professor académico alemão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Friedrich Spee[1] (Düsseldorf, 25 de fevereiro de 1591 — Trier, 9 de agosto de 1635) foi um jesuíta e poeta alemão conhecido pela crítica ao processo inquisitório adotado nos julgamentos de bruxaria. Na sua época Spee foi a primeira pessoa a levantar voz e argumentar contra a tortura. Pode-se considerá-lo o primeiro a demonstrar por bons argumentos que a tortura não é um meio de obter a "verdade" de alguém submetido a um interrogatório penoso.
Friedrich Spee | |
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Nascimento | 25 de fevereiro de 1591 Düsseldorf |
Morte | 9 de agosto de 1635 (44 anos) Tréveris |
Cidadania | Alemanha |
Ocupação | poeta, escritor, professor universitário, teólogo, pedagogo |
Empregador(a) | Faculdade de Teologia de Paderborn |
Obras destacadas | O Heiland, reiß die Himmel auf, Vom Himmel hoch, o Engel, kommt, Ist das der Leib, Herr Jesu Christ, Zu Bethlehem geboren |
Religião | Igreja Católica |
Causa da morte | peste |
Página oficial | |
http://www.friedrich-spee.de/ | |
Spee nasceu em Kaiserswerth, na cidade de Düsseldorf. Completou sua educação básica em Colônia, ingressou na Companhia de Jesus em 1610 e deu sequência aos seus estudos e à docência nas cidades de Trier, Fulda, Würzburg, Speyer, Worms e Mogúncia. Foi ordenado padre em 1622 e tornou-se professor da Universidade de Paderborn em 1624; desde 1626 lecionou em Speyer, Wesel, Trier e Colônia e foi pregador em Paderborn, Colônia e Hildesheim.
Spee ouviu as confissões das pessoas acusadas de bruxaria na cidade alemã de Wurtzburgo e em 1631 publicou o livro Cautio criminalis, em que desconstrói os procedimentos de julgamento. Morreu vítima de uma infecção contraída num hospital.
Cautio Criminalis traz 52 questões que Spee tenta responder. Eis alguns trechos de seu livro:[2]
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