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empresa varejista brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O GPA (Companhia Brasileira de Distribuição) (B3: PCAR3; NYSE: CBD) é um dos maiores grupos varejistas alimentares da América do Sul, controlada pelo grupo Free Float.[8] Com um modelo multicanal, multiformato e multi região, reúne várias das principais marcas do setor no Brasil, sendo integrantes de seu portfólio negócios como o Pão de Açúcar e o Extra.
GPA | |
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Sede da companhia, localizada na Av. Brigadeiro Luís Antônio, na cidade de São Paulo. | |
Razão social | Companhia Brasileira de Distribuição |
Empresa de capital aberto | |
Slogan | Pelo poder de escolher |
Cotação | |
Atividade | Varejo |
Fundação | 7 de setembro de 1948 (76 anos) |
Fundador(es) | Valentim dos Santos Diniz |
Sede | São Paulo, SP, Brasil |
Área(s) servida(s) | América do Sul |
Locais | 809 no Brasil, sendo 68 drogarias e 74 postos |
Proprietário(s) | Free Float (71,8%) |
Presidente | Marcelo Pimentel[1][2] |
Empregados | 84.464 (2021)
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Marcas |
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Valor de mercado | R$ 7,03 bilhões (1º sem/2020) |
Ativos | R$ 49,4 bilhões (2021)[3] |
Receita | R$ 51,3 bilhões (2021)[4][3]
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Lucro | R$ 960 milhões (2021)[3]
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LAJIR | R$ 369 milhões (2021)[3] |
Significado da sigla | Grupo Pão de Açúcar |
Website oficial | www |
Conta com cerca de 810 lojas e 51 mil funcionários no Brasil. [4] É uma das maiores empresas de varejo do Brasil, segundo o Ranking IBEVAR.[9][10]
É conhecida como "GPA", nomenclatura oficial desde 2013, quando deixou de ser Grupo Pão de Açúcar, nome pelo qual a companhia ainda é comumente referida.
A empresa surgiu a partir da criação da Doceira Pão de Açúcar, fundada em 1948 na cidade de São Paulo pelo imigrante português Valentim dos Santos Diniz (1913-2008), que na década seguinte decidiu ingressar no mercado varejista com a criação do supermercado homônimo, inaugurado em 1959. Na década seguinte, a empresa se expande através de aquisição de negócios concorrentes (como a da pioneira Sirva-se) e abertura de novas lojas, e, em 1970, inaugura o Jumbo, um dos primeiros hipermercados do Brasil.
Na década de 1980, concentra todos seus negócios em uma única empresa e diversifica seu portfólio com a criação de lojas de segmentos diversos como a Sandiz, rede de lojas de departamentos, Peg & Faça, voltada a bricolagem, e a mercearia de descontos Minibox. Na mesma década, a empresa passa por uma reestruturação de seus negócios, focando-se no setor de varejo ao vender ativos não-relacionados e encerrando aqueles que apresentavam resultados insatisfatórios. Parte dessa reformulação iniciou-se pela transformação dos hipermercados Jumbo em Extra, atitude que foi iniciada no ano de 1989.
Filho do fundador, o empresário Abilio Diniz passou a controlar a companhia na década seguinte, época em que a empresa foi listada na Bolsa de Valores de Nova Iorque, a primeira do setor de varejo do Brasil a realizar tal feito. Na mesma época, compra a rede de supermercados Barateiro e se associa ao Grupo Casino, que adquiriu uma participação minoritária da empresa em 1999. Na década de 2000, adquire empresas como o Assaí, Sendas e Pontofrio, sendo que esta última associou-se a Casas Bahia, formando a Via Varejo. Em 2013, Abilio deixou o comando da companhia, que passou a ser controlada pelo Casino.
