Giulio Tonti

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Giulio Tonti

Giulio Tonti (Roma, 9 de dezembro de 1844 - Roma, 11 de dezembro de 1918) foi um diplomata da Santa Sé, arcebispo e cardeal da Igreja Católica, foi Núncio Apostólico no Brasil, em Portugal, na República Dominicana, no Haiti e na Venezuela.

Factos rápidos Cardeal da Santa Igreja Romana, Prefeito Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica ...
Giulio Tonti
Cardeal da Santa Igreja Romana
Prefeito Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica
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Info/Prelado da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Roma
Nomeação 13 de fevereiro de 1917
Predecessor Diomede Cardeal Falconio, O.F.M.
Sucessor Raffaele Cardeal Scapinelli di Leguigno
Mandato 1917 - 1918
Ordenação e nomeação
Ordenação presbiteral 21 de dezembro de 1867
Nomeação episcopal 11 de julho de 1892
Ordenação episcopal 25 de julho de 1892
por Vincenzo Cardeal Vannutelli
Nomeado arcebispo 15 de julho de 1893
Cardinalato
Criação 6 de dezembro de 1915
por Papa Bento XV
Ordem Cardeal-Presbítero
Título Santos Silvestre e Martinho nos Montes
Brasão
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Dados pessoais
Nascimento Roma
9 de dezembro de 1844
Morte Roma
11 de dezembro de 1918 (74 anos)
Nacionalidade italiano
Sepultado Campo di Verano
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
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Biografia

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Perspectiva

Nascido nos Estados Papais, Tonti recebeu o Crisma em 17 de agosto de 1856. Completou os seus estudos no Seminário Romano, obtendo doutorado em filosofia, teologia e direito civil e canônico. Foi ordenado sacerdote em 21 de dezembro de 1867, foi professor de teologia e vice-reitor do Pontifício Ateneo Urbaniano De Propaganda Fide até 1879. Anexo ao SC de Assuntos Eclesiásticos Extraordinários. Auditor da Nunciatura na França, 1879-1882; em Portugal, 1882-1892. Camareiro privado de Sua Santidade.[1]

Eleito bispo titular de Samos em 11 de julho de 1892 pelo Papa Leão XIII. Consagrado em 25 de julho de 1892, igreja da Sacro Cuore di Gesù a Villa Lante, Roma, pelo cardeal Vincenzo Vannutelli, auxiliado por Michele dei Baroni Zezza Zaponetta, bispo titular da Calcedônia, auxiliar de Nápoles, e por Augusto Berlucca, bispo titular de Elenopoli. Nomeado delegado apostólico na República Dominicana, Haiti e Venezuela, em 10 de agosto de 1892. Administrador apostólico, ad nutum Sanctæ Sedis, da arquidiocese de Porto Príncipe e diocese de Les Gonaïves, Haiti, em 24 de fevereiro de 1893.

Promovida à sé titular de Sardes em 15 de julho de 1893. Transferido para a sé metropolitana de Porto Príncipe, mantendo a administração da diocese de Les Gonaïves, ad nutum et beneplacitum Sanctæ Sedis, 1 de outubro de 1894. Participou do Primeiro Concílio Plenário da América Latina, Roma, 1898. Nomeado Arcebispo Titular de Ancira, em 23 de agosto de 1902. Núncio no Brasil, 27 de agosto de 1902 e transferido para Portugal, 4 de outubro de 1906. Regressou a Roma por causa da revolução portuguesa, 25 de outubro de 1910.[1]

Criado cardeal-presbítero no consistório de 6 de dezembro de 1915; recebeu o chapéu vermelho e o título de Ss. Silvestro e Martino ai Monti, 9 de dezembro de 1915. Prefeito da Sagrada Congregação dos Religiosos, 13 de fevereiro de 1917. Membro do Conselho para a Administração das Riquezas da Sé Apostólica, 21 de maio de 1917.[1]

Cardeal Tonti faleceu em 11 de dezembro de 1918, Roma. Enterrado no túmulo do capítulo da basílica patriarcal do Vaticano no Cemitério Campo Verano, em Roma.[1]

Referências

  1. «The Cardinals of the Holy Roman Church - Consistory of December 6, 1915». cardinals.fiu.edu. Consultado em 19 de novembro de 2024

Ligações externas

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