Glicério (São Paulo)
município brasileiro no estado de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Glicério é um município brasileiro do estado de São Paulo. Sua população estimada em 2022 era de 4 138 habitantes.[4] O município é formado pela sede e pelo distrito de Juritis.[8][9]
Glicério | |
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Município do Brasil | |
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Hino | |
Gentílico | glicerense[1] |
Localização | |
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Localização de Glicério no Brasil | |
Mapa de Glicério | |
Coordenadas | 21° 23′ 02″ S, 50° 12′ 39″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | São Paulo |
Municípios limítrofes | Brejo Alegre, Braúna, Coroados, Penápolis |
Distância até a capital | 443 km |
História | |
Fundação | 30 de dezembro de 1925 (99 anos) |
Administração | |
Distritos | |
Prefeito(a) | Ildo Gaúcho (PSDB, 2021–2024) |
Características geográficas | |
Área total [1] | 272,80 km² |
População total (estatísticas IBGE/2022[4]) | 4 138 hab. |
Densidade | 15,2 hab./km² |
Clima | tropical (Cwa) |
Altitude | 400 m |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
CEP | 16270-000 a 16289-999[5] |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2010[6]) | 0,735 — alto |
PIB (IBGE/2015[7]) | R$ 76 800,80 mil |
PIB per capita (IBGE/2015[7]) | R$ 16 090,68 |
Sítio | www.glicerio.sp.gov.br (Prefeitura) www.glicerio.sp.leg.br (Câmara) |
História
Resumir
Perspectiva
Sua história começa em 1906, quando a família Castilho muda-se para a região devido à fertilidade das terras, porém foram expulsos pelos indígenas Coroados que lá viviam. Aproximadamente 30 anos depois, o general Francisco Glicério aproxima-se da região por conta da construção dos trilhos da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, e dá melhores condições para o estabelecimento do povoado. O povoado de Castilho foi fundado oficialmente em 1913, quando os primeiros ranchos começaram a ser construídos.[10]
Em pleno progresso, o povoado transformou-se em distrito de paz pela Lei n.º 1.747 de 19 de novembro de 1920, subordinado ao município de Penápolis e com o nome de Glicério, em homenagem ao general desbravador.
Pela Lei n.º 2.144, de 30 de dezembro de 1925, o distrito foi elevado à categoria de município, desmembrando-se de Penápolis. O município foi instalado em 28 de março de 1926.

Foram criados em seu território os seguintes distritos:[11]
- Braúna, no ano de 1928, que se emancipou em 1953;
- Herculânea (depois "Herculândia"), no ano de 1930, transferido para o município de Pompéia em 1938;
- Tupã, no ano de 1934, que se emancipou em 1938;
- Quintana, no ano de 1936, transferido para o município de Marília em 1937;
- Parnaso, no ano de 1937, transferido para o município de Tupã em 1938;
- Luiziânia, no ano de 1944, transferido para o município de Braúna em 1953;
- Juritis, também no ano de 1944.

À exceção de Juritis, que permanece como distrito de Glicério, e de Parnaso, que permanece como distrito de Tupã, todos os outros distritos emanciparam-se e tornaram-se municípios autônomos.
A primeira câmara do Município foi composta por Manuel Tavares de Oliveira, Estácio Nunes da Silva, Enoch José de Castilho, Antenor de Paula Pereira, Francisco Tomás Garcia e Urias Vicente de Araújo. O primeiro prefeito foi Manuel Tavares de Oliveira.
Um marco importante na cidade é a Fazenda Icatu, propriedade do governo onde existe um Posto Indígena.
Em 1928 a cidade era primariamente rural, mas logo em 1929 foram criadas fábricas de telhas e ladrilhos, que eram exportados para os municípios vizinhos.[12]
Demografia
População
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Geografia

