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José Antonio de Alzate y Ramírez (Ozumba, México, 21 de novembro de 1737 – Cidade do México, 2 de fevereiro de 1799[1]) foi um sacerdote, cientista, historiador, cartógrafo e jornalista no Vice-Reino da Nova Espanha.[2]
José Antonio Alzate | |
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Nascimento | 21 de novembro de 1737 Ozumba |
Morte | 2 de fevereiro de 1799 (61 anos) Cidade do México |
Sepultamento | La Merced Cloister |
Cidadania | México, Vice-Reino da Nova Espanha |
Ocupação | astrônomo, zoólogo, cartógrafo, historiador, jornalista, botânico, filósofo, médico |
Religião | teísmo agnóstico |
Filho de Felipe de Alzate e María Josefa Ramírez, descendente de Juana Inés de la Cruz. Estudou no Antigo Colégio de São Ildefonso na Cidade do México, graduando-se como bacharel em teologia em 1756.[3] Sacerdote com a idade de 20 anos,[4] foi membro correspondente da Académie des Sciences e da academia de ciências da Espanha, e um dos primeiros observadores confiáveis da meteorologia mexicana. Obteve grande reputação como zoólogo e botânico, e suas pesquisas estabeleceram as bases da moderna exploração das antiguidades mexicanas. Publicou a Gaceta de Literatura, e um ensaio com o título La limite des niéges perpetuelles en Volcan Popocatepetl.
Inaugurado em 1768, seu Diario literario de Méjico foi suspendido depois de apenas três meses. Criou depois em 1788 a Gaceta de Literatura, que foi publicada até 1795 (115 edições).[4] Este periódico inspirou diversos de seus conterrâneos a seguirem seu exemplo.[5] Seu relato de Xochicalco foi a primeira descrição publicada destas interessantes ruínas.[6]
Mais de trinta tratados sobre vários assuntos são devidos à sua caneta.[6] Dentre outras obras escreveu Observaciones meteorológicas (1769), Observación del paso de Venus por el disco del Sol (1770), Modelo y descripción de los hornos de Almadén, notas, adições e mapas da Historia Antigua de México, escrita por Francisco Javier Clavijero, e um Mapa de la América del Norte.[4]
Astronomia, física, meteorologia, antiguidades e metalurgia estavam entre os tópicos sobre os quais ele escreveu, mas também dedicou muita atenção a certas indústrias. Assim, o cultivo de seda no México foi objeto de vários de seus trabalhos. Escreveu uma dissertação sobre o uso de amônia no combate a gases mefíticos em minas abandonadas e também preparou mapas da Nova Espanha (México).[6] Em 1772 publicou um trabalho que mostrava que os conhecidos efeitos psicodélicos do pipiltzintzintli (uma espécie de Salvia divinorum) eram devidos a causas naturais e não ao trabalho do diabo (Memoria del uso que hacen los indios de los pipiltzintzintlis; México, D.F.: Universidad Nacional Autónoma de México).[7] Ele foi frequentemente oposto e até mesmo desprezado em sua terra, mas a Academia Francesa de Ciências o tornou membro correspondente, e os vice-reis do México e os arcebispos lhe confiaram diversas missões científicas.[6]
Foi membro do Real Jardim Botânico de Madrid.[4] Morreu na Cidade do México em 1799.[1]
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