Ganga Zumba (filme)

filme de 1963 dirigido por Carlos Diegues Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Ganga Zumba é um filme brasileiro de 1964, realizado por Cacá Diegues. Ele retrata a vida do líder do Quilombo dos Palmares, Ganga Zumba.Quando este chegou ao poder o Quilombo já teria aproximadamente cem anos. Com música de Moacir Santos e interpretação de Nara Leão, com dança e rituais africanos realizados pelos Filhos de Gandhi,[1] filmados em locações como era a proposta do Cinema Novo. No elenco, a participação do músico Cartola e Dona Zica da Mangueira.

Factos rápidos
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Baseado no livro homônimo de João Felício dos Santos, Ganga Zumba, a história se inicia num engenho de cana-de-açúcar, no nordeste brasileiro no século XVI, quando negros fugiam dos senhores portugueses e fundavam aldeias, com destaque para o Quilombo de Palmares, situado na Serra da Barriga. Entre eles, se encontrava o jovem Ganga Zumba, neto do rei dos Palmares e futuro líder daquela comunidade.[2]

Elenco[3]

Sinopse

Resumir
Perspectiva

Num engenho de cana-de-açúcar na Capitania de Pernambuco, no século XVII, Antão é um jovem escravo concebido nos porões do navio negreiro que trouxe sua mãe cativa para a colônia portuguesa do Brasil. Quando cresce, é lhe contado que sua mãe (já falecida) era rainha e que ele está destinado a ser Ganga Zumba, rei africano. O escravo veterano e sábio Sororoba lhe conta também sobre Palmares, um reino livre escondido na serra e protegido pelo orixá Oxóssi, formado por escravos fugitivos. O rei daquele lugar, Zambi, que está em guerra constante contra os brancos, acabara de perder o filho e agora quer que Ganga Zumba venha para ocupar o lugar de novo líder. Sororoba e Terêncio preparam a fuga com a ajuda de um guia enviado por Zambi, e Antão vai com eles levando a amante Cipriana, que o ajudara a matar um malvado feitor. No caminho, são vistos pelos senhores brancos da vizinha fazenda Pieró, que são mortos quando atiram em Terêncio. Apenas a mucama da senhora, a mulata Dandara, é poupada por atrair Antão. Mas quando chegam ao rio, o grupo não encontra o barco dos guerreiros de Zambi que serviria para a travessia. Agora eles devem construir uma jangada para continuar enquanto os perseguidores, comandados pelo capitão-do-mato Tolentino da Rosa, se aproximam para o confronto.[4][5]

Referências

  1. Rafael Garcia Madalen Eiras; Anna Paula Soares Lemos; Joaquim Humberto Coelho de Oliveira (2020). «"Ganga Zumba" e "Quilombo" de Cacá Diegues: duas utopias para o amplo presente». Cinemas amazônicos em tempos de luta. 1 (38-39)
  2. «Elenco de Ganga Zumba». memoria.bn.gov.br. Consultado em 1 de janeiro de 2025
  3. Amaral de Paiva, C. E.; Diego da Costa Vitorino (2023). «Ganga Zumba e Xica da Silva: regimes de representação no cinema negro brasileiro». Revista Trama Interdisciplinar. 14 (1): 17–29
  4. Gabriel Medeiros Alves Pedrosa (2020). «Escravidão e Resistência em Dois Filmes Brasileiros: Ganga Zumba (1964) e Quilombo (1984)». As Múltiplas facetas da alimentação na história. 9 (2). doi:10.18223/hiscult.v9i2.2986
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Ligação Externa

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