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Juan Castellar y de Borja (Valência, cerca de 1470 – Roma, 22 de julho de 1506) foi um cardeal espanhol da Igreja Católica, membro da poderosa Casa de Borja, que foi arcebispo de Monreale.
Juan Castellar y de Borja | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Arcebispo de Monreale | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Arquidiocese de Monreale |
Nomeação | 9 de agosto de 1503 |
Predecessor | Juan de Borja |
Sucessor | Enrique de Cardona y Enríquez |
Mandato | 1503 – 1505 |
Ordenação e nomeação | |
Nomeado arcebispo | 23 de agosto de 1493 |
Cardinalato | |
Criação | 31 de maio de 1503 por Papa Alexandre VI |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | Santa Maria além do Tibre |
Dados pessoais | |
Nascimento | Valência dezembro de 1441 |
Morte | Valência 1 de janeiro de 1505 (63 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Bernardona Borja Pai: Galcerán de Castellar |
Funções exercidas | -Arcebispo de Trani (1493-1503) |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Filho de Galcerán de Castellar, senhor de Picassent, e Bernardona Borja, tia do cardeal Juan de Borja Llanzol de Romaní, por parte de pai e prima do Papa Alexandre VI.[1]
Foi cônego do capítulo da Catedral Metropolitana de Sevilha, depois a de Nápoles, a de Toledo e a de Burgos.[1]
Eleito arcebispo de Trani em 23 de agosto de 1493, nada se sabe sua ordenação episcopal. Juntamente com seis cardeais e outros seis prelados, acompanhou o Papa Alexandre VI em sua viagem a Piombino em 17 de fevereiro de 1502.[1]
Foi criado cardeal pelo Papa Alexandre VI no Consistório em 31 de maio de 1503, recebendo o título de cardeal-presbítero de Santa Maria além do Tibre em 12 de junho do mesmo ano. Ainda em 1503, em 9 de agosto, foi transferido para a Arquidiocese de Monreale, sucedendo seu primo cardeal Juan de Borja, mas nunca visitou a arquidiocese, contudo manteve todos os seus benefícios.[1]
O rei Fernando, o católico, queixou-se de que a provisão da Sé de Monreale tinha sido feita sem a sua apresentação prévia; o Papa Júlio II respondeu que o rei deveria apresentar uma queixa ao Patronato Real sobre aquela sé, contudo o rei recusou absolutamente e pediu ao Papa que não revogasse o que tinha sido feito no passado.[1]
Em 7 de julho de 1504, ele deixou Roma em direção a Nápoles, e de lá para a Espanha para se encontrar com o rei Fernando, o Católico. Ele ficou doente em Valência, permaneceu lá por vários meses e morreu de mal de piedra (doença renal), em 1 de janeiro de 1505. Foi sepultado no túmulo de sua família na sala capitular do convento agostiniano de Valência, como ele havia solicitado em seu testamento.[1]
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