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A história da animação começa com os primeiros momentos do cinema mudo e continua até os dias de hoje.
O primeiro desenho animado é um curta metragem de Émile Reynaud, que criou o praxinoscópio, sistema de animação de 12 imagens, e filmes de aproximadamente 500 a 600 imagens, projetados no seu próprio théatre optique, sistema próximo do moderno projetor de filme, no Musée Grévin em Paris, França, em 28 de outubro de 1892.[1] Apesar do sucesso dos filmes de Reynaud, demorou algum tempo até que a animação fosse adaptada na indústria cinematográfica. O pioneiro do cinema Georges Méliès, ocasionalmente usou animações de objetos em seus filmes.[1]
O primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno foi Fantasmagorie, do diretor francês Émile Courtet (também chamado de Émile Cohl),[1] projetado pela primeira vez em 17 de Agosto de 1908 no Théâtre du Gymnase, em Paris. Courtet foi à cidade de Fort Lee em 1912, onde trabalhou para o estúdio francês Éclair e espalhou sua técnica pelos Estados Unidos.
O primeiro longa-metragem animado foi El Apóstol, (1917) do argentino Quirino Cristiani, mostrado na Argentina. O segundo filme de animação foi As Aventuras do Príncipe Achmed (1926), da alemã Lotte Reiniger e do franco-húngaro Berthold Bartosch.
A história da animação no Brasil é relativamente recente. Na primeira metade do século XX foram produzidas algumas pequenas experiências em animação sem muita continuidade, como as realizadas por Eugênio Fonseca Filho.
Na década de 1950 o panorama começa a se alterar, o primeiro longa-metragem de animação feito no País foi Sinfonia Amazônica, produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Durante os anos de 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.
Existem divergências sobre qual seria o primeiro longa-metragem colorido de animação produzido no país. Piconzé estreou nos cinemas em 1973, feito pelo japonês Ypê Nakashima (1926-1974), que imigrou para o Brasil em 1956 e trabalhou com animação publicitária. No Japão, Ypê Nakashima foi chargista e trabalhou em jornais como Mainichi Shimbun, Yomiuri Shimbun e Asahi Shimbun.
No Rio de Janeiro, em 1965 o desenhista Wilson Pinto animou e dirigiu o primeiro curta metragem em cores do Brasil, em parceria com Wanda Latini, irmã de Anélio Latini. Encomendado pela Petrobrás, "Um Rei Fabuloso" narrava a história do petróleo e foi exibido por décadas em escolas públicas de todo o país. Wilson Pinto continuou trabalhando com animação em publicidade como nas campanhas da ESSO, com a famosa Gotinha da Esso.
"Presente de Natal", produzido pelo amazonense Álvaro Henrique Gonçalves sem incentivo de qualquer empresa, governo ou assistentes. Álvaro começou a produzi-la em 1965, e o mais interessante é que, além de criar tudo sozinho, ele ainda construiu a máquina de projeção e sonorização. Álvaro finalizou o fotograma número 140 000 em 1971, levou a animação finalizada em 35mm a um produtor paulista e fracassou, voltou para Manaus onde foi exibido e teve grande repercussão no Brasil, que assim reconheceu o trabalho do artista, que também era advogado.[2]
O estúdio NBR Filmes, do animador Clóvis Vieira produziu o primeiro longa-metragem de animação produzido inteiramente em computação gráfica do Brasil, Cassiopéia, em 1996.
A Animação estadunidense é divida em períodos:
O primeiro desenho animado (1908), e a maioria das técnicas de animação: (transformação) (1909), animação com fantoches e desenho animado colorido (1910), pixilation (1911), primeiras séries animadas (Le chien Flambeau, 1917).
- 1918 -1925, Trabalho de Lotte Reiniger
Pioneira da animação de silhuetas. Seus diversos trabalhos no campo da ilustração com técnica de paper cutting tornaram-se conhecidos publicamente através de suas ilustrações de livros. Menos conhecida é a sua grande contribuição para o desenvolvimento de uma terceira técnica, a do teatro de sombras.
Reiniger fez mais de 40 filmes ao longo de sua carreira, todos eles usando a sua própria técnica.[1] Seus filmes mais conhecidos são As Aventuras do Príncipe Achmed (1926) – o mais antigo longa-metragem de animação sobrevivente – lançado mais de 10 anos antes do longa-metragem de Walt Disney Branca de Neve e os Sete Anões (1937) – e Papageno (1935), com músicas de Mozart. Reiniger também é conhecida pela elaboração de uma precursora à primeira câmera multiplano.[2]
Cerca de 1915: Descoberto em Quioto em 2005, o primeiro filme de animação japonesa conhecida é Katsudō Shashin (Imagens em Movimento), que descreve um urso vestindo um uniforme de marinheiro executando uma saudação ao fim do mundo. O filme, sem data é considerado um dos primeiros exemplos de animação japonesa. [4]
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