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artista norte-americana Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Janet Damita Jo Jackson (Gary, 16 de maio de 1966) é uma cantora, atriz e dançarina estadunidense. Ela é irmã do cantor Michael Jackson. Janet Jackson tem sete álbuns número um em vendas, tendo vendido mais de 60 milhões de álbuns e 70 milhões de singles. Janet está presente na lista de recordistas de vendas de discos e em várias listas de melhores álbuns de todos os tempos.[2] Ganhadora de cinco prêmios Grammy, ela foi a primeira e única mulher negra a ganhar o prêmio de produtora do ano, além de ganha-lo em 6 categorias diferentes.[3][4][5][6] Jackson já atuou em outras áreas como, escritora, estilista e empresária.[7]
Janet Jackson | |
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Janet Jackson em 2015 | |
Nome completo | Janet Damita Jo Jackson |
Pseudónimo(s) | Rainha do R&B[1] |
Nascimento | 16 de maio de 1966 (58 anos) Gary, Indiana, Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Progenitores | Mãe: Katherine Jackson Pai: Joseph Walter Jackson |
Parentesco | Família Jackson |
Cônjuge | Lista
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Filho(a)(s) | 1 |
Ocupação | |
Período de atividade | 1974–presente |
Carreira musical | |
Gênero(s) | |
Instrumento(s) | |
Gravadora(s) | |
Página oficial | |
janetjackson |
Cinco álbuns consecutivos de Janet foram listados como os mais vendidos da história dos Estados Unidos. Em 1999, Janet recebeu o prêmio Legend, no World Music Awards, por mais de 100 milhões de álbuns vendidos no mundo. No mesmo ano, ela foi eleita a segunda maior artista musical da década de 1990, apenas atrás de Mariah Carey.[8][9][10] Em 2004, Janet protagonizou o maior escândalo televisivo da história estadunidense, o escândalo do Super Bowl, com o cantor Justin Timberlake, o que atrapalhou o desempenho de seus álbuns posteriores, já que toda a "culpa" foi colocada em suas costas pela mídia.[11] Em 2004, foi anunciado que Janet Jackson foi o nome "Mais Buscado na Internet" e o "Mais Buscado em Notícias" de acordo com o Livro Guinness de Recordes Mundiais.[12]
Sua longevidade lhe rendeu o título de "A Rainha do R&B", sendo considerada a sétima maior artista de todos os tempos.[13][14] Aaliyah, Beyoncé, Britney Spears, Ciara, Missy Elliott, Justin Bieber, Rihanna, Jennifer Lopez, Mary J. Blige são alguns nomes que definem Janet como inspiração.[15][16][17][18] Com mais de 65 milhões de discos vendidos apenas nos Estados Unidos, ela ocupa a 11ª posição entre as artistas femininas solo recordistas de vendas de discos da história do país.[19] [20] Foi eleita a 30ª artista da década de 2000, com mais de 19,874 milhões de álbuns vendidos nos Estados Unidos na década.[4][21][22][23] Em 2013, a Forbes anunciou que fortuna de Janet alcançou a marca de US$ 1,2 bilhão de dólares.[24]
Seu feitos incluem cinco Grammy Awards, onze Billboard Music Awards, onze American Music Awards, uma indicação ao Oscar, uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, e oito entradas no Guinness World Records. Em 2019, ela foi incluída no Rock and Roll Hall of Fame.[25]
Janet Damita Jo Jackson nasceu em 16 de maio de 1966, em Gary, Indiana, a mais nova de dez filhos, filha de Katherine Esther e Joseph Walter Jackson.[26] Os Jackson eram de classe média baixa e Testemunhas de Jeová, embora Janet, mais tarde, se abstivesse de qualquer religião organizada.[27] Desde jovens, seus irmãos começaram a se apresentar como Jackson 5 na área de Chicago-Gary.[28]
Em março de 1969, o grupo assinou um contrato de gravação com a Motown Records, e logo teve seu primeiro sucesso no topo das paradas musicais. A família então se mudou para o bairro de Encino, em Los Angeles.[26] Janet inicialmente desejou se sustentar tornando uma jóquei de corridas de cavalos ou advogada na área do entretenimento. Porém ela foi influenciada por seu pai a ter uma carreira no entretenimento e considerou a ideia depois de se gravar no estúdio.[26]
Aos sete anos, Janet se apresentou no MGM Casino em Las Vegas Strip.[26] Uma biografia revelou que seu pai, Joseph, era emocionalmente retraído e disse a ela para se referir a ele apenas por seu primeiro nome quando criança.[26] Ela começou a atuar no programa de variedades "The Jacksons" em 1976.[26]
