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Gregório Barbarigo (nome completo em italiano: Gregorio Giovanni Gasparo Barbarigo; Veneza, 16 de setembro de 1625 - Pádua, 18 de junho de 1697) foi um cardeal católico, diplomata e académico italiano venerado actualmente como santo pela Igreja Católica.
Gregório Barbarigo | |
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Santo da Igreja Católica | |
Bispo da Pádua | |
São Gregório Barbarigo na fachada da igreja de San Rocco, em Veneza. | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Pádua |
Nomeação | 24 de março de 1664 |
Predecessor | Giorgio Corner |
Sucessor | Giorgio Cardeal Cornaro |
Mandato | 1664 - 1697 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 21 de dezembro de 1655 por Giovanni Francesco Morosini |
Nomeação episcopal | 9 de julho de 1657 |
Ordenação episcopal | 29 de julho de 1657 por Marcantonio Cardeal Bragadin |
Cardinalato | |
Criação | 5 de abril de 1660 por Papa Alexandre VII |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | São Tomé em Parione (1660-1677) São Marcos (1677-1697) |
Brasão | |
Santificação | |
Beatificação | 6 de junho de 1771 Roma por Papa Clemente XIV |
Canonização | 26 de maio de 1960 Roma por Papa João XXIII |
Veneração por | Igreja Católica |
Festa litúrgica | 18 de Junho |
Dados pessoais | |
Nascimento | Veneza 16 de setembro de 1625 |
Morte | Pádua 18 de junho de 1697 (71 anos) |
Nome nascimento | Gregório Giovanni Gasparo Barbarigo |
Nacionalidade | italiano |
Progenitores | Mãe: Chiara Lion Pai: Giovanni Francesco Barbarigo |
Funções exercidas | -Bispo de Bergamo (1657-1664) |
Sepultado | Catedral de Pádua |
dados em catholic-hierarchy.org Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Gregório Barbarigo nasceu em Veneza, no dia 16 de setembro de 1625. Oriundo de uma família aristocrata, rica, famosa e piedosa de Veneza, ele pôde por isso receber uma sólida e integral formação religiosa e intelectual. Fazia parte da Congregação Mariana. Aos dezoito anos, ele já era secretário do embaixador de Veneza. Em 1648, viajou com o embaixador veneziano Alvise Contarini ao Congresso de Münster, na Alemanha, para as negociações do Tratado de Vestefália, que pôs fim à sangrenta Guerra dos Trinta Anos. Durante o congresso, ele conheceu o núncio apostólico Fabio Chigi, que o orientou para o sacerdócio. Completou os seus estudos na Universidade de Pádua.[1][2]
Foi ordenado sacerdote em 1655. Nesse mesmo ano, foi nomeado cónego de Pádua e prelado da Casa pontifícia pelo Papa Alexandre VII (ou Fabio Chigi). Sendo conselheiro e próximo do Papa, ele tornou-se também referendário do Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica. Entre 1657 e 1664 foi bispo de Bérgamo e entre 1664 e 1697 foi bispo de Pádua. Em 1660, foi nomeado cardeal-presbítero de São Tomé em Parione e em 1677 optou pelo título cardinalício presbiterial de São Marcos.[1][2][3]
Como cardeal, participou nos conclaves de 1667, de 1676, de 1689 e de 1691.[2] Após o conclave de 1676, o novo Papa eleito, Inocêncio XI, manteve-o em Roma durante três anos como conselheiro e confiou-lhe a supervisão do ensino da religião católica na cidade.[3]
As suas actividades apostólicas e pastorais como bispo influenciaram muita a sua época. Cumprindo o espírito reformador do Concílio de Trento, ele desenvolveu e engrandeceu os seminários de Pádua e de Bérgamo, dotando-os com bons professores vindos de vários países da Europa. Incentivou o estudo das línguas orientais no seminário de Pádua e promoveu a unidade entre as Igrejas Católica e Ortodoxa. Ele fundou também vários seminários, que colocou sob as regras de São Carlos Borromeu.[1][2]
Fundou em Pádua uma biblioteca e uma imprensa poliglota, que foi considerada na altura uma das melhores da Itália. Para educar e orientar melhor os pais e educadores, criou também escolas populares e instituições onde se ensinava religião. Fundou também várias instituições de caridade. Num período de peste, mais de treze mil pessoas tiveram assistência e cuidados de saúde por causa do seu esforço caritativo e humanitário. Constituiu a Congregação dos Oblatos dos Santos Prosdócimo e António. Sendo um hábil diplomata, ele evitou e pacificou várias disputas políticas que podiam tornar-se sangrentas.[1]
Gregório Barbarigo morreu em Pádua, no dia 18 de junho de 1697. Foi beatificado pelo Papa Clemente XIV no dia 6 de junho de 1771 e foi canonizado pelo Papa João XXIII no dia 26 de maio de 1960. A sua vida e obra foi profundamente estudada por João XXIII, que nasceu e trabalhou como sacerdote na diocese de Bergamo.[1][2]
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