Dom Jairo Rui Matos da Silva (3 de julho de 1929-12 de janeiro de 2007) foi um religioso brasileiro, bispo-emérito de Senhor do Bonfim (Bahia).
Jairo Rui Matos da Silva | |
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Bispo da Igreja Católica | |
Bispo-emérito de Bonfim | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Bonfim |
Nomeação | 11 de janeiro de 1974 |
Entrada solene | 2 de junho de 1974 |
Predecessor | Dom Antônio de Mendonça Monteiro |
Sucessor | Dom Francisco Palhano |
Mandato | 1974 - 2006 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 8 de dezembro de 1954 Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Castro Alves por Dom Florêncio Sisínio Vieira |
Nomeação episcopal | 11 de janeiro de 1974 |
Ordenação episcopal | 5 de maio de 1974 Igreja Matriz de Jequié por Dom Florêncio Sisínio Vieira |
Dados pessoais | |
Nascimento | Castro Alves 3 de julho de 1929 |
Morte | Salvador 12 de janeiro de 2007 (77 anos) |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Eutália Matos da Silva Pai: Dário Borges da Silva |
dados em catholic-hierarchy.org Bispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Jairo ingressou em 1942 no Seminário Menor de São Vicente de Paulo, em Itaparica, pela Arquidiocese de São Salvador. Dois anos depois, foi transferido para o Seminário São José, em Salvador. Foi ordenado sacerdote em 8 de dezembro de 1954, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Castro Alves, através de Dom Florêncio Sisínio Vieira.[1]
Foi nomeado vigário paroquial de Santo Antônio de Jesus em 29 de dezembro de 1954, e após a morte do titular, foi nomeado pároco. Em 11 de janeiro de 1963, foi transferido para a Paróquia Santo Antonio de Pádua em Jequié, onde permaneceu durante onze anos, até sua nomeação como bispo.[1]
Foi apontado pelo papa Paulo VI em 11 de janeiro de 1974 como Bispo de Bonfim. Recebeu a ordenação episcopal em 5 de maio de 1974, na Igreja Matriz de Jequié. O consagrante principal foi Dom Florêncio Sisínio Vieira, tendo os bispos de Amargosa, Dom Alair Vilar Fernandes de Melo, e de Vitória da Conquista, Dom Climério Almeida de Andrade, como co-consagrantes principais.[2]
Em seu magistério episcopal, Dom Jairo restaurou um prédio dos Vicentinos, onde funciona desde 1975 um curso de formação em artesanato para pessoas pobres; reformou o Ginásio Diocesano e adaptação para formação de agentes da pastoral; criação do boletim mensal “Ressurreição e Vida”, em 1974; apoiou a fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e da Associação das Lavadeiras de Senhor do Bonfim; adquiriu e recuperou casas, salões paroquiais, igrejas e capelas; construção de uma nova cúria, auditório e conjunto de salas para comissões de trabalho pastoral; introduziu a prática das assembleias diocesanas; dividiu a diocese em 5 zonas para revisão e planejamento dos trabalhos de evangelização; aceitou e incentivou o projeto “Igreja Irmãs”; fundou a Obra Kolping, para formação de jovens; e promoveu a “Missão da terra”, junto aos camponeses.[1]
Dom Jairo foi co-consagrante de Dom Esmeraldo Barreto de Farias (2000).[2]
Após mais de trinta anos de governo, Dom Jairo renunciou por idade em 26 de julho de 2006, tornando-se bispo-emérito de Bonfim.[2] Faleceu na Casa de Retiro São Francisco, em Salvador. Foi velado e sepultado na Catedral Diocesana de Senhor do Bonfim.[1]
Referências
- «Faleceu de Dom Jairo Rui Matos da Silva». Canção Nova. 13 de janeiro de 2007. Consultado em 23 de julho de 2020
- «Bishop Francisco Canindé Palhano». Catholic-Hierarchy (em inglês). Consultado em 23 de julho de 2020
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