Conforme a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[17] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Araçatuba e Imediata de Birigui-Penápolis.[18] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Birigui, que por sua vez estava incluída na mesorregião de Araçatuba.[19]
Localiza-se a uma latitude 21° 22′ 34″ sul e a uma longitude 50° 12′ 21″ oeste, estando a uma altitude de 400 metros.
Hidrografia
- Rio Tietê
- Ribeirão Bonito
- Córrego Água Limpa.
Rodovias
Ferrovias
Infraestrutura
Comunicações
O sistema de telefones automáticos foi inaugurado na cidade em 1981 pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que também implantou o sistema de discagem direta à distância (DDD) em 1986 com o código de área (0186).[21] Anteriormente a cidade era atendida pela Companhia Telefônica Brasileira (CTB).[22]
Na década de 90 o código DDD da cidade foi alterado para (018), para padronização do sistema telefônico com a telefonia celular que estava sendo implantada em todo o estado.[23]
Administração
- Prefeito: Ildo de Souza (2017/2024)
- Vice-prefeito: Zé do Açúcar
Prefeitos
Glicerenses ilustres
Religião

O Cristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[24]
Igreja Católica
- A igreja faz parte da Diocese de Lins.[25]
Igrejas Evangélicas
Ver também
Referências
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Glicério». Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
- Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Glicério - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 27 de setembro de 2018
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (9 de setembro de 2013). «Glicério - Unidades territoriais do nível Distrito». Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2018). «Glicério (SP) | Cidades e Estados | IBGE». Consultado em 28 de junho de 2023
- Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019
- Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015». Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
- «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico
- «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
- «História de Glicério». cidades.ibge.gov.br. Consultado em 21 de agosto de 2021
- «HISTÓRICO DA FORMAÇÃO DO MUNICÍPIO DE GLICÉRIO». Fundação Seade
- Chimara, Marília Bezulle; Silva, Edinho; Pain, Chennyfer; Storopoli, José Eduardo (1 de dezembro de 2013). «Gestão do Sistema de Saúde do Município de São Paulo com Base nos Parâmetros de Avaliação do PMAQ-AB: Estudo de Casos na Microrregião de Cidade Tiradentes». Revista de Gestão em Sistemas de Saúde (02): 174–197. ISSN 2316-3712. doi:10.5585/rgss.v2i2.85. Consultado em 22 de agosto de 2021
- «Censos Demográficos (1991-2022) | IBGE». www.ibge.gov.br
- «Censos Demográficos (1872-1980) | IBGE». biblioteca.ibge.gov.br
- «Biblioteca Digital Seade | Fundação Seade». bibliotecadigital.seade.gov.br
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 27 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 27 de setembro de 2018
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Territorial Brasileira 2017». Consultado em 23 de fevereiro de 2025
- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 27 de setembro de 2018
- «Glicério -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 7 de janeiro de 2021
- «Área de operação da Telesp em São Paulo». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- «Mapa da área de concessão da CTB em São Paulo». O Estado de S. Paulo. 7 de janeiro de 1973. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- «Telesp - Código DDD e Prefixos». www.telesp.com.br. Página oficial da Telecomunicações de São Paulo (arquivada). 14 de janeiro de 1998. Consultado em 26 de fevereiro de 2025
- O termo "cristão" (em grego Χριστιανός, transl Christianós) foi usado pela primeira vez para se referir aos discípulos de Jesus Cristo na cidade de Antioquia (Atos cap. 11, vers. 26), por volta de 44 d.C., significando "seguidores de Cristo". O primeiro registro do uso do termo "cristianismo" (em grego Χριστιανισμός, Christianismós) foi feito por Inácio de Antioquia, por volta do ano 100. Tyndale Bible Dictionary, pp. 266, 828
- «Sul 1 Region of Brazil [Catholic-Hierarchy]». www.catholic-hierarchy.org. Consultado em 14 de julho de 2024
- «Campos Eclesiásticos». CONFRADESP. 10 de dezembro de 2018. Consultado em 14 de julho de 2024
- «Arquivos: Locais». Assembleia de Deus Belém – Sede. Consultado em 14 de julho de 2024
- «Localidade - Congregação Cristã no Brasil». congregacaocristanobrasil.org.br. Consultado em 14 de julho de 2024
Ligações externas
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