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jornalista português Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Joaquim Manuel Prudêncio Vieira (Leiria, 16 de Fevereiro de 1951)[1] é um jornalista português, com atividade mais recente como ensaísta e documentarista.
Joaquim Vieira | |
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Nome completo | Joaquim Manuel Prudêncio Vieira |
Nascimento | 16 de fevereiro de 1951 (73 anos) Leiria |
Nacionalidade | Português |
Ocupação | Jornalista, documentarista |
Educação | Instituto Superior Técnico |
Filho(s) | 2 |
Filho de um comerciante oposicionista. Em Outubro de 1968 ingressou no Instituto Superior Técnico, tendo frequentado o curso de engenharia de máquinas, mudando depois para engenharia de minas, mas não concluiu a licenciatura. Foi ativista contra a ditadura do Estado Novo (motivo da sua prisão, em 1972, do seu julgamento em Tribunal Plenário, em 1973, e exílio, no início de 1974). Tornou-se jornalista em finais de 1974, após estudos em Paris, no Centre de Formation et Perfectionnement des Journalistes. No ano seguinte, foi admitido como repórter na RTP, onde permaneceu até ingressar, já em inícios de 1981, no semanário Expresso, de que seria diretor-adjunto, de 1989 a 1993. Depois de uma breve passagem pela revista Visão, voltou à RTP para assumir, entre 1996 e 1998, o cargo de diretor-adjunto para os Programas. Foi diretor da revista Grande Reportagem, em 2004-2005, e provedor do leitor do jornal Público, em 2008-2009.
Além da sua atividade nos jornais e na televisão, é autor de uma obra diversificada, de caráter histórico, político e biográfico. Para o Círculo de Leitores, assinou a coleção em dez volumes Portugal Século XX – Crónica em Imagens e dirigiu uma coleção de 18 fotobiografias (de entre as quais escreveu os volumes sobre Salazar, Marcello Caetano, Almada Negreiros e Joshua Benoliel), assim como os cinco volumes de Crónica de Ouro do Futebol Português.
Mais recentemente, destacou-se como autor de três biografias não oficiais: de Mário Soares, intitulada Mário Soares: uma vida; de Francisco Pinto Balsemão, Francisco Pinto Balsemão – O patrão dos media que foi primeiro-ministro; e de José Saramago, José Saramago – Rota de Vida. É também coautor da coleção de livros de aventuras juvenis intitulada Duarte e Marta.
Para televisão, foi autor, entre outros, dos documentários Por Amor ao Piano, sobre o pianista Sequeira Costa, Maior que o Pensamento, sobre o cantautor José Afonso, Os Mitos da República, A Cantiga Era uma Arma, sobre a música de intervenção antes e após o 25 de Abril (galardoado com o Prémio Autores 2015, da Sociedade Portuguesa de Autores, para o Melhor Programa de Entretenimento de TV), O Arquiteto de Lisboa, sobre o arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, Insubmissa, sobre a escritora Natália Correia, e Música de Graça, sobre o compositor Fernando Lopes-Graça.
Cofundador e presidente do Observatório da Imprensa-Centro de Estudos Avançados de Jornalismo (em cujo âmbito foi organizador de vários congressos internacionais de jornalismo de língua portuguesa), teve ainda atividade como professor universitário convidado em cursos de comunicação social.
De 2015 a 2024, integrou o painel do programa televisão de comentário social e político O Último Apaga a Luz, emitido na RTP3 e disponível na RTP Play.
Em 2016, quando se realizava a edição desse ano dos Jogos Paralímpicos, Joaquim Vieira escreveu o seguinte no Facebook: "Sou só eu a achar que os Jogos Paralímpicos são um espetáculo grotesco, (...) apenas para preencher a agenda do politicamente correto?" O comentário gerou indignação, levando Vieira a ser alvo de insultos e ameaças.[2]
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