Em 1977, ela foi selecionada para ter um papel principal como Penny Gordon Woods na sitcom "Good Times".[26] Mais tarde, ela estrelou na série "A New Kind of Family", e depois conseguiu um papel recorrente em Diff'rent Strokes, interpretando Charlene Duprey nas temporadas três a seis.[26] Também desempenhou o papel de Cleo Hewitt durante a quarta temporada de "Fame", mas expressou indiferença em relação à série, em grande parte devido ao estresse emocional de seu casamento secreto com o cantor James DeBarge. Jackson mais tarde falou sobre seu tempo no programa em uma entrevista, revelando que o elenco ocasionalmente pregava peças nela, mas ela falou com carinho sobre eles.[29][30][31]
Quando Jackson tinha dezesseis anos, seu pai e empresário arranjou um contrato para ela com a A&M Records.[26] Seu álbum de estreia, Janet Jackson, foi lançado em 1982, e foi supervisionado por seu próprio pai.[26] Ele alcançou a posição de número 63 na Billboard 200 e o sexto lugar na parada Top Black Albums, recebendo pouca promoção.[32][33][34] O álbum apareceu no décimo lugar da tabela anual Top Black Albums de 1983, enquanto a própria Jackson era a vocalista feminina de mais alta classificação na tabela Black Album Artists.[35] Os três singles do álbum tiveram pouco impacto nas rádios, e o álbum vendeu pouco mais de 300.000 cópias.
O segundo álbum de Janet, Dream Street, foi lançado em setembro de 1984, e alcançou o número 147 na Billboard 200, e número 19 na parada Top Black Albums.[33][34] O single principal "Don't Stand Another Chance", produzido por seu irmão Marlon, alcançou a nona posição na parada Black Singles Chart.[36] [37] O videoclipe da música "Dream Street", seu primeiro videoclipe, foi filmado durante as gravações da série de TV "Fame". Dream Street é o álbum de estúdio de menor sucesso da carreira de Janet, e seu único álbum a não gerar nenhum sucesso na Billboard Hot 100.
Depois do lançamento de Dream Street, Jackson decidiu separar seus negócios de sua família.[38] Mais tarde, ela comentou:
Eu só queria sair de casa, sair debaixo do meu pai, era uma das coisas mais difíceis que eu tinha que fazer, dizendo que eu não queria trabalhar com ele.[39]
O executivo da A&M Records, John McClain, se tornou seu novo empresário, e contratou os produtores Jimmy Jam e Terry Lewis para trabalhar no novo álbum de Janet. O primeiro single lançado em 13 de janeiro de 1986,"What Have You Done for Me Lately", atingiu o número quatro na Hot 100 da Billboard, seu melhor desempenho na parada até então. Lançado em 4 de fevereiro de 1986, seu terceiro álbum de estúdio intitulado "Control", debutou em 84 na Billboard 200. Quatro meses depois, o álbum chegou ao topo da Billboard 200, e da R&B/Hip-Hop Albums por duas semanas, vendendo mais de 250.000 cópias por semana, na época, um recorde de vendas para uma artista feminina.[40][41] Foi certificado 5x Platina pela RIAA, por vender mais 6,883 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos, vendendo mais de 10 milhões de cópias no mundo inteiro.[42][43][44][45][46]
O álbum gerou cinco singles no top cinco da Billboard Hot 100, além de "What Have You Done for Me Lately", também emplacou os sucessos "Nasty", "When I Think of You", a faixa titulo "Control", a balada "Let's Wait Awhile", e um top 15 com "The Pleasure Principle". "When I Think of You" se tornou seu primeiro hit número 1 no Hot 100. Control recebeu seis prêmios Billboard, incluindo "Top Pop Singles Artist", e três indicações ao Grammy, incluindo, "Álbum do Ano". Também ganhou quatro American Music Awards de doze indicações, recorde de maior número de indicações de um álbum até hoje. Neste ponto, a critica considerou que Janet estava "se livrando de ser uma sombra da família Jackson", e se tornando "uma artista por feito próprio".[47]
Além de um sucesso comercial, Control foi um sucesso de crítica. O conteúdo lírico do álbum incluía vários temas de empoderamento feminino. Sua fusão inovadora de dance-pop, com tons de hip-hop e R&B, influenciou a música mainstream da época. Os videoclipes dos singles se tornaram populares na MTV, e juntamente com Madonna, e seu irmão Michael, ajudaram o canal a atrair uma audiência mais ampla e popular.[48] Seu single “Nasty” ganhou o MTV Video Music Awards de "Melhor Coreografia" em 1987, dando destaque para então desconhecida coreógrafa de Janet, Paula Abdul.
