ITER
Pesquisa internacional de fusão nuclear e megaprojeto de engenharia Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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International Thermonuclear Experimental Reactor - (ITER)[1] é um projeto de reator experimental a fusão nuclear baseado na tecnologia do Tokamak. O projecto ITER é uma experiência destinada a atingir a próxima fase na evolução da energia nuclear, como meio de gerar electricidade isenta de emissões.[2]
Data | |
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Precedido por |
Joint European Torus (en) |
Seguido por |
DEMO (en) |
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O ITER faz parte dos aparelhos de pesquisa fundamental no Reino Unido, nos EUA, na França e na Suíça,[3] e seus promotores estimam que há progressos em relação ao seu objetivo.[4]
O projeto é uma cooperação internacional envolvendo a República Popular da China, União Europeia (representada pela Euratom), Índia, Japão, Coreia do Sul, Rússia e Estados Unidos da América, sob o patrocínio da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA).
O ITER consiste em uma usina de fusão nuclear, que usa o hidrogênio operando a 100 milhões °C para produzir 500 MW de potência durante 20 minutos, através do processo de fusão nuclear.[5] Dessa maneira, em condições laboratoriais, são reproduzidas as reações de fusão nuclear que ocorrem no interior das estrelas, como o nosso Sol, em um processo denominado nucleossíntese estelar, o que o faz ser uma das tecnologias do futuro para geração de energia elétrica renovável, limpa e barata.
Diante dos atuais reatores nucleares baseados na fissão, os reatores termonucleares são absolutamente seguros, pois em caso de uma avaria, como a que ocorreu em Chernobil, a reação termonuclear é suspensa em milésimos de segundo. Ao contrário das atuais centrais nucleares, os reatores termonucleares não produzem resíduos radioativos nocivos, apenas liberam hélio, um gás inerte e inofensivo.
O local já está em construção, localizado em Cadarache (Bouches-du-Rhône, França) e deveria ter sua primeira operação no ano de 2025, o prazo foi alterado para 2034, um dos motivos alegados para o adiamento foi a covid-19[6].[5] Há mais de três anos o avanço do projeto ITER estava parado porque os seis países e organizações que o promovem não conseguiam chegar a um acordo sobre o lugar de sua construção. União Europeia, China e Rússia apoiavam a construção do reator na França, enquanto Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão apostavam na cidade japonesa de Rokkasho Mura, ao norte do arquipélago. A Rosatom, agência russa para a energia atômica, explicou que o país onde será construído o reator deve assumir 50% das despesas de construção e exploração, enquanto os demais participantes aportam, cada um, 10% do custo do projeto, avaliado inicialmente em 5 bilhões de dólares americanos, o investimento já está em US$28 Bilhões .
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