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Freixo de Baixo

localidade e antiga freguesia de Amarante, Portugal Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Freixo de Baixo
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Freixo de Baixo é uma povoação portuguesa do Município de Amarante que foi sede da extinta Freguesia de Freixo de Baixo, freguesia que tinha 5,86 km² de área e 1 434 habitantes (2011), e, por isso, uma densidade populacional de 244,7 hab/km².

Factos rápidos Freguesia portuguesa extinta, Localização ...
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A Freguesia de Freixo de Baixo foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Freixo de Cima, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Freixo de Cima e de Baixo com sede em Freixo de Cima.[1]

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História

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Perspectiva

A paróquia de Freixo de Baixo é de fundação muito antiga, tendo pertencido ao Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, fundado por Gotinha Godins, e seu marido D. Egas Hermigues, "o Bravo". Pensa-se que já existia em 1120.

A Igreja Românica de Freixo de Baixo é uma das mais ricas deste estilo artístico no Concelho de Amarante. É considerada Monumento Nacional desde 1935 e tem data de construção do séc. XII. Devido à sua ampla torre defensiva, inclui-se no grupo das Obras Religiosas Fortificadas. Tanto o interior como o exterior do templo são de uma beleza incontestável.

Merecem ainda destaque as casas da Torre da Faia e de Alvelos, construídas em quintas que no século XV eram propriedade do Abade Comendatário do Freixo, D. Francisco de Queirós.

A casa de Alvelos, grande casa nobre do século XVII, foi solar da família Magalhães e Meneses,[2] mais tarde Condes de Alvelos e Condes de Vilas Boas. Os seus descendentes venderam-na em finais do século XIX à família Costa, mais tarde feitos Viscondes de Alvelos. A casa sofreu amplas obras de beneficiação durante os séculos XIX e XX.

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Freixo de Baixo Pelourinho

A Casa da Torre da Faia,[3] é um solar de estilo barroco simples. Distribui-se por três pisos (loja, andar nobre e sobrado), destacando-se a torre de quatro pisos, a escada principal de dois corpos ao centro da fachada, e a capela com altar neoclássico. A capela original foi fundada em 1673 por Jerónimo Ferraz Homem[4], cujo sobrinho Gaspar Pinto Ferraz era casado com a dona da casa. O neto deste, Gaspar Pinto de Magalhães Ferraz Homem, terá erigido o conjunto actual na primeira metade do século XVIII [5] .A propriedade manteve-se na família Pinto Ferraz,[2] até princípios do século XIX, tendo sido então deixada em testamento aos proprietários da Casa de Alvelos. Foi herdada pelo filho mais velho do Conde de Alvelos, o General Fernando de Magalhães e Menezes, que a deixou à sua filha Adelaide Vilalava de Magalhães e Menezes de Vilas Boas. Por morte desta passou a casa ao seu sobrinho José de Magalhães e Menezes Forjaz, 3.º Conde de Vilas Boas, com usufruto para um outro sobrinho Rolando van Zeller. Foi adquirida em 1987 por Fernanda Cunha de Magalhães e Menezes -filha do 3.º Conde de Vilas Boas- e Rui Thessen Ortigão de Oliveira, e constituída uma sociedade agrícola.

O conjunto foi recuperado entre 1987 e 1996,[6] sob projecto do Arquitecto Fernando Maia Pinto. Na altura a casa estava parcialmente arruinada, supostamente devido a um incêndio durante a ocupação francesa, mantendo-se apenas a torre e cozinhas em estado habitável. O interior é por isso novo, não se tendo optado por recriar estilística ou arquitectonicamente o interior de um solar setecentista. A capela foi restaurada na mesma altura por Paulo Ludgero de Castro, num trabalho substancialmente mais fidedigno que o realizado na restante casa.

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Património


População

Mais informação População da freguesia de Freixo de Baixo ...
Mais informação Distribuição da População por Grupos Etários ...


Referências

  1. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Lei n.º 11-A/2013 de 28 de janeiro (Reorganização administrativa do território das freguesias). Acedido a 2 de fevereiro de 2013.
  2. Freitas, Eugénio da Cunha e - Carvalhos de Basto. Braga, 1987, vol. 5
  3. Azeredo, Francisco de - Casas Senhoriais Portuguesas. Porto, 1986, p. 87
  4. Craesbeek, Francisco de Serra - Memórias Ressuscitadas da Província de Entre Douro e Minho, vol. 1, p. 358
  5. Gayo, Manuel da Costa Felgueiras - Nobiliário das Famílias de Portugal. Braga: Ed. Carvalhos de Basto. Vol. 10, p. 155
  6. Amarante Magazine, Agosto, 1997
  7. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes


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