Em janeiro de 1987 foi lançado um álbum de remixes, Control: The Remixes, que vendeu mais de 2 milhões de cópias no mundo, recebendo o certificado de Platina no Reino Unido.[49] Janet não fez uma turnê para promover o álbum, apenas o promove em programas de televisão. A promoção do álbum foi finalizada em fevereiro de 1988.
Control é listado pela National Association of Recording Merchandisers, como um dos "200 Álbuns Definitivos de Todos os Tempos".[50]
Em janeiro de 1989, Janet renova seu contrato com a A&M Records, por 32 milhões de dólares, e um salário de mais de 500.000 dólares por mês.[46]
Em 22 de agosto de 1989, é lançando "Miss You Much", o primeiro single de seu quarto álbum de estúdio, que liderou a parada de singles Billboard Hot 100, tornando-se seu segundo hit número um, passando quatro semanas consecutivas no topo da parada. O álbum "Rhythm Nation 1814", foi lançado em 19 de setembro de 1989, debutando em #28 na Billboard 200, e em #87 na Billboard R&B/Hip-Hop Albums Na semana seguinte, atingiu o topo da parada, onde liderou por 4 semanas; o álbum também liderou a Billboard R&B/Hip-Hop Albums, por 2 semanas. "Rhythm Nation" foi o segundo álbum mais vendido de 1989, e o mais vendido de 1990, mesmo sem atingir a primeira posição nesse ano, fato único até hoje. O álbum vendeu 14 milhões de cópias mundialmente, sendo 10,1 milhões nos Estados Unidos; também ficou por 130 semanas na Billboard 200, um recorde para a época.[43][46][46][51] Aclamado pela crítica, devido à sua produção inovadora e exploração lírica, recebeu notas altas de aprovação.[52]
Além de "Miss You Much", os single "Rhythm Nation", "Escapade", "Alright", "Come Back to Me", "Black Cat" e "Love Will Never Do (Without You)", chegaram no top cinco da Billboard Hot 100, e fez o álbum ser o primeiro na história a produzir sucessos número um no Hot 100 em três anos separados (1989, 1990, 1991). O videoclipe de “Rhythm Nation” é considerado um dos mais icônicos e populares da história, por sua coreografia e figurino, e rendeu a Janet um Grammy. O sucesso do álbum também rendeu a Janet um recorde de quinze indicações ao Billboard Music Awards, vencendo oito delas, e também nove indicações ao Grammy de 1990, se tornando a primeira artista feminina a ser indicada como "Produtora do Ano".
Em 1990, Janet inicia sua primeira turnê mundial, a "Rhythm Nation World Tour", que arrecadou mais de 30 milhões de dólares e foi assistida por 3 milhões de pessoas, sendo a terceira mais bem sucedida entre 1990/1991.[53] Janet criou a "Bolsa Rhythm Nation", doando fundos da turnê para vários programas educacionais. No mesmo ano, ela recebeu uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em reconhecimento ao seu impacto na indústria fonográfica.[54] Também recebeu o MTV Video Vanguard Award.
Em maio de 1991, Janet assinou o maior contrato fonográfico na época. Janet renunciou seu contrato com a A&M Records, por uma proposta de 50 milhões de dólares, para lançar 2 álbuns, com a Virgin Records. Segundo a Forbes, Jackson foi a cantora mais bem sucedida de 1991, com 85 milhões de dólares ganhos naquele ano.[55]
Em agosto de 1992 Janet foi contratada para estrelar o filme Poetic Justice, com o rapper Tupac. As gravações começaram em 22 de setembro, e terminaram na última semana de novembro, do mesmo ano. Durante as gravações do filme, Jackson começou a gravar seu primeiro álbum pela Virgin Records.