Em junho de 2019, o GPA vende sua participação de 36% na Via Varejo em um leilão na B3. Além da família Klein os compradores incluíram um grupo de fundos coordenados pela XP Investimentos.[11]
E-commerce: desde 2016, a Via Varejo é responsável pela plataforma de e-commerce e marketplace do grupo, controlando as lojas virtuais das marcas Barateiro, Casas Bahia, Extra e Pontofrio, após absorver as operações da Cnova no Brasil.[38][39][40]
Casas Bahia: tradicional rede de lojas fundada em 1952 por Samuel Klein, contando com cerca de 767 lojas em 20 estados brasileiros, além do Distrito Federal, e que comercializa produtos como eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e utilidades. A bandeira também oferece acesso facilitado ao crédito para seus clientes.[41][42]
Pontofrio: rede de lojas de eletroeletrônicos e móveis.[43][44]
Bartira: marca de móveis da Via Varejo.[26]
Em 2008, o Grupo faturou 20,86 bilhões de reais, permanecendo na segunda colocação entre as redes supermercadistas do Brasil, um pouco atrás do Carrefour.[45]
Em 8 de junho de 2009, o GPA anunciou que fechou acordo com os acionistas da Globex para a compra do Pontofrio, o que fará com que o grupo volte à liderança do mercado varejista brasileiro, com 1200 lojas e 26 bilhões de reais de faturamento.[46]
GPA comenta lucro recorde em 2012. Ganhos da varejista somaram R$ 1,15 bilhão no ano de 2012, 60,7% a mais na comparação com 2011.[47]
O lucro líquido do GPA cresceu 79,2% em 2013, para R$ 1,842 bilhões. A companhia registrou alta de 12,8% nas vendas brutas no ano passado, que totalizaram R$ 64,6 bilhões.[48]
Em 2014, o GPA cresceu 13,3 por cento em receitas líquidas no ano passado, frente a 2013, acumulando 65,5 bilhões de reais em receitas no ano, segundo relatório divulgado pela companhia.
O varejo alimentar do Grupo cresceu 9,2% no ano, com receita que alcançou R$ 34,741 bilhões. Já a Via Varejo cresceu 4,2 por cento, com valor acumulado em 22,674 bilhões de reais. A Cnova divulgou ontem os resultados e registrou em 2014 alta de 90,2 por cento em receitas, com valor que alcançou os R$ 8,172 bilhões. Considerando o crescimento com base nas mesmas lojas de 2013, o GPA cresceu 5,9% em receitas líquidas, o varejo alimentar cresceu 3,5 por cento, Cnova, 28,1 por cento e Via Varejo, 3 por cento.[49]
A receita líquida do GPA alcançou os 19,7 bilhões de reais, um aumento de 16,2 por cento frente ao quarto trimestre de 2013. O aumento foi influenciado pela abertura de 117 novas lojas somente nos últimos três meses de 2014 - muitas delas nos novos formatos da companhia, menores e de bairro.
No período, a receita líquida do varejo alimentar atingiu os 9,8 bilhões de reais, um crescimento de 5,8 por cento, também por conta de inaugurações: foram 57 novas lojas. No conceito mesmas lojas, no entanto, o crescimento foi de apenas um por cento. Já Via Varejo cresceu 4,4 por cento no trimestre, com receita líquida fechando a 6,4 bilhões de reais. Ao todo, foram abertas 60 lojas das bandeiras de Via Varejo.[50]
O GPA divulgou o balanço de 2017, quando houve lucro de R$ 865 milhões. O valor representa uma melhora em relação a 2016, quando o grupo fechou o ano com prejuízo de mais de R$ 1 bilhão. Considerando apenas o último trimestre do ano, o lucro líquido foi de R$ 408 milhões, contra um prejuízo de R$ 29 milhões no mesmo período de 2016.[51]
Em fevereiro de 2017, o Grupo Casino – Grupo que controla o GPA – anunciou[52] que irá eliminar ovos de galinhas confinadas em gaiolas da sua cadeia de abastecimento na França até 2020. Essa decisão foi particularmente importante devido à fatia de mercado e influência que o Grupo tem na indústria do varejo, sendo um dos maiores varejistas do mundo, com operações em 26 países.[53] Para Brigitte Gothière, porta voz da ONG de proteção animal L214, essa decisão reforça a evidência de que a produção em gaiolas – uma das piores formas de crueldade animal – logo irá desaparecer.[54]
Para definir o bem estar animal, o Grupo Casino se refere[55] às cinco liberdades reconhecidas mundialmente, listadas no Capítulo 7.1[56] do Código sanitário para os animais terrestres de 2016 da Organização Mundial da Saúde Animal: 1) Ser livre de fome e sede; 2) Ser livre de desconforto; 3) Ser livre da dor, lesões e doenças; 4) Ter liberdade para expressar seu comportamento natural; 5) Ser livre de medo e estresse".
