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política dinamarquesa, ex-primeira ministra da Dinamarca Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Helle Thorning-Schmidt (Rødovre, 14 de dezembro de 1966) é uma ex-política dinamarquesa, primeira-ministra de seu país de 3 de outubro de 2011 a 28 de junho de 2015 e líder do partido Partido Social-Democrata de 2005 a 2015. Foi a primeira mulher a ocupar este cargo. Em abril de 2016, se aposentou da política.[1]
Helle Thorning-Schmidt | |
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Thorning-Schmidt em 2011. | |
Primeira-ministra da Dinamarca | |
Período | 3 de outubro de 2011 a 28 de junho de 2015 |
Monarca | Margarida II da Dinamarca |
Antecessor(a) | Lars Løkke Rasmussen |
Sucessor(a) | Lars Løkke Rasmussen |
Líder do Partido Social-Democrata | |
Período | 12 de janeiro de 2005 a 28 de junho de 2015 |
Antecessor(a) | Mogens Lykketoft |
Sucessor(a) | Mette Frederiksen |
Membro do Parlamento da Dinamarca | |
Período | 8 de fevereiro de 2005 a 18 de abril de 2016 |
Membro do Parlamento Europeu pela Dinamarca | |
Período | 10 de junho de 1999 a 13 de julho de 2004 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 14 de dezembro de 1966 (57 anos) Rødovre, Dinamarca |
Alma mater | Universidade de Copenhague Colégio da Europa |
Marido | Stephen Kinnock (c. 1996) |
Filhos(as) | 2 |
Partido | Partido Social-Democrata |
Profissão | Política |
Assinatura |
Thorning-Schmidt foi membro do Parlamento Europeu pela Dinamarca de 1999 a 2004, foi Parlamento da Dinamarca, de 2005 a 2016. Ela foi eleita para substituir Mogens Lykketoft como líder dos sociais-democratas após a eleição de 2005, sendo líder de seu partido na eleição de 2007, que foi vencida pela aliança de centro-direita, e tornou-se primeira-ministra após vencer a eleição de 2011. Thorning-Schmidt é graduada em ciências políticas pela Universidade de Copenhaga.[2]
Helle Thorning-Schmidt nasceu em Rødovre, sendo filha de Holger Thorning-Schmidt, um professor de matemática e economia da Universidade de Copenhaga, e de Grete. Seus pais eram politicamente conservadores[3] e ela cresceu em Ishøj, um subúrbio de Copenhaga. Ela estudou no Ginásio Ishøj até se formar, em 1985. Seus pais se divorciaram quando ela tinha 10 anos de idade.[4]
Thorning-Schmidt estudou ciências políticas na Universidade de Copenhaga, recebendo a graduação acadêmica em 1994. Ela também possui mestrado em estudos europeus no Colégio da Europa, de Bruges, na Bélgica, onde estudou entre 1992 a 1993.[5] Na época, a Dinamarca tinha uma bolsa administrada pelo Ministério de Negócios Estrangeiros para vagas em instituições de prestígio, na qual Thorning-Schmidt foi escolhida.[6] Além de sua língua nativa, ela fala fluentemente inglês e francês.
Ela se tornou uma social-democrata durante seus estudos na Bélgica e entrou para o Partido Social Democrata em 1993.[7]
De 1994 a 1997, Thorning-Schmidt era a líder do secretariado da delegação dinamarquesa dos sociais-democratas no Parlamento Europeu.[2] Após isso, em Bruxelas, trabalhou como uma consultora internacional da Confederação Dinamarquesa de Sindicatos, até ser eleita deputada em 1999.[2]
Thorning-Schmidt foi eleita para o Parlamento Europeu como membro do Partido Socialista Europeu. Durante o mandato de cinco anos, ela foi membro do Comitê do Emprego e Social e foi membro substituto na Comissão Constitucional.[8] Ela foi co-fundadora da Campanha para a Reforma Parlamentar (CRP).[9]
Na eleição legislativa da Dinamarca de 2005 Thorning-Schmidt foi eleita para o Folketing.[2]
Após a derrota na eleição legislativa de 2005, na qual os sociais-democratas perderam cinco vagas e não conseguiram recuperar a maioria que tinham perdido na eleição de 2001, o ex-ministro das Finanças e líder do partido Mogens Lykketoft renunciou ao cargo, assumindo a responsabilidade pelos fracos resultados eleitorais. Em seu discurso de renúncia na noite da eleição, em 8 de fevereiro de 2005, ele pediu uma eleição para a liderança, a fim de determinar quem deveria liderar o partido na próxima eleição.[10]
Thorning-Schmidt fez campanha para a liderança do partido como candidata moderada e foi eleita pelos membros do partido em 12 de abril de 2005, vencendo Frank Jensen. Ela liderou os sociais-democratas na eleição de 2007, na qual seu partido sofreu perdas modestas e foi forçado a ter um terceiro mandato como oposição. O partido também foi incapaz de recuperar a sua posição como o maior partido no parlamento dinamarquês.[11] Ela era contra a realização de um referendo sobre o Tratado Reformador.[12] Durante a campanha de 2007, ela prometeu diminuir as restrições para os pedidos de asilos e para imigrantes.[13] Ela também se opôs aos cortes de impostos anunciados por Anders Fogh Rasmussen, afirmando que ela gostaria de ver mais verbas para a assistência social. O partido também fez campanha com uma plataforma de luta contra as desigualdades crescentes na sociedade e no combate ao aquecimento global, propondo fornecer 45% da energia da Dinamarca a partir de fontes renováveis até 2025.[14]
