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autor de banda desenhada brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Marcelo Eduardo Lelis de Oliveira (Montes Claros, 30 de julho de 1967), conhecido como Lelis, é um ilustrador e quadrinista brasileiro, com trabalhos publicados no Brasil, na França e na Sérvia.
Lelis | |
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Nascimento | Marcelo Eduardo Lelis de Oliveira 30 de julho de 1967 (57 anos) Montes Claros |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | ilustrador, desenhista de banda desenhada |
Página oficial | |
http://aqualelis.blogspot.com, https://www.aqualelis.com.br/ | |
Iniciou a carreira de ilustrador em 1986, no jornal Diário de Montes Claros. Três anos depois, passou para o Jornal O Norte, também da sua cidade natal. Mudou-se para Belo Horizonte em 1992, passando a trabalhar para o jornal Estado de Minas. Em 1997, foi para São Paulo, onde tornou-se colaborador da Folha de S.Paulo.[1]
Criou histórias em quadrinhos para as revistas independentes Graffiti 76% Quadrinhos e Legenda. Em 2001, publicou o álbum Saino a percurá, com histórias ambientadas na região norte de Minas Gerais, lançado na Espanha em 2004 com o título Yendo a Buscar[2].
O reconhecimento internacional pelo seu trabalho veio em 2002, com um convite para participar do Festival de Angoulême, na exposição Traits Contemporains!, dedicada às novas tendências dos quadrinhos[3].
Voltou para Belo Horizonte e, no ano de 2004, desenhou uma série de ilustrações sobre Ouro Preto, Congonhas, São João del Rei, Tiradentes e Diamantina, reunidas no livro Cidades do Ouro (Editora Casa 21, 2005)[4]. Em 2009, publicou o álbum Dernières cartouches (Últimos cartuchos), pela editora francesa Casterman. A graphic novel, com roteiro de Antoine Ozanam, conta uma história de caça ao tesouro ambientada no período da Guerra de Secessão estadunidense[5][6]. Também pela Casterman, a dupla publicou Guele Noire em 2015[7].
Ainda em 2009, Lelis foi um dos autores selecionados para a antologia sérvia Stripolis, que reuniu histórias em quadrinhos de artistas da República Tcheca, Polônia, Canadá, EUA, Itália e Bélgica.[8] Foi também incluído na segunda edição da coletânea canadense The Anthology Project (Lucidity Press), em 2011[9].
Em 2019, ilustrou o álbum francês Popeye: Un Homme à la Mer, escrito por Antoine Ozanam,[10] trata-se de uma HQ de Popeye, criado por E. C. Segar, que encontra-se em domínio público na Europa.[11]
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