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Garcia Sanches I de Pamplona (em castelhano: García Sánchez I de Pamplona; 919[1] – 22 de fevereiro de 970)[2] foi rei de Pamplona de 925 até à sua morte e conde consorte de Aragão a partir de 943.
Garcia Sanches I de Pamplona | |
---|---|
Rei de Pamplona | |
Reinado | 925-970 |
Consorte | Andregoto Galíndez Teresa de Leão |
Antecessor(a) | Sancho Garcês I de Pamplona |
Sucessor(a) | Sancho Garcês II de Pamplona |
Nascimento | 919 |
Morte | 22 de fevereiro de 970 (51 anos) |
Monjardín | |
Dinastia | Jimena |
Pai | Sancho Garcês I de Pamplona |
Mãe | Toda Aznares |
Título(s) | Conde consorte de Aragão |
Filho(s) | Ver descendência |
Filho do rei Sancho Garcês I e da rainha Toda,[3] neta do rei Fortunio Garcês, após a morte do seu pai, a 10 de dezembro de 925, herdou o trono aos seis anos de idade, sob a tutela de seu tio Jimeno Garcês. A morte deste último provocou uma crise pelo controlo da tutoria, que foi controlada graças à intervenção da sua mãe, a rainha Toda, e à mediação de Abderramão III. A intervenção da rainha nos assuntos de Estado contribuiu para que o Reino de Pamplona atingisse uma posição chave entre os reinos cristãos nos anos seguintes.
Três das irmãs do rei Garcia casaram com reis de Leão: Urraca com Ramiro II, Sancha com Ordonho II,e Onneca com Afonso IV.[4] Graças a estas alianças, os navarros intervieram nas guerras civis de Leão. Quando Ramiro II morreu, os navarros ajudaram Sancho I (neto da rainha Toda) a ocupar o trono e, mais tarde, quando Sancho foi expulso por Ordonho II "o Mau", a rainha intercedeu para que Abderramão ajudasse o seu neto Sancho a recuperar o trono.
Em 939 participou juntamente com Ramiro II, Fernão Gonçalves e as tropas asturianas e galegas na grande vitória sobre Abderramão III na batalha de Simancas.[5]
Em 961 tomou parte nas disputas entre o Condado de Castela e o Reino de Leão e aprisionou Fernão Gonçalves, conde de Castela, mas negou-se a entregá-lo aos muçulmanos.
Em 963 formou uma aliança cristã contra Aláqueme II e foi derrotado pelos muçulmanos.
Morreu a 22 de fevereiro de 970 e foi sepultado no pórtico da ermida do Castelo de San Esteban de Deyo nas proximidades de Villamayor de Monjardín.
O seu primeiro matrimónio foi com Andregoto Galíndez, filha do conde aragonês Galindo II Aznárez e a condesa Sancha Garcês. O conde Galindo não teve filhos legítimos, de modo que o condado de Aragão foi herdado pela sua filha Andregoto e mais tarde pelo seu filho Sancho.[6] Garcia e Andregoto foram os pais de:
O rei Garcia contraiu um segundo casamento com Teresa de Leão, filha do rei Ramiro II e de Ausenda Guterres de quem teve:
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