Em janeiro de 2017, a ONG de proteção animal Mercy For Animals lançou uma campanha de conscientização para o GPA não comprar mais ovos provindos de galinhas confinadas em gaiolas para todas as suas operações no Brasil. Outros grupos juntaram-se a campanha nos meses seguintes. As galinhas poedeiras são criadas em pequenas gaiolas de arame tão restritivas que as aves não podem sequer esticar suas asas. Sem qualquer oportunidade de se exercitar ou de se envolver em muitos outros comportamentos naturais, estas aves enjauladas sofrem imensamente.[57]
Em março de 2017, o GPA foi o primeiro varejista brasileiro a assumir um compromisso público pelo bem-estar animal na produção de ovos. A companhia se compromete a viabilizar, até 2025, a comercialização de 100% de ovos de marcas exclusivas provenientes de criação de galinhas sem gaiolas. Hoje, o portfólio de ovos de marcas próprias da companhia é formado por Taeq (com as linhas Caipira e Orgânica) e Qualitá (convencionais). A venda dos ovos de marcas próprias responde por até 80% da comercialização da categoria nas lojas Extra e Pão de Açúcar, representando, portanto, um importante avanço na discussão do assunto com a cadeia produtiva no país.[58][59][60][61]
No dia 30 de março de 2017 houve uma manifestação[62] em frente à Sede do GPA para entregar aos executivos da empresa mais de 100 mil assinaturas de uma petição que pede ao Grupo que não compre mais ovos provindos de galinhas confinadas em gaiolas para todas as suas operações no Brasil.
Três meses após tornar público seu compromisso, o GPA iniciou a comercialização de uma linha de ovos produzida por galinhas livres de gaiola a um preço mais acessível do que as categorias Caipira e Orgânica. O produto da marca Taeq, em embalagem de 10 unidades, está à venda nas lojas Pão de Açúcar e Extra. Criadas soltas e fora de gaiolas, este formato de produção garante às aves liberdade para ciscar, empoleirar, tomar banho de poeira e bater as asas. Além de receberem uma alimentação balanceada e água à vontade, elas são tratadas com todos os cuidados necessários para que possam se desenvolver de forma saudável expressando seu comportamento natural. Esses atributos no método de produção garantem o bem-estar animal e atendem as liberdades reconhecidas internacionalmente pela OIE – Organização Mundial de Saúde Animal.[63][64]
Notícias reportando a venda de produtos com o prazo de validade vencido em lojas do Pão de Açúcar,[65][66][67][68] Extra[69][70][71][72][73] e Assaí Atacadista[74] foram veiculadas durante os meses de março a outubro de 2017. O PROCON (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) e o DECON (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor) são a entidade e o órgão público que realizaram as fiscalizações e confiscaram vários produtos, além de terem autuado alguns destes estabelecimentos.
De acordo com o ex-ministro Antonio Palocci, que fechou acordo de delação premiada, o ex-presidente Lula e o PT teriam recebido R$ 138,6 milhões para garantir a venda do Grupo Pão de Açúcar ao grupo francês Casino.[75][76]
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