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Liga de Carnaval Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIERJ), anteriomente Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso (LESGA) foi uma liga de carnaval que organizava a Série Ouro do Carnaval Carioca[1].
Lema | "O Ritmo é Nosso, A Emoção é Sua" |
Tipo | Entidade carnavalesca |
Fundação | 15 de julho de 2008 (16 anos) |
Extinção | 2021 |
Estado legal | Extinta |
Propósito | Organizar atividades sociais e culturais |
Sede | Rua Beneditinos, 10, 7.º andar, Centro |
Antigo nome | LESGA (2009-2012) |
Sítio oficial | http://www.lierj.com.br/ |
Em 15 de julho de 2008, sete presidentes de agremiações do Grupo de acesso A decidiram fundar a LESGA, com o intuito de se unir e projetar o que pensavam ser o melhor para o grupo de acesso A,[1] no dia 7 de agosto de 2008, com a entrada de mais três agremiações, sendo fundada por 10 agremiações.[2] a partir daí, separam-se da AESCRJ e criaram uma associação própria, a LESGA, que passou a gerenciar os desfiles, repassando os lucros para as escolas de samba do Grupo de acesso A.
Após a separação da Associação, foi definido que pelo regulamento, subiria 1 do Grupo Rio de Janeiro 1 e que desceria 1,[3] porém a AESCRJ não concordou pois os dissidentes que fundaram a LESGA tinham aprovado que desceria duas e subia duas do Grupo RJ-1, o que gerou um racha entre a LESGA e a AESCRJ, porém isso aumentou ainda quando não desceu nenhuma escola para o RJ-1 e Cubango e Padre Miguel terminaram a apuração empatadas, o que geraria mais problemas. num acordo firmado com a RIOTUR e com a AESCRJ ficou definido que em 2010 serão 12 escolas que desfilam, sendo que duas caem para o Grupo Rio de Janeiro 1 (antigo Grupo de acesso B), e uma sendo promovida para o Grupo de acesso A, o mesmo regulamento irá servir para o carnaval 2011, a partir de 2012, volta a ser pelo regulamento antigo, mais poderá ter mudanças devido a uma proposta de dois dias com 12 ou 14 escolas.
Em 4 de abril de 2010 num movimento liderado por dez das doze escolas do Grupo B (na epóca era Grupo Rio de Janeiro 1), que dias depois com as outras duas escolas, faz com que essas escolas se filiassem a LESGA, que organizaria o grupo, se desfiliando da AESCRJ. mas três meses, esse mesmo movimento pediu o retorno do grupo para a AESCRJ, mas num encontro com representantes da RIOTUR, ficou decidido que a escolas do grupo B continuassem filiadas a LESGA.[1][4] há uma possibilidade da unificação dos grupos A e B em 2014, formando assim a Série Ouro, no qual estariam 16 escolas divididas em dois dias de desfile. Neste projeto também inclui a criação da Cidade do Samba 2.[5]
Devido a problemas na apuração de 2012 do grupo A, onde devido a quebra de contrato com a RIOTUR, por não rebaixar ninguém, a LESGA passou a ser carta fora do baralho na organização desses desfiles,[6] passando a serem organizados pela LICAESA[7] mas uma reviravolta fez com que ficassem mesmo com a LESGA,[8] cujo uma assembleia no 27 de Março do mesmo ano, na qual definiu Déo Pessoa como o segundo presidente a assumir a entidade,[9] sendo que meses depois, após uma plenária ficou decidido que passaria a ser chamar LIERJ,[10] sendo sediada na mesma sede da anterior liga, e meses depois, após reunião secreta, aonde esteve o então presidente da LIESA (Jorge Castanheira) ficou definida a Série Ouro, que passará inicialmente a ser com 19 escolas, em dois dias de desfiles,[11] além do sorteio da ordem de desfiles ser junto com o Especial, na Cidade do Samba.[12]
Em uma plenária ficou decidido que o novo grupo passe a ser chamar Série A, ao invés de Série Ouro, onde desfilaram inicialmente entre 45 e 55 minutos, com quatro alegorias.[13] para 2014, já ficou definido alguns pontos, como a ordem de desfile semelhante ao desfile do Grupo Especial de São Paulo, onde a campeã do Grupo B e a 16ª colocada em 2013, abrem os desfiles, e em seguida passam a entrar a 14ª e 15ª colocadas. além de que há a possibilidade de se ter o Desfile das Campeãs do acesso.[14]
Numa plenária realizada em Outubro de 2013, ficou-se definido que só podem reeditar sambas, daqui há três anos e a permanência do tempo estimado de 45 e 55 minutos, além de serem abolidos os triplés na comissão de frente[15] e o CD, passa agora a ser distribuído, pela Som Livre.[16]
A ordem de desfile que antes eram junto com as escolas do Grupo Especial, na Cidade do Samba. passará a ser na quadra da escola campeã, além de que foi divulgado o primeiro ranking da entidade, cujo foi as colocações no ano anterior, para o seguinte.[17][18]
No final de 2014 a LIERJ recebeu a proposta de afiliação das escolas dos grupos B, C e D da Associação das Escolas de Samba a fim de conseguirem a liberação da subvenção da Riotur.[19] Com a oficialização das filiações, a LIERJ realizou uma sessão sobre o futuro dos Grupos B,C e D em relação à ordem dos desfiles e novo regulamento dos desfiles, que continuarão a ser na Intendente Magalhães. Também ficou decidido que a LIERJ será responsável da direção artística e a Riotur se encarregaria de gerenciar o corpo julgador e a parte operacional.[20] Depois das decisões feitas ficou decido que o novo Grupo B se chamará Série B, contando com 18 escolas que desfilarão na segunda-feira de carnaval, sendo que escola campeã subirá para a Série A e as seis últimas cairão para a Série C.[20]
Em 2016 a LIERJ decidiu não comandar as séries B, C, D, E. tudo isso se deve ao crescimento do desfile da Série A e após seis anos a frente do comando da entidade, Déo Pessoa deixou o cargo e assimindo agora o ex-vice-presidente Renato Thor, que também e presidente da escola de samba Paraíso do Tuiuti[21] e entretanto devido a denúncias da não aprovação de contas, Thor deixou a presidência da entidade[22] e seria substituído por Wallace Palhares, ex presidente da Sossego. entretanto Tê, presidente do Império da Tijuca e membro da entidade, impletou duas decisões a seu favor e evitando que se tenha um comandante sem ligação com as tais fundadoras da entidade, mas Renato Thor voltou atrás e continuou na presidência, mas entretanto nove presidentes de agremiações insatisfeitas com os rumos da entidade, se separam e resolvem fundar a LIGA RJ[23]. Mas numa reviravolta os presidentes por unanimidade aprovaram as contas e Wallace Palhares, como seu novo presidente[24].
Com uma regra definida pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em que eventos que cobrem ingressos fiquem fora de ter subvenção pública, fez com que a direção da LIERJ reverte-se a decisão de não cobrar ingressos, a fim de manter a subvenção[25] e em 26 de maio de 2021, ficou decidido que a LIERJ não atuasse mais como liga de carnaval, estando somente responsável pelo social e cultural e assim repassando a LIGA RJ[26].
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