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compositor brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Juliano Cezar (Passos, 27 de dezembro de 1961 — Uniflor, 31 de dezembro de 2019) foi um cantor, compositor e apresentador de televisão brasileiro.[1][2]
Juliano Cezar | |
---|---|
Conhecido(a) por | "Cowboy Vagabundo" |
Nascimento | 27 de dezembro de 1961 Passos, Minas Gerais |
Morte | 31 de dezembro de 2019 (58 anos) Uniflor, Paraná |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Andréia Mendes Costa (c. 1992–2019) |
Ocupação | |
Carreira musical | |
Período musical | 1985-2019 |
Gênero(s) | |
Instrumento(s) | Violão |
Gravadora(s) | Independente (1988; 2014-2019) RGE (1990-1992) Chantecler (1992-1993) Paradoxx Music (1996-2000) Atração Fonográfica (2000-2014) |
Website | JulianoCezar.com.br |
Ao longo de 33 anos de carreira, Juliano Cezar lançou doze CDs e três DVDs.[3][4]
O sertanejo aprendeu a tocar violão "de ouvido" aos 10 anos de idade.[3] Iniciou sua carreira em 1985, depois de ter sido peão de rodeios[5] e fazendeiro.[3][6] Do interior de Minas Gerais, Juliano gastou seu pé-de-meia em seu primeiro disco, independente, onde apresentava sua interpretação em regravações de sucessos de Chitãozinho & Xororó e Milionário & José Rico, entre outros.[6][7]
No final da década de 1980, mudou-se para São Paulo e, em 1990, lançou seu primeiro disco por uma gravadora, Amor de Peão, dessa vez com composições suas[6], além do sucesso “Não Aprendi a Dizer Adeus”,[3] de Joel Marques, posteriormente regravado por Leandro & Leonardo.[8] Por esse disco, Juliano ganhou o Prêmio Sharp de cantor revelação.[3][7][5]
Em 1991, lançou o disco Tarde Sertaneja.[8]
Depois de quatro anos sem gravar e de uma viagem a Nashville, onde manteve contato com as referências do gênero country, Juliano lançou, em 1996, seu primeiro disco pela Paradoxx Music, já totalmente dedicado ao estilo.[8]
Em 2004, foi indicado ao Grammy Latino na categoria "Melhor Álbum Romântico" pelo disco Vida de Peão.[3]
Por muitos anos, comandou o programa Arena Brasil, da Rede Vida.[3]
Seu último trabalho foi o DVD Minha História, lançado em 2017, que contou com as participações de Rionegro & Solimões, Eduardo Costa, Bruno & Barretto, Matogrosso & Mathias e Cesar Menotti & Fabiano.[3]
Juliano faleceu na madrugada de terça-feira, dia 31 de dezembro de 2019, quando realizava um show na cidade Uniflor, no norte do Paraná.[5] O sertanejo cantava quando começou a passar mal e caiu.[3][4] Ele recebeu os primeiros atendimentos no palco, mas não resistiu.[9][10] A causa da morte foi um infarto fulminante. Foi levado até um pronto atendimento, realizaram reanimação e injeção de adrenalina por mais de uma hora e meia, porém sem sucesso.[11][12]
A família de Juliano decidiu realizar dois velórios, em Ribeirão Preto, onde ele vivia,[13] e outro em Passos, onde nasceu.[3][14] O funeral foi aberto aos fãs, e também contou com a presença de Rionegro, da dupla Rionegro & Solimões. O cantor foi sepultado em Passos.[15][16] Juliano era casado com a economista Andréia Mendes Costa havia 27 anos[5][17] e não tinha filhos.[3][18]
Ano | Prêmio | Categoria | Resultado |
---|---|---|---|
1991 | Prêmio Sharp | Cantor Revelação | Venceu |
2004 | Grammy Latino | Melhor Álbum Romântico em Português | Indicado |
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