial conhecida como a Gangue da Pressão.
As fundações da sociedade genoshana foram atacadas várias vezes por interessados na causa mutante. Na primeira história a introduzir a nação, alguns X-Men (Wolverine, Vampira e sua aliada Madelyne Pryor) foram seqüestrados pelos Magistrados Genoshanos, sob a ordem do Genengenheiro e ex-aliado do X-Factor Cameron Hodge, sendo resgatados por seus parceiros, mas deixando Tempestade e Lupina prisioneiras. Mais tarde, na saga Programa de Extermínio, os X-Men e seus aliados resgataram seus parceiros, Tempestade e Lupina, da lavagem cerebral, derrubando o governo local e presumidamente matando Cameron Hodge (que reapareceu na Saga Aliança Falange).
Após a derrubada dos magistrados pelos X-Men, um novo regime genoshano que prometia melhor tratamento aos mutantes foi posto em prática. Seguiu-se então um período de perseguição geral e um grande número de ataques por super-humanos, incluindo os Acólitos de Magneto, que não desejavam perdoar o governo anterior por seus crimes contra mutantes.
Mais tarde, após forte pressão de Magneto, As Nações Unidas cederam a nação insular ao poderoso mutante (eventos mostrados na Saga Guerra Magnética).. Ele e seus Acólitos conseguiram estabelecer um período de paz e estabilidade apenas depois de encerrada uma guerra civil entre ele e o restante da população humana liderada pelos Magistrados. Magneto derrotou-os e restaurou a paz na ilha, tornando-a um refúgio para mutantes do mundo todo.
Na saga E de Extinção Genosha foi dizimada por um sentinela gigante, do tamanho de um arranha-céu, controlado por Cassandra Nova, a irmã de Xavier, que massacrou 16 milhões de mutantes.[1] Após o incidente, alguns sobreviventes tentaram reerguer a nação. São eles: Magneto, Xavier, Callisto, Sholla e Karima Shapandar, uma Sentinela Ômega (humana com partes cibernéticas). Porém, após o Dia M, praticamente não restou nenhum mutante na ilha, que é habitada apenas por amargurados e perdidos ex-mutantes.
Nesta realidade, há uma prisão chamada prisão da Baía de Genosha, que é um pouco semelhante à Prisão de Guantánamo. Foi originalmente estabelecido por missionários Quaker que construíram uma penitenciária para isolar prisioneiros uns dos outros para que pudessem contemplar a gravidade de seus pecados. Na década de 1930, a Baía de Genosha tornou-se mais tarde uma prisão extraterritorial dos Estados Unidos que retém os prisioneiros dos piores casos de todo o mundo e foi notória por praticar punições desumanas em seus presos, desde privação de sono e tortura de água. A prisão da Genosha Bay tomou conhecimento do público e culminou em uma reunião do Senate Judiciary Meeting para considerar fechar a prisão. Mesmo que a prisão estivesse fechada, os legisladores não estavam dispostos a deixar que seus sociopatas criminais mais severos permitissem nas prisões dos Estados Unidos. Na realidade, a prisão da da Baía de Genosha foi usada como um terreno de prova no recrutamento dos prisioneiros como uma nova geração de agentes do governo.
Na realidade de Ultimate Marvel, Genosha é uma ilha ao sul de Madagascar. Sua principal exportação parece ser programas de televisão. Os mutantes foram recentemente reduzidos a cidadãos de segunda classe após o assassinato de um ministro do governo por um mutante chamado Longshot. Os cidadãos incluem Mojo Adams, Espiral e Deadpool.
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