Seu quinto álbum de estúdio, "Janet", foi lançado em 18 de maio de 1993, vendendo 350.000 cópias em sua semana de estreia, liderando a Billboard 200, sendo seu primeiro álbum a debutar nessa posição, e o terceiro a chegar em primeiro lugar. O álbum permaneceu em #1 por 6 semanas, e em #1 na Billboard R&B/Hip-Hop Albums por 17 semanas, além disso, ficou 150 semanas na Billboard 200. Também obteve sucesso nas paradas mundiais, estreando em primeiro lugar no Reino Unido, Nova Zelândia, e Austrália. O álbum foi certificado 6x Platina pela RIAA, de acordo com a Nielsen SoundScan, o álbum vendeu 7.035.000 milhões de cópias nos Estados Unidos, e 14 milhões de cópias mundialmente, sendo considerado o álbum mais vendido de Janet.[43][56]
"That's the Way Love Goes", o primeiro single, ficou por 8 semanas consecutivas em #1. Também ganhou o Grammy de "Melhor Canção de R&B". "If" foi lançado como o segundo single e alcançou a quarta posição no Hot 100. Janet apresentou um medley dos dois singles no MTV Video Music Awards de 1993, sendo considerada até hoje uma de suas melhores performances, e uma das apresentações mais memoráveis da premiação.[57][58] "Because of Love" alcançou a décima posição, "Any Time, Any Place" alcançou a segunda posição, e "You Want This", o último single comercial para os Estados Unidos, alcançou a oitava posição no Hot 100. Essa é considerada a era mais sexy de Janet, seus videoclipes e performances a estabeleceu como um símbolo sexual.
Em julho de 1993, Poetic Justice estreou em primeiro lugar nos cinemas dos Estados Unidos, com doze milhões de dólares arrecadados no primeiro final de semana.[59] A balada "Again", que foi escrita para o filme, liderou a Hot 100 por duas semanas, e recebeu indicações ao Globo de Ouro e ao Oscar de "Melhor Canção Original".[60]
Em setembro de 1993, Janet foi capa da revista Rolling Stone, onde aparece de topless, com seus seios segurados por uma mão masculina, a de seu então marido René Elizondo, Jr. Essa tornou-se uma das capas de revista mais famosas da história.[61] Em novembro 1993, Janet iniciou sua maior turnê, até então, a Janet World Tour, que se estendeu até 1995, com 125 concertos no total.
Durante a acusação de pedofilia de seu irmão Michael, Janet deveria assinar um acordo multimilionário com a Coca-Cola, o que acabou não acontecendo devido a situação. Janet apoiou o irmão, e brigou com sua irmã LaToya, devido ao lançamento do livro "La Toya: Growing Up in the Jackson Family", que acusava Joe e Michael de abuso sexual infantil.[55][62]
Em maio de 1995, Janet colaborou no single Scream de seu irmão Michael. A canção foi escrita por ambos, e é uma resposta a mídia e às acusações feitas ao Michael. O single estreou em quinto lugar na Hot 100, e o videoclipe foi listado no Guinness como o "Vídeo musical mais caro já feito", custando 7 milhões de dólares.[63] O clipe ganhou o Grammy de "Melhor Vídeo Musical" em 1996, e três MTV VMA's.[64]
Após o fim da turnê, em outubro de 1995, Janet anunciou o lançamento de sua primeira compilação, a "Design of a Decade 1986/1996" que debutou em #4 na Billboard 200 e na R&B/Hip-Hop Albums, alcançando o terceiro lugar na segunda semana. A compilação foi certificada 2x Platina nos Estados Unidos, por 2,9 milhões de cópias vendidas, e 3x Platina na Europa. O álbum vendeu mais de 10 milhões de cópias mundialmente.[4][43][65][66] O single, "Runaway", tornou-se a primeira música de uma artista feminina a estrear entre os dez primeiros do Hot 100, alcançando o número três.[67]
Em janeiro de 1996, Janet renovou com a Virgin Records, por 80 milhões de dólares, o maior contrato fonográfico da história para um único álbum.[68][69]
Janet começou a sofrer de depressão e ansiedade severas, levando-a a narrar a experiência em seu sexto álbum, "The Velvet Rope". Seu estilo sofreu uma grande mudança, combinando elementos das culturas gótica e africana, com cabelos ruivos vibrantes, piercings no nariz e tatuagens.[70] É considerado pela crítica o melhor o álbum da carreira de Janet, sendo o mais maduro e ousado. As letras abrangem questões, como depressão, homofobia e violência doméstica.[71] O álbum foi lançado em 6 de outubro de 1997, e debutou no topo da Billboard 200, com cerca de 220.000 cópias.[72] Ao final de 1997, o álbum havia vendido mais de quatro milhões de cópias mundialmente.[73] Foi certificado como triplo platina nos EUA, e vendeu mais de oito milhões de cópias em todo o mundo.[74]
O primeiro single lançado "Got 'til It's Gone", é uma parceria com o rapper Q-Tip, uma fusão do estilo R&B, hip hop e folk. Curiosamente, não foi lançado comercialmente nos EUA, tornando-o inelegível para aparecer no Hot 100, apesar disso, alcançou a posição 36 na parada Hot 100 Airplay. O videoclipe estreou pouco antes de começar o MTV Video Music Awards de 1997, e se passa durante a época do apartheid na África do Sul, e retrata a liberdade e a prosperidade, opondo-se à segregação racial e à supremacia. Foi considerado uma obra-prima pela crítica, e venceu o Grammy de "Melhor Vídeo Musical".[75]
O segundo single "Together Again", se tornou seu oitavo hit número um na Hot 100, vendendo seis milhões de cópias em todo o mundo.[76] Janet doou parte dos lucros das vendas do single à Fundação Americana de Pesquisa da AIDS.[77] "I Get Lonely" alcançou a posição número três no Hot 100, e recebeu uma indicação ao Grammy de "Melhor Performance Vocal Feminina de R&B".
