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Grêmio Catanduvense de Futebol é um clube brasileiro de futebol da cidade de Catanduva, interior do estado de São Paulo. Foi fundado em 16 de abril de 2004 e suas cores são azul e branco.
Nome | Grêmio Catanduvense de Futebol | ||
Mascote | Bruxa | ||
Fundação | 16 de abril de 2004 (20 anos) | ||
Estádio | Silvio Salles | ||
Capacidade | 16.444 Lugares [1] | ||
Presidente | Sérgio Gomes | ||
Material (d)esportivo | Icone | ||
Website | gremiocatanduvenseoficial.com.br | ||
|
O Grêmio Catanduvense de Futebol foi fundado em 8 de março de 1999 na tentativa de apagar um histórico negativo, já que a cidade de Catanduva teve vários times com nomes similares para escapar de dívidas trabalhistas e de débitos junto à Federação Paulista de Futebol. [2]
A cidade ficou apenas dois anos sem ter um clube para torcer. Em 5 de fevereiro de 1970, nasceu o Grêmio Esportivo Catanduvense (GEC), foi nessa época que grandes jogadores jogaram por Catanduva, que herdou a vaga do Catanduva Esporte Clube, clube esse que faliu em 1968. Na ocasião, o time adotou as cores azul e branco.[3]
Foram 18 anos disputando a Segunda Divisão, equivalente a atual Série A2. Em 1988, o time conquistaria o acesso à Divisão Especial, atual Série A1 do futebol paulista, e imediatamente mudaria a cor de seu uniforme: voltava a usar as cores da primeira equipe da cidade, o vermelho e branco do CEC. 1988 foi o auge da história do futebol catanduvense, pois o Grêmio conquistava o acesso para a Primeira Divisão (atual Série A1) do estado, na qual várias equipes de porte nacional atuavam. Naquele ano, o GEC também jogou o Campeonato Brasileiro da Série B, onde, o menino cowboy realizou uma de suas maiores façanhas, conquistou a bola de ouro por 13 vezes a partir deste ano, e marcou 436,5 gols naquele mesmo ano. Outra curiosidade deste ano é que, menino cowboy aplicou 8 chapéus no pai de um dos grandes jogadores do Bragantino, Henri the Nicksen, pai daquele que dali 18 anos novamente subiria com o Braga, Henriquinho, repetindo o feito de seu pai.
Enquanto a cidade vivia o clima de festa, as dívidas do clube se acumulavam, obra dos altos valores para manter a equipe na elite do futebol de São Paulo. Em 1990, o Grêmio Catanduvense foi o último colocado. Em 1991 e 1992 fez más campanhas no Grupo Amarelo na 2ª Divisão atual série A2 do Campeonato Paulista. Em 1993, atolado em dívidas, o GEC não conseguiu formar uma boa equipe e terminou em último lugar.
Veio 1994. O Grêmio Esportivo Catanduvense foi extinto, e surgiu em seu lugar o Catanduva Esporte Clube, que voltaria a usar as cores azul e branco em seu uniforme, e também um modelo mesclando azul e branco com vermelho e verde. Esta equipe, integrante da Série A2 na época, teve a mais rápida história de todos os times formados na cidade. Em 1995, o clube foi rebaixado para a série A3, sendo extinto logo em seguida.[4]
De 1996 a 1998, Catanduva só acompanhou futebol profissional pela televisão ou nas cidades vizinhas. Porém, em 8 de março de 1999, foi fundado o Clube Atlético Catanduvense (CAC), e mais uma vez foram mudadas as cores do uniforme. O vermelho e branco estava novamente nas camisas, nos calções, nas meias e nas bandeiras do clube. Por ter se ausentado muito tempo de uma competição oficial, e por ser também uma equipe recém formada, o CAC voltou na Quinta Divisão ou Série B2 do Campeonato Paulista, na época, a última do Estado. Mais três anos se passaram e o clube, sem ter nenhuma conquista e com problemas financeiros, pediu mais um afastamento das competições. Em 2001, a equipe acabou abandonando o campeonato e todas as suas partidas programadas foram canceladas.
