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músico português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Pinhal (Santa Cruz do Bispo, Matosinhos, 1952 – 7 de abril de 1993) foi um cantor e compositor português.[1][2] Apesar de nunca ter conhecido grande sucesso em vida, a sua obra despertou grande interesse junto do grande público quase 30 anos após a sua morte.[3][4][5][6]
José Pinhal | |
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Foto da capa do disco José Pinhal Volume 1 | |
Informação geral | |
Nascimento | 1952 |
Local de nascimento | Santa Cruz do Bispo, Matosinhos |
País | Portugal |
Morte | 7 de abril de 1993 (41 anos) |
Género(s) | música popular portuguesa |
Filho(a)(s) | Marina Pinhal |
Período em atividade | 1979-1993 |
Editora(s) | Nova Força Lusofonia Record Club |
Esteve na guerra colonial, onde perdeu uma perna, passando a usar uma prótese.[6]
A carreira musical de Pinhal começou a cimentar-se no final da década de 1970. Em 1979, na sua primeira apresentação pública, a música "Infância" fez com que se tornasse o grande vencedor do primeiro Festival da Canção do Norte.[6][7] Na altura, ainda se dava a conhecer como Zé Nando.[8]
Fez a maior parte do seu percurso musical no Norte de Portugal, tocando sobretudo em romarias e boates.[6][7] O sucesso foi modesto, mas era reconhecido no circuito da região, sendo, até, amigo de outros artistas de música popular, como José Alberto Reis ou Marante.[7] A sua mulher Fátima sofria de problemas de saúde, o que o terá afastado de oportunidades para se apresentar mais vezes a Sul do país.
Trabalhou de perto com José Guimarães, poeta popular, letrista, escritor e músico português, que nasceu no Porto em 1932 e faleceu em Vila Nova de Gaia em 2007. Guimarães foi uma figura importante do panorama artístico português e do Grande Porto em particular. É um dos autores portugueses com mais músicas editadas em discos.
Pinhal editou três cassetes, com música de sua autoria, pela editora Nova Força.[5]
Morreu a 7 de abril de 1993, vítima de acidente de viação após um concerto, deixando uma filha de 17 anos, Marina Pinhal.[6][7]
Paulo Cunha Martins encontrou as cassetes no antigo escritório de Cipriano Costa, agente de José Pinhal, e digitalizou-as, de modo a poder partilhar com amigos e tocá-las em festas.[7] As músicas de José Pinhal chegaram à internet, algures na década de 2010, pelas mãos de Joaquim Costa que as colocou no YouTube.[7] O movimento foi ganhando entusiastas e criou-se um grupo de fãs de José Pinhal no Facebook.[8]
Em 2016, nasceu a José Pinhal Post-Mortem Experience, um grupo de tributo que passou a levar a obra do músico aos palcos portugueses, tendo tocado em festivais como o Bons Sons ou o Paredes de Coura.[4][9][10][2]
Em 2020, Dinis Leal Machado realizou A Vida Dura Muito Pouco, uma curta-metragem documental dedicada à vida do músico. O filme estreou no IndieLisboa desse ano.[6][7][11]
A editora Lusofonia Record Club republicou parte da obra discográfica de José Pinhal em vinil em 2022.[5][12] Quando saíram as 300 cópias do Vol.1 do José Pinhal, estas esgotaram em duas semanas. O Vol. 2 também já se encontra esgotado.
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