Em 1998, Janet iniciou a "The Velvet Rope World Tour", para promover o álbum. O concerto no Madison Square Garden foi transmitido pela HBO para mais de 15 milhões de telespectadores. Foi nomeado para quatro Emmy Awards e venceu um. Também foi lançado em VHS/DVD, intitulado "The Velvet Rope Tour – Live in Concert."[78]
Em 1999, Janet recebeu o "Legend Award", no World Music Awards, por mais de 100 milhões de álbuns vendidos.[8]
Em janeiro de 2000, Janet foi escalada para estrelar o filme Nutty Professor II: The Klumps, ao lado de Eddie Murphy.[46] Janet contribuiu para a trilha sonora do filme com "Doesn't Really Matter", que foi seu primeiro e único single a debutar em primeiro lugar no Hot 100, na primeira semana de vendas. Também serviu como primeiro single de seu próximo álbum de estúdio, "All For You".[59]
Em maio de 2000, René Elizondo, Jr. abriu um processo de divórcio de Janet, pedindo 190 milhões de dólares, cerca de 28% da fortuna de Janet na época, alegando que havia trabalhado nos álbuns anteriores de Janet. Ela foi determinada a pagar 25 milhões de dólares a ele.[46][79][80][81]
Em março de 2001, Janet lançou o single "All for You". Somente com o lançamento nas rádios, o single debutou em 14 no Hot 100, batendo um recorde mantido até hoje. "All for You" chegou ao topo do Hot 100, onde permaneceu por 8 semanas, sendo assim a maior permanência de um single no topo da parada em 2001, e o terceiro single mais bem sucedido do ano.[82]
O álbum vendeu mais de 500 mil cópias na semana de lançamento nos Estados Unidos, sendo a maior estréia da carreira de Janet e o seu quinto álbum consecutivo a liderar a Billboard 200. A certificação inicial do álbum pela RIAA foi de 2x Platina, sendo assim o décimo-primeiro álbum mais vendido de 2001, com 3,4 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos e 9 milhões de cópias vendidas no mundo todo.[43][83][84][85][86][87]
Em julho de 2001, Jackson iniciou a All For You World Tour. Devido aos Ataques de 11 de setembro de 2001, a maior parte da turnê foi cancelada. Em fevereiro de 2002, Janet gravou um DVD no último concerto da turnê, em Honolulu; Janet afirmava que era sua última turnê, pois estava "exausta". A turnê arrecadou 100 milhões de dólares mundialmente, sendo assistida por 2 milhões de pessoas em 72 concertos.[88][89][90] O DVD Janet Jackson - Live in Hawaii foi à venda em junho de 2002. O concerto foi transmitido pela HBO, sendo assistido por 15 milhões de estadunidenses, o mesmo número do especial da The Velvet Rope World Tour. O Especial concorreu a um Emmy e ganhou um. No Brasil o especial foi transmitido exclusivamente em um canal da DirecTV.[91][92][93]
Janet foi escolhida pela NFL e pela MTV para se apresentar no show do intervalo do Super Bowl XXXVIII. Em 1 de fevereiro de 2004, ela apresentou um medley de "All for You", "Rhythm Nation" e um trecho de "The Knowledge", antes de apresentar "Rock Your Body" ao lado do convidado surpresa Justin Timberlake. Enquanto Timberlake cantava a letra "Vou deixar você nua no final desta música", ele rasgou parte de sua roupa, expondo seu seio direito para 140 milhões de telespectadores. Durante a transmissão, cerca de 540.000 ligações foram feitas à organização do evento para reclamar do caso, considerando a performance obscena e desnecessária. O incidente tomou grandes proporções, e Janet teve que se desculpar; mas meses depois, se disse arrependida de pedir desculpas, por um ato em que não teve culpa.[11]
