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Israel Klabin

político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Israel Klabin
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Israel Klabin (Rio de Janeiro, 20 de setembro de 1926) é um engenheiro civil, matemático, ambientalista[1] e político brasileiro.[2][3][4] Assumiu em 1979 a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.[5]

Factos rápidos 2º Prefeito do Rio de Janeiro, Presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro ...
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Biografia

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Perspectiva

Descendente de judeus lituanos asquenazes,[6] é filho do empresário Wolff Kadischewitz (Klabin)[7][8] e de Rose Haas. Neto por parte de pai de Israel Kadischewitz e Feiga Zlata (Fanny) Lafer, sendo bisneto de Samuel Lazarovitch Lafer, patriarca da família Lafer-Klabin.[9] É também neto, por parte de mãe, do (major) judeu sefardita Arthur Dieudonné Haas[10] e de Mathilde Liebman.[11][12] É irmão de Daniel Miguel Klabin e de Armando Klabin.[6]

Em 1950 casou-se com Lina Caldas Paranhos,[6][13] com quem teve quatro filhos. Após separação casa-se novamente em 1975 com Léa Manela,[6] com quem teve mais três filhos.[5] Um dos seus filhos, Leonardo Klabin, foi deputado estadual do Rio de Janeiro pelo Movimento Democrático Brasileiro.[5][14]

Pós-graduado pelo Instituto de Ciências Políticas, na França, é formado em engenharia civil e matemática na antiga Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro.[5]

É uma importante figura do grupo empresarial, Klabin (ligado ao setor de papel e celulose). Aos 30 anos de idade, diante da morte precoce do pai, Israel, sendo o filho mais velho, viu-se obrigado a assumir a presidência da empresa da família, a Klabin Irmãos&Cia, atual Klabin S.A..[15]

Contribuiu com estudos, explorando o carvão mineral no município de Tibagi, atual município de Telêmaco Borba, no Paraná,[16] pesquisando e lavrando na década de 1950 rochas sedimentares combustíveis na Fazenda Monte Alegre.[17][18]

Integrou o grupo fundador do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), serviu ao governo como consultor e planejador de desenvolvimento regional, sendo co-autor de diretrizes para desenvolvimento do Nordeste brasileiro.[5] Foi também membro do conselho de desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)[5] e do conselho superior da Sociedade Nacional de Agricultura, além de compor o conselho internacional da Universidade de Tel Aviv.[5]

Em junho de 1980, tornou-se presidente do Banco do Estado do Rio de Janeiro S.A. (Banerj), permanecendo no cargo até março de 1983.[5]

Após a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92), em 1992, criou, a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), onde é atualmente o presidente do conselho curador.[5][19]

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Prefeito do Rio de Janeiro

Foi indicado em 1979 para assumir a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro pelo então governador Chagas Freitas. Deixou a chefia municipal em 1980 por conta dos atritos com o governo federal, devido a sua proposta de reexaminar a lei da fusão entre o extinto estado da Guanabara e o antigo estado do Rio de Janeiro. Foi substituído por Júlio Coutinho.[5]

Durante o período em que esteve à frente da prefeitura, promoveu, entre outras realizações, a anistia fiscal e melhoria do sistema de atendimento ao contribuinte, a urbanização de favelas e o Plano de Atendimento Médico para o Centro e a Zona Oeste do município.[5]

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Obras publicadas

  • A Urgência do Presente – Biografia da Crise Ambiental. Editora Campus/Elsevier, 2011.

Referências

  1. «Israel Klabin lança Biografia da Crise Ambiental». Planeta Sustentável. Consultado em 11 de junho de 2012
  2. «Entrevista Especial – Israel Klabin». Idéia Sustentável. Consultado em 11 de junho de 2012
  3. «KLABIN, ISRAEL - Verbete». FGV - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC). 2002. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  4. «Educação Judaica no Brasil. Lafer-Klabin de Poselvja: Empreendedores e Intelectuais Brasileiros» (PDF). Arquivo Histórico Judaico Brasileiro. Outubro de 2011. Consultado em 16 de julho de 2018
  5. Hellê Vellozo Fernandes (1973). «Monte Alegre Cidade-Papel». Klabin. Consultado em 8 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 12 de novembro de 2016
  6. Carlos Heitor Cony, Sergio Lamarão, Rosa Maria Canha (2001). «Wolff Klabin: a trajetória de um pioneiro - A maior fábrica de papel do país». FGV Editora. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  7. Jacques Marcovitch (2005). «Pioneiros e empreendedores: a saga do desenvolvimento no Brasil, Volume 2». Editora Saraiva. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  8. Ethel Mizrahy Cuperschmid (2013). «Judeus entre dois mundos: primórdios da comunidade judaica de Belo Horizonte (1922-1961)». Marketing Aumentado. Consultado em 3 de abril de 2018
  9. Rachelle Zweig Dolinger (2004). «Mulheres de valor». Garamond. Consultado em 3 de abril de 2018
  10. «Discursos parlamentares de Horácio Lafer». Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações. 1988. Consultado em 3 de abril de 2018
  11. Francisco Daudt (2013). «A natureza humana existe: e como manda na gente». Casa da Palavra. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  12. Sebastião Nery (2002). «Folclore político: 1950 histórias». Geração. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  13. Anacília Carneiro da Cunha (1982). «O Homem Papel - Análise Histórica do Trabalhador das Indústrias Klabin do Paraná de Celulose S/A 1942-1980» (PDF). Universidade Federal do Paraná. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  14. «Legislação do carvão nacional, Volume 2». Conselho Nacional do Petróleo, Assessoria de Relações Púbicas. 1978. Consultado em 8 de dezembro de 2016
  15. «Israel Klabin ministra palestra no Seminário Mudanças Climáticas». Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. Novembro de 2008. Consultado em 8 de dezembro de 2016
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Ligações externas

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