Jorge Veiga
músico brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
músico brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Jorge de Oliveira Veiga (Rio de Janeiro, 14 de abril de 1910 - Rio de Janeiro, 29 de junho de 1979), foi um cantor e compositor brasileiro,[1] especializado em sambas.
Jorge Veiga | |
---|---|
O cantor em 1957 | |
Informação geral | |
Nome completo | Jorge de Oliveira Veiga |
Nascimento | 14 de abril de 1910 |
Origem | Rio de Janeiro, RJ |
País | brasileiro |
Morte | 29 de junho de 1979 (69 anos) |
Gênero(s) | Samba |
Extensão vocal | tenor |
Período em atividade | 1934 - 1979 |
Gravadora(s) | RCA Victor, Odeon, Copacabana |
Nasceu no bairro suburbano do Engenho de Dentro, onde teve uma infância de pobreza. Trabalhou desde a infância como engraxate, vendedor de frutas e de doces. Quando adulto, passou a trabalhar como pintor de paredes. Costumava cantar durante o serviço e um dia o proprietário de uma casa comercial em que Jorge trabalhava gostou do que ouviu. Graças à indicação deste homem, Jorge conseguiu se apresentar como calouro em um programa da Rádio Educadora do Brasil (PRB-7).[1]
A partir de 1934 iniciou sua carreira artística apresentando-se em circos e pavilhões populares do Rio de Janeiro. Naquele mesmo ano, começou a se apresentar imitando Sílvio Caldas no programa "Metrópolis", da Rádio Educadora. Em 1939 realizou sua primeira gravação, "Adeus João", cantando ao lado do acordeonista Antenógenes Silva, que era o titular do disco.[2]
Especializou-se em sambas malandros e anedóticos, além dos sambas de breque. Em 1942, quando atuava na Rádio Guanabara, conheceu Paulo Gracindo, na época apresentador de programas de rádio, que mudaria seu estilo de interpretação segundo o próprio cantor: "(Paulo Gracindo) me ensinou a cantar sempre sorrindo, para dar mais leveza à interpretação e divertir mais os ouvintes", diria Jorge Veiga anos mais tarde. Pelos anos seguintes realizaria dezenas de gravações, com muito sucesso popular.[2]
Graças ao rádio, Jorge Veiga conquistou ainda mais popularidade. Na Rádio Nacional abria suas apresentações sempre com a mesma frase: “Alô, alô, aviadores que cruzam os céus do Brasil. Aqui fala Jorge Veiga pela Rádio Nacional. Queiram dar os seus prefixos para a guia de nossas aeronaves”.[2]
Em 1959, Jorge Veiga alcançou seu maior sucesso com a regravação do samba "Acertei no milhar", de Wilson Batista e Geraldo Pereira, que virou um marco na sua carreira. Em 1979, ano de sua morte, a CBS lançou o LP "O eterno Jorge Veiga", com um apanhado de seus sucessos, incluindo composições suas como "Boi com abóbora", "Festival de bolachadas" e "Casa que tem cachorro".[2]
Jorge Veiga morreu em 1979, de septicemia em decorrência de um câncer, no Rio de Janeiro. Seu corpo foi sepultado no Cemitério de Inhaúma.[carece de fontes]
Composições de Jorge Veiga:[3]
Seamless Wikipedia browsing. On steroids.
Every time you click a link to Wikipedia, Wiktionary or Wikiquote in your browser's search results, it will show the modern Wikiwand interface.
Wikiwand extension is a five stars, simple, with minimum permission required to keep your browsing private, safe and transparent.