Eu peço desculpas se ofendi alguém. Esta realmente não foi a minha intenção. MTV, CBS e NFL não tinham conhecimento da performance final.— Janet Jackson.[94]
Janet foi acusada do ato ser uma jogada publicitária, ela negou, mas admitiu que mostraria parte da lingerie no final da apresentação, mas que o estilista errou nas medidas. A CBS, que transmitia a partida, foi determinada a pagar uma multa de 550 mil dólares a Comissão Federal de Comunicações dos EUA. Além disso, ainda em 2004, Janet processou o estilista Alexander McQueen, que desenho a roupa; ele foi determinado a pagar 100 mil dólares a Janet, por danos morais.[11][94]
Durante todo o ano de 2004 a mídia tratou o caso com extrema relevância, o que fez com que diversos contratos de Janet, principalmente o de sua nova turnê, fossem cancelados. O caso foi tão noticiado que muitos consideraram a hipótese de que George W. Bush, presidente dos Estados Unidos na época, que tentava uma reeleição, tivesse manipulado a mídia para dar ênfase à ao escândalo de Janet, para abafar a invasão dos EUA no Afeganistão. A carreira de Justin Timberlake, por outro lado, não sofreu perdas. O cantor se distanciou do assunto, sem nenhum posicionamento significativo.[95]
Uma semana depois do incidente ocorreu a cerimônia do Grammy, a CBS permitiu que Timberlake aparecesse na cerimônia, mas retirou o convite de Janet, que estava confirmada como uma das apresentadoras. Janet foi demitida da produção do filme biográfico da cantora e ativista Lena Horne, onde ela interpretaria a própria Lena. Uma estátua do Mickey Mouse vestindo a icônica roupa "Rhythm Nation" foi colocada no Walt Disney World no ano anterior para homenagear seu legado, mas foi removida após a polêmica.[96]
O primeiro single do novo álbum "Just a Little While" foi lançado um dia depois Super Bowl. Tanto o single quanto seu videoclipe foram boicotados. Janet foi colocada em uma lista negra de vários veículos da mídia, a pedido do CEO da CBS, Les Moonves.[97] Um dos conglomerados envolvidos no boicote foi a "Viacom", dona da MTV, VH1, e de diversas estações de rádio dos EUA, prejudicando o desempenho de seus próximos lançamentos.
Lançado em março de 2004, Damita Jo debutou em segundo lugar na Billboard 200, e na Billboard R&B/Hip-Hop Albums, com 384 297 cópias vendidas na primeira semana, seu primeiro álbum a não chegar ao topo desde 1986.[98] Janet fez muitas aparições em programas de TV para melhorar sua imagem e ajudar nas vendas do álbum. A série Will & Grace contou com sua participação em um episódio,[99] assim como o Saturday Night Live. Também foi homenageada no Soul Train Music Awards como o "Lifetime Achievement Awards". Ao final de 2004, o álbum havia vendido 1,2 milhão de cópias nos EUA, e 3 milhões no mundo todo, sendo certificado platina pela RIAA dois meses depois do lançamento.[100]
Para promover seu nono álbum de estúdio, "20 Y.O.", Janet apareceu na capa da revista Us Weekly em junho de 2006, a qual se tornou uma das edições mais vendidas nos Estados Unidos. O título do álbum, "20 anos", é uma celebração ao seu primeiro álbum de sucesso, Control. Janet, então, lançou 20 Y.O. em setembro de 2006, e estreou em 2º lugar na Billboard 200.