Embora seu partido perdeu novamente duas vagas na eleição de 2007, reduzindo o total para 45 vagas, sua liderança não foi questionada por seu partido.[15] Em junho de 2008, de acordo com uma pesquisa do Gallup, a oposição de centro-esquerda tinha 49,8% das intenções de votos, contra 49,6% da centro-direita. Isto deixaria a centro-esquerda com 88 vagas, duas a menos para obter a maioria, sem contar com as vagas das Ilhas Feroe e as da Gronelândia.[16] Desde o final de 2009, a oposição tinha grandes maiorias nas pesquisas, e de acordo com pesquisas realizadas em janeiro de 2011, a oposição ganhava da coligação do governo de Lars Løkke Rasmussen por 5-7%, e os sociais-democratas tinham uma diferença em relação ao Venstre que variava entre 7-10%, o que fazia com que os sociais-democratas fossem o maior partido do parlamento.[17]
Tanto Margrethe Vestager (Partido Liberal Social) quanto Villy Søvndal (Partido Popular Socialista) prometeram apoiar Thorning-Schmidt após uma potencial vitória eleitoral.[18] Após a eleição de 2007, Helle Thorning-Schmidt começou a trabalhar no sentido de formar uma coalizão de governo de centro-esquerda que consistia no Partido Popular Socialista e no Partido Social Liberal, com o apoio da Aliança Vermelha-Verde.[19][20] Como a líder do maior partido da oposição na Dinamarca, foi descrita pela mídia como a líder da oposição dinamarquesa.[21]
Na eleição legislativa de 2011, ela foi reeleita para o parlamento. Embora o Partido Liberal se tornou o maior partido e ganhou uma vaga, e os sociais-democratas perderam uma vaga, os partidos de oposição ganharam mais vagas do que a coligação de governo. Seu bloco de quatro partidos ganhou uma maioria de 89 das 179 vagas do parlamento, contra 86 do primeiro-ministro e de seus partidários de centro-direita.[22] O primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen apresentou formalmente sua demissão à rainha Margarida em 16 de setembro de 2011. O gabinete de Rasmussen permaneceu no cargo como um governo interino[23] até 3 de outubro, quando Helle Thorning-Schmidt foi nomeada primeira-ministra graças à negociações com a rainha e com os outros partidos da oposição.
Helle Thorning-Schmidt começou oficialmente o seu primeiro mandato como primeira-ministra em 3 de outubro de 2011, depois de ter apresentado o seu gabinete para a rainha e tendo recebido a sua nomeação oficial.[24] Thorning-Schmidt tem seguido uma agenda de compromisso centrista e a construção de várias reformas com o apoio de ambos os lados do parlamento, o que faz com que haja atrito com a Aliança Vermelho-Verde.[25]
Thorning-Schmidt presidiu a conclusão bem sucedida das missões da OTAN na Líbia, em que a Dinamarca passou a contribuir após a terceira semana de seu governo.[26]
Durante o primeiro ano de seu mandato, ela tem revertido a legislação anti-imigração aprovada pelo governo anterior,[27] e aprovou uma reforma tributária, com o apoio da oposição liberal-conservadora.[28] A reforma tributária elevou o limite da taxa máxima de impostos, reduzindo efetivamente as taxas de impostos para pessoas com rendimentos elevados.[29] O objetivo da reforma tributária é aumentar a produção de trabalho para se defender de uma escassez projetada dentro das próximas décadas. O objetivo declarado é atrair os dinamarqueses a trabalhar mais para compensar a força de trabalho, reduzindo impostos sobre os salários e reduzindo pagamentos a previdência social para os desempregados.[30]
Ela se casou com Stephen Kinnock em 1996, tornando-se a nora de Neil Kinnock, ex-líder do Partido Trabalhista britânico e Comissário Europeu, e de Glenys Kinnock, ex-ministra britânica para a Europa. Ela conheceu o marido quando ambos estudavam no Colégio da Europa. Eles têm duas filhas: Johanna e Camilla. Helle vive em Copenhagen com suas filhas, enquanto seu marido marido residiu em Davos, na Suíça, onde trabalhou como diretor do Fórum Econômico Mundial.[31] Ele atualmente trabalha como diretor de gestão do "Global Leadership and Technology Exchange" em Londres.[32]
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