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bairro do município do Rio de Janeiro no Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Irajá é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil. É cortado pela Avenida Brasil e pela Avenida Pastor Martin Luther King Jr., em paralela com a Linha 2 do Metrô do Rio de Janeiro. É um bairro de porte médio, com quase 100 000 habitantes. Faz limite com os bairros de Brás de Pina, Vila da Penha, Vicente de Carvalho, Vaz Lobo, Turiaçu, Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto, Acari, Pavuna, Parque Colúmbia, Jardim América, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil e Vista Alegre.[3] Seu índice de desenvolvimento humano, no ano 2000, era de 0,798, o 95º melhor do município do Rio de Janeiro.[2]
Irajá | |
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Bairro do Rio de Janeiro | |
Centro de Irajá (Avenida Monsenhor Felix, Estrada Padre Roser, Estrada Coronel Vieira). Ao fundo, a Igreja Batista. | |
Área | 747,78 ha (em 2003) |
Fundação | 23 de julho de 1981[1] |
Imigração predominante | Portugal |
IDH | 0,798[2](em 2000) |
Habitantes | 96 382 (em 2010) |
Domicílios | 35 881 (em 2010) |
Limites | Brás de Pina, Vila da Penha, Vicente de Carvalho, Vaz Lobo, Turiaçu, Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto, Acari, Parque Colúmbia, Jardim América, Vigário Geral, Parada de Lucas, Cordovil e Vista Alegre.[3] |
Distrito | Irajá |
Subprefeitura | Zona Norte |
Região Administrativa | Irajá |
ver |
O significado da palavra irajá, segundo Teodoro Fernandes Sampaio, é "o mel brota". A etimologia proposta por Eduardo de Almeida Navarro é semelhante: "que está repleto de mel", através da junção de eíra (mel) e îá (totalidade, repleção).[4] A região de Irajá, como quase todo o território do atual município do Rio de Janeiro, era habitada pelos índios tupinambás. Existe um registro histórico de uma aldeia tupinambá na Zona Norte do Rio de Janeiro com o nome "Irajá". Teodoro Fernandes Sampaio se referiu ao vocábulo irajá e à abelha maduriá tendo, como base, a etimologia do nome de uma localidade homônima no sul do Brasil.
Irajá não é o nome original da região. A região entre os deságues dos rios atualmente chamados Irajá e Meriti era chamada, pelos nativos, de Mby-ry-ty, que permanece hoje como Meriti num rio, numa cidade e numa avenida da região. O nome Irajá (ira-ia-já), "Lugar que dá (faz) mel", teve origem com os índios que ali foram empregados no trabalho dos engenhos de açúcar, que, desconhecendo o produto, atribuíam ser semelhante a mel por ser coisa doce. Os primeiros colonos de origem portuguesa da região, no seu coloquial, usavam a língua geral compilada pelos jesuítas, motivo pelo qual o nome tornou-se usual.[carece de fontes]
Até o século XVI, a região era ocupada pelos índios tupinambás. Nesse século, houve a conquista portuguesa da região e a sua divisão em sesmarias. O bairro teve origem na maior sesmaria do Rio de Janeiro, que ia de Benfica, passando por Anchieta, até Campo Grande. Ela foi recebida por Antônio de França em 1568, que, nela, fundou o engenho de Nossa Senhora da Ajuda. Um dos primeiros proprietários de terra da região foi o reverendo Antônio Martins Loureiro, fundador da igreja da Candelária. Ele as recebeu em 2 de abril de 1613. Por sua vez, Gaspar da Costa, em 1613, foi responsável pela construção da capela barroca de Irajá.
O filho de Gaspar, em 30 de dezembro de 1644, instituiu a paróquia Nossa Senhora da Apresentação de Irajá e, posteriormente, foi seu primeiro vigário. A paróquia veio a se tornar a igreja Matriz do bairro, confirmada por alvará de dom João IV em 10 de fevereiro de 1647. Em 1625, o chamado campo de Irajá foi devidamente reconhecido como pertencente à câmara municipal.
Durante o século XVII, Irajá foi um centro de abastecimento importante de alimentos e de material de construção. O que pode ser considerado como tradição do mercado local por ele ter abrigado, por vários anos, a fábrica de cimento branco Irajazinho e a Central de Abastecimento do Rio de Janeiro, importante ponto de venda de gêneros alimentícios. Em 1775, havia treze engenhos na região, todos com mão de obra escrava. Como outras sesmarias, a de Irajá foi desmembrada, moldando o mapa da cidade que hoje conhecemos. Atualmente, o bairro é, essencialmente, um bairro residencial. As famílias tradicionais do Irajá são: Bral, Campos, Eleutério, Gamas, Borges, Matos, Tavares e Esteves.[carece de fontes]
O brasão da região administrativa de Irajá é composto de:
O bairro de Irajá é sede da região administrativa de Irajá, compreendendo os bairros de Irajá, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Vila da Penha, Vista Alegre e Colégio. A região administrativa, por sua vez, está subordinada à subprefeitura da Zona Norte.
Como bairro residencial, o mesmo conta com muitos serviços visando ao mercado local:
Há, ainda, produtos e serviços que servem o município em geral:
Pode-se chegar ao bairro através da Linha 2 do Metrô, na Avenida Pastor Martin Luther King Júnior. A Estação de Irajá, aberta em 1883 pela E. F. Rio D’Ouro, era situada onde hoje fica a estação de metrô com o mesmo nome. No período entre essas estações, chegou a ser construído no local um prédio que durou por vários anos. Além disso o bairro possui bairros próximos com outros tipos de transporte como o BRT que passa em Vaz Lobo e Vicente de Carvalho e Trens da Supervia em Madureira (Ramal Japeri e Santa Cruz) e Parada de Lucas, Cordovil, Brás de Pina e Penha Circular (Ramal Saracuruna).
Inaugurada em setembro de 1998, com o processo de expansão do metrô para a Baixada Fluminense, a Estação Irajá foi construída no encontro das avenidas Pastor Martin Luter King Jr. e Monsenhor Félix, as mais importantes do bairro. É apontada como a futura estação de integração entre as linhas dois e seis do metrô.
Estação de Irajá:
Precedido por Vicente de Carvalho |
Metrô do Rio - Linha 2 Irajá |
Sucedido por Colégio |
Precedido por — |
|
Sucedido por — |
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