O primeiro single do álbum foi "Call on Me", com a participação do rapper Nelly. A canção alcançou o Top 20 na Inglaterra, e chegou ao número 25 na Billboard Hot 100, também passou duas semanas não consecutivas em primeiro lugar na parada Hot R&B/Hip-Hop Songs. O segundo single "So Excited", em parceria com a rapper Khia, alcançou a posição 90 no Hot 100, e por último "With U", que não entrou no Hot 100, mas conseguiu alcançar a posição 65 na parada Hot R&B/Hip-Hop Songs. 20 Y.O. recebeu disco de platina nos EUA, e vendeu ao todo 1,5 milhões de cópias mundialmente. Recebeu uma indicação ao Grammy de "Melhor Álbum de R&B Contemporâneo" em 2007.[101]
Ainda naquele ano, ela estrelou ao lado de Tyler Perry o filme "Why Did I Get Married?". Sucesso nas críticas, estreou em primeiro lugar nos cinemas americanos, arrecadando 21,4 milhões de dólares em sua primeira semana. Janet ganhou um Imagen Awards de "Melhor Atriz Coadjuvante em Filme" pelo papel.
Em 2008, Jackson assinou com a Island Records. Seu décimo álbum de estúdio, "Discipline", foi lançado em fevereiro de 2008, estreando em primeiro lugar, com 181,075 cópias vendidas.[102][103] O primeiro single do álbum, "Feedback", teve um bom desempenho e alcançou a posição 19 na Hot 100 e 9 no Mainstream Top 40. Quatro dias depois de "Discipline" estrear em primeiro lugar, Janet apresentou “Feedback” ao vivo no TRL da MTV – marcando o fim oficial do boicote da emissora a Janet, após quatro anos.[104]
A quinta turnê de Jackson, a "Rock Witchu Tour", começou em setembro de 2008. Janet rompeu com a Island Records em acordo mútuo. A Billboard revelou que ela estava insatisfeita com a forma como L.A. Reid lidou com o álbum e sua promoção.[105]
No mesmo ano, Janet recebeu o Prêmio Vanguard no GLAAD Media Awards, homenageando suas contribuições na promoção de direitos entre a comunidade gay.[106]
Em junho de 2009, seu irmão, Michael, morreu aos cinquenta anos. Janet fez uma homenagem a Michael no MTV Video Music Awards de 2009, apresentando "Scream".[107] A segunda compilação de sucessos de Janet, "Number Ones", foi lançada em novembro de 2009. Para promover, ela apresentou um medley de sucessos no American Music Awards.[108] O single promocional do álbum "Make Me", tornou-se o décimo nono número um de Jackson na parada Hot Dance Club Songs, tornando-a a primeira artista a ter singles número um em quatro décadas distintas.
Em abril de 2010, Jackson reprisou seu papel no filme "Why Did I Get Married Too?".[109] Em novembro de 2010, Janet estrelou como Joanna no drama For Colored Girls. A Mattel lançou uma edição limitada da Barbie de Janet intitulada "Divinely Janet", parte dos lucros foram doados ao Project Angel Food.[110]
Em fevereiro de 2011, lançou o livro de autoajuda "True You: A Journey to Finding and Loving Yourself", onde narrou sua luta com peso e autoconfiança. O livro liderou a lista dos mais vendidos do The New York Times.[111] Ainda em 2011, Janet embarcou na turnê, "Number Ones: Up Close and Personal", realizando shows em 35 cidades globais, selecionadas por fãs que enviaram sugestões em seu site oficial. Janet apresentou trinta e cinco sucessos e dedicou uma música diferente a cada cidade. No mesmo ano, Janet se tornou a primeira cantora pop feminina a se apresentar na pirâmide de vidro do Museu do Louvre em Paris, arrecadando contribuições para a restauração de obras de arte icônicas.[112]
Em 2012, ela foi homenageada pela amfAR por suas contribuições à pesquisa sobre a AIDS, durante o Festival de Cinema de Cannes.[113]
Em 16 de maio de 2015, Jackson anunciou planos de lançar um novo álbum sob sua própria gravadora, a Rhythm Nation Records, com distribuição pela BMG Rights Management. O lançamento de Rhythm Nation marca Jackson como um dos poucos músicos do sexo feminino afro-americanos a estabelecer uma gravadora.[114] Em 15 de junho de 2015, Jackson anunciou a primeiras datas de sua nova turnê "Unbreakable World Tour". Em 22 de junho, o primeiro single do novo álbum "No Sleeep" foi lançado, e se tornou sua 40ª entrada na parada de singles Billboard Hot 100, chegando ao número 63.