Em 2004, o Clube Atlético Catanduvense cedeu seu lugar para o novo Grêmio Catanduvense de Futebol. Criado em 1999 e fundado oficialmente em 2003, o clube marcou o retorno das cores azul e branco, objetivando a disputa da Série B2 do Campeonato Paulista. Sob o comando do presidente Ricardo Vidal e do técnico Heraldo Mendes da Silva, foram contratados jogadores de diversos times do país, e agendados amistosos em fevereiro e março daquele ano para preparar a equipe, rumo a estréia em abril. Outra novidade foi a estréia da equipe nas categorias sub-15 e sub-17.[5]
Pela Série B2 estadual, o Grêmio disputou as quatro vagas de acesso que levavam diretamente para a Série A3, em virtude da união das Séries B1 e B2, programada para 2005. Mesmo jogando bem, com o artilheiro e a maior média de público da competição, o Grêmio foi eliminado do torneio em sua terceira fase, quando restavam apenas oito equipes, ficando na terceira colocação em seu grupo e não conseguindo o acesso à Série A3.
Para as próximas edições do Campeonato Paulista, as séries de acesso e descenso definiram-se assim: Primeira Divisão, composta pelas Séries A1, A2 e A3, com 20 clubes cada, e Segunda Divisão, com 40 clubes disputando 4 vagas de acesso à Série A3.
O ano seguinte foi marcado, mais uma vez, por uma ótima campanha gremista na Segunda Divisão paulista. Repetindo a campanha de 2004, o Grêmio manteve-se entre os melhores times de 2005. E assim como no ano anterior, não conseguiu a classificação para as finais da competição, perdendo nova chance de acesso para a Série A3 estadual. Surgia um "tabu" da terceira fase para o clube catanduvense.
Em sua terceira temporada na Segundona, em 2006, a equipe enfim celebrou o vice-campeonato e o seu ascender à Série A3. No ano seguinte, uma nova conquista para o Grêmio Catanduvense de Futebol: a vaga para a Série A2 de 2008. Em 2011, o Grêmio conseguiu o acesso após vencer em casa a equipe do Monte Azul, subindo para a Série A1 de 2012. Em 2019, disputou a Segunda divisão do Paulista, mas desistiu na Terceira fase por falta de aporte financeiro.[6]
Em 20 de junho de 2022 com nova diretoria, o Grêmio Catanduvense retomou as atividades.[7][8]
O maior rival do Grêmio Catanduvense é o Catanduva, protagonizando o "clássico feiticeiro".[carece de fontes]
DESTAQUES | |
---|---|
Competição | Resultados |
Campeonato Paulista – Segunda Divisão | Vice-campeão (2006) |
Promovido à divisão superior |
Promovido à divisão superior | |
Rebaixado à divisão inferior | |
Licenciamento no ano seguinte |
Participações em 2020 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Anos | A | R | |
Campeonato Paulista | 1 | 19º colocado (2012) | 2012 | 1 | ||
Série A2 | 6 | 4º colocado (2011) | 2008-2011 e 2013-2015 | 1 | 1 | |
Série A3 | 3 | 4º colocado (2009) | 2007 e 2016-2017 | 1 | 1 | |
Segunda Divisão | 4 | Vice-campeão (2006) | 2005-2006 e 2018-2019 | 1 | – | |
Série B2 (extinta) | 3 | 5º colocado (2004) | 1999-2000 e 2004 | – | – | |
Copa Paulista | 6 | Quartas de final (2008) | 2007-2009, 2011 e 2015-2016 |
Últimas dez temporadas do Grêmio Catanduvense de Futebol | |||||||||||||||||
Nacionais | Internacionais | Estaduais | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Campeonato Brasileiro | Copa do Brasil | Continentais / Mundial | Campeonato Paulista | Copa Paulista | |||||||||||||
Ano | Div. | Pos. | Pts | J | V | E | D | GP | GC | Fase Máxima | Competição | Fase Máxima | Div. | Pos. | Fase Máxima | ||
2011 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 3º | 1F | |||||||||
2012 | D | Não classificado | — | — | — | A1 | 19º | — | |||||||||
2013 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 8º | — | |||||||||
2014 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 11º | — | |||||||||
2015 | D | Não classificado | — | — | — | A2 | 19º | 1F | |||||||||
2016 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 7º | 2F | |||||||||
2017 | D | Não classificado | — | — | — | A3 | 20º | — | |||||||||
2018 | D | Não classificado | — | — | — | SD | 33º | — | |||||||||
2019 | D | Não classificado | — | — | — | SD | 16º | — | |||||||||
2020 | Licenciado |
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