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atriz brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges, conhecida como Geninha da Rosa Borges (Recife, 21 de junho de 1922 — Recife, 23 de junho de 2022[1]), foi uma atriz brasileira.[2][3] Era formada em Pedagogia e Letras anglo-germânicas pela Faculdade de Filosofia do Recife. Participou de 63 peças teatrais, 10 filmes e dirigiu 21 espetáculos.
Geninha da Rosa Borges | |
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Nome completo | Maria Eugênia Franco de Sá da Rosa Borges |
Nascimento | 21 de junho de 1922 Recife, PE |
Nacionalidade | brasileira |
Morte | 23 de junho de 2022 (100 anos) Recife, PE |
Ocupação | Atriz |
Atividade | 1939-2015 |
Em 1941, atuou numa apresentação teatral beneficente Noite de Estrelas. Logo depois estreou na peça Primerose, de Robert de Flers e Gaston de Caillavet,[2][3] com direção de Valdemar de Oliveira. Em 1944, já no Teatro de Amadores de Pernambuco (TAP), com participação do diretor polonês Zigmunt Turkow, participou da montagem de A Comédia do Coração, de Paulo Gonçalves.
No grupo TAP, teve a oportunidade de ser dirigida por artistas nacionais e estrangeiros de renome como Zbigniew Ziembinski, Graça Melo, Flamínio Bollini Cerri, Bibi Ferreira, Luís de Lima, entre outros.
Em 1968, foi designada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para coordenar a equipe do Sistema Nacional de TV e Rádio Educação e dar início a um programa pioneiro em Pernambuco de aulas teatralizadas para o rádio.
Teve pouca atuação no cinema, tendo no currículo participado do primeiro filme pernambucano falado: O Coelho Sai, de Firmo Neto (1939). Em 1983 foi convidada por Tizuka Yamazaki para fazer o filme Parahyba Mulher Macho. Já em 1997 foi convidada por Paulo Caldas e Lírio Ferreira a atuar no filme Baile Perfumado.
Sua primeira aparição na TV aconteceu em 2004, na novela Da Cor do Pecado, de João Emanuel Carneiro, produzida pela TV Globo. Depois, voltou a trabalhar com o autor na novela A Favorita, no papel de Angelina, mãe do cínico Silveirinha (Ary Fontoura).[3]
Ao completar 80 anos de idade, em 2002, fez uma temporada no Rio de Janeiro, na Casa de Cultura Laura Alvim, com o espetáculo 2 em 1, no qual encena e assina Solilóquios de Yerma, uma adaptação reduzida de Yerma, de Federico Garcia Lorca e O Marido Domado, peça criada especialmente para ela por Ariano Suassuna, inspirada em A Megera Domada, de William Shakespeare.[2]
Também aos 80 anos foi homenageada com a peça Geninha, 80 anos? Não acredito, de Fernando de Oliveira.[2]
Recebeu várias vezes os prêmios de “Melhor Atriz” e “Melhor Diretora”, e é conhecida como a “Grande Dama do Teatro Pernambucano”.
Ocupou a Cadeira 33 da Academia de Letras e Artes do Nordeste.
A atriz e diretora faleceu de causas naturais, em casa, na Zona Norte do Recife, dois dias após o aniversário centenário, e deixa quatro filhos e um legado estimado para as artes.
Ano | Título | Personagem | Notas |
---|---|---|---|
1999 | Conceição | Velha senhora | Curta-metragem |
1998 | O Teatro E a Música de Valdemar de Oliveira | Ela mesma | Documentário |
1997 | O teatro da menina Geninha | ||
1996 | Baile Perfumado | Dona Arminda [5] | |
1983 | Parahyba Mulher Macho | Diretora da escola | |
1939 | O Coelho Sai | — | Curta-metragem |
Ano | Título | Papel |
---|---|---|
2009 | A Favorita | Angelina Silveira (Dona Angelina) |
2004 | Da Cor do Pecado | Dona Nonô |
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