Seu décimo primeiro álbum de estúdio "Unbreakable", foi lançado em 2 de outubro de 2015, e estreou em primeiro lugar na Billboard 200, tornando-se o seu sétimo álbum no topo das paradas nos Estados Unidos. Isso fez dela a terceira artista na história a ter um álbum em primeiro lugar em cada uma das últimas quatro décadas.[115] Unbreakable apareceu diversas publicações como um dos melhores álbuns lançados de 2015. No mesmo ano, o canal BET presenteou Jackson com um "Ultimate Icon: Music Dance Visual Award" no BET Awards, que também contou com uma homenagem realizada por Ciara, Jason Derulo e Tinashe.[116]
Em 3 de janeiro de 2017, aos 50 anos, Janet deu a luz ao seu primeiro filho, Eissa Al Mana.[117] [118] No mesmo ano, anunciou que estava se separando de seu quinto marido, o magnata Wissam Al Mama.[119]
Em 1º de maio de 2017, Jackson anunciou que retomaria com sua Unbreakable World Tour, agora conhecida como "State of the World Tour". A turnê renovada foi lançada em 7 de setembro de 2017. Os lucros do concerto de 9 de setembro, foram doados para os afetados do furacão Harvey.[120]
Em maio de 2018, Janet recebeu o "Billboard Icon Award" no Billboard Music Awards, onde apresentou um medley de sucessos.[121] [122] Em agosto, lançou seu novo single "Made for Now", uma colaboração com o rapper Daddy Yankee.[123] Em novembro, Janet foi homenageada com um "Global Icon Award" no MTV Europe Music Awards.[124] Ela também apresentou um medley de três músicas, “Rhythm Nation”, “All for You” e seu recente single "Made for Now ".[125]
Em 26 de fevereiro de 2019, Jackson anunciou uma residência de quatro meses em Las Vegas intitulada "Metamorphosis".[126] Em 29 de março, Janet entrou para o Rock and Roll Hall of Fame.[127] Entre setembro e novembro de 2019, Janet realizou uma série de shows em comemoração ao 30º aniversário do álbum Rhythm Nation 1814, em São Francisco e Havaí.[128]
Em 2020, Janet estava pronta para embarcar em sua nova turnê a "Black Diamond World Tour", porém, foi adiada indefinidamente devido à pandemia de COVID-19, e mais tarde, cancelada.[129]
Em 2021, na 30ª temporada de Dancing with the Stars, o tema da 8ª semana foi, "Janet Jackson Night", em homenagem a Janet e suas famosas coreografias.[130]
Em 2022, um documentário de duas partes sobre sua carreira foi produzido exibido pelos canais Lifetime e A&E, nos dias 28 e 29 de janeiro, respectivamente.[131] Em novembro,
Em 12 de dezembro de 2022, Janet anunciou que sairia em turnê novamente, a partir de 14 de abril de 2023, com a "Together Again".[132]
Álbuns de estúdio
Compilações
Ano | Filme | Personagem | Arrecadação nos Estados Unidos | Arrecadação em todo o mundo |
---|---|---|---|---|
1986 | "Eddie Murphy Raw" ("Eddie Murphy - Sem Censura") | Ela mesma | US$21 458 229[59] | — |
1987 | "Tough Guys" ("Os últimos durões") | US$50 504 655[59] | — | |
1990 | "Ghost Dad" | US$24 707 633[59] | US$25 421 633 | |
1990 | "Malcolm X" | US$48 169 910[59] | — | |
1993 | "Poetic Justice" ("Sem Medo no Coração") | Justice | US$27 515 786[59] | — |
2000 | "Nutty Professor II: The Klumps" ("Professor Aloprado 2") | Denise | US$200 000 000[59] | US$350 000 000[59] |
2007 | "Why Did I Get Married?" ("Por Que Eu Me Casei?") | Patricia | US$55 204 525[59] | US$55 862 886[59] |
2010 | "Why Did I Get Married Too?" ("Por Que Eu Me Casei Também?") | Patricia | US$60 095 852[59] | US$60 655 184[59] |
2010 | "For Colored Girls" ("Para Garotas de Cor") | Jo | US$40 000 000[59] | — |
Árvore genealógica dos irmãos, pais e avós de Michael Jackson. Por simplificação, não estão incluídos filhos e sobrinhos:
Samuel Jackson | Crystal Lee King | Prince Albert Screws | Martha Upshaw | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Joseph | Katherine | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Rebbie | Jackie | Tito | Jermaine | LaToya | Marlon | Michael | Randy | Janet | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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