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advogado e político do estado da Paraíba, Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Inaldo Rocha Leitão (Sousa, 4 de novembro de 1951) é um advogado e político brasileiro[1]. É atualmente filiado ao PP.
Inaldo Leitão | |
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Deputado federal pela Paraíba | |
Período | 1 de fevereiro de 1999 a 31 de janeiro de 2007 |
Deputado estadual pela Paraíba | |
Período | 1 de fevereiro de 1995 a 31 de janeiro de 1999 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Inaldo Rocha Leitão |
Nascimento | 4 de novembro de 1951 (73 anos) Sousa, PB |
Progenitores | Mãe: Francisca Rocha Leitão Pai: Francisco Leitão de Araújo |
Alma mater | Universidade Católica de Pernambuco |
Partido | PMDB, PSDB, PL e PSD, MDB e PP |
Profissão | Advogado e político |
Filho de Francisca Rocha Leitão e Francisco Leitão de Araújo, formou-se em Direito na Universidade Católica de Pernambuco em 1977, tornando-se professor do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais da UFPB em 1980, mesmo ano em que foi nomeado assessor jurídico da prefeitura municipal de Sousa, onde permaneceria até 1981. Chefiou também o Departamento de Ciências Jurídicas da UFPB - Campus VI, onde também foi diretor (1984 a 1988), e paralelamente às suas atividades acadêmicas, foi conselheiro da secção paraibana da OAB, entre 1986 e 1988. Neste último ano, ocupou o cargo de procurador do Estado.
No mandato de Ronaldo Cunha Lima, foi nomeado secretário de Justiça da Paraíba, e também foi eleito presidente do Conselho de Coordenação Penitenciária, conciliando os cargos por 2 anos.
Sua estreia eleitoral foi em 1990, quando concorreu a uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições realizadas em outubro. Não conseguiu se eleger, obtendo 5.945 votos. Em 1994, novamente pelo PMDB, Inaldo Leitão foi o 19º deputado estadual mais votado, com 13.897 sufrágios (em Sousa, foram 5.258 votos). Durante seu mandato, assumiu a Presidência da Assembléia Legislativa da Paraíba e governou interinamente o estado em março de 1998. No mesmo ano, decide não tentar a reeleição e concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados, sendo bem-sucedido (70.734 sufrágios, a terceira maior votação do estado). Após a eleição, deixa o PMDB e filia-se ao PSDB.
Ao longo desse mandato, integrou as comissões permanentes de Constituição, Justiça e de Redação (titular, primeiro vice-presidente e presidente), de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (suplente), de Direitos Humanos (suplente) e do Trabalho e Serviço Público (suplente). Participou também de comissões especiais: a que instituiu o Código Civil (titular); a que fixou o salário mínimo (titular); e a que modificou a estrutura do Poder Judiciário (titular).
Em 2002, tenta a reeleição, e embora tivesse obtido 45.234 votos, ficou na suplência. Porém, a cassação de Damião Feliciano por infidelidade partidária colocou Inaldo de volta à Câmara, agora filiado ao PL. Na eleição de 2006, conquista boa votação (44.587 no total), insuficiente para um terceiro mandato. Ao final da legislatura, se afasta da política.
Em 2017, o ex-deputado foi citado em um dos 201 inquéritos pelo Supremo Tribunal Federal para instâncias judiciais inferiores, com base nas delações de ex-executivos da Odebrecht (atual Novonor). Ele foi acusado de ter recebido 100 mil reais em caixa dois em 2010[2], ano em que ele não chegou a concorrer a nenhum cargo eletivo. O codinome que constava nas planilhas da empreiteira era "Todo Feio"[3].
Após 12 anos, Inaldo Leitão anunciou que seria candidato a deputado federal pelo PSD[4]. Mesmo integrando a coligação que apoiaria Lucélio Cartaxo, surpreendeu ao manifestar apoio ao senador José Maranhão, que também concorria ao governo estadual[5].
Ademais, protocolou sua desistência no TRE semanas antes do pleito, não realizou campanha e nem confeccionou material de qualquer natureza. Ainda assim, obteve 1.425 votos, que foram anulados pelo órgão.
Em janeiro de 2022, o inquérito que citava o ex-deputado federal no esquema de caixa dois foi arquivado por falta de provas[6] e anunciou que seria candidato a deputado federal pelo MDB durante uma reunião com o senador Veneziano Vital do Rêgo[7]. Porém, anunciou em março que passaria a apoiar a candidatura a reeleição de João Azevêdo (PSB) e anunciou sua filiação ao PP, mantendo sua pré-candidatura a deputado federal[8], que não chegou a ser lançada.
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