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Frank Bunker Gilbreth (Fairfield, 7 de julho de 1868 - Montclair, 14 de junho de 1924), aprofundou o estudo dos movimentos junto com sua esposa e colaboradora Lillian Moller Gilbreth. Buscou compreender os hábitos de trabalho dos empregados das indústrias e encontrar meios de aumentar sua produção. Ele e Lillian eram ambos engenheiros industriais e foram parceiros na empresa de consultoria gerencial Gilbreth, Inc., que estudava estes assuntos. A história da sua vida foi contada no filme Papai Batuta (Cheaper by the Dozen), de 1950.
Frank Bunker Gilbreth | |
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Frank Bunker Gilbreth 1868-1924 | |
Nascimento | 7 de julho de 1868 Fairfield, Maine Estados Unidos |
Morte | 14 de junho de 1924 (55 anos) Montclair, Nova Jersey Estados Unidos |
Nacionalidade | Estadunidense |
Cônjuge | Lillian Moller Gilbreth |
Filho(a)(s) |
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Ocupação | empreendedor e engenheiro industrial |
Frank nasceu em Fairfield, no Maine, em 17 de julho de 1868. Era o terceiro e único filho de John Hiram Gilbreth e Martha Bunker Gilbreth. Sua mãe era professora e seu pai era dono de uma loja de materiais de construção. Aos três anos, Frank perdeu o pai para uma pneumonia.[1]
Após a morte de seu pai, a família se mudou para Andover, em Massachusetts, onde a mãe procurou por melhores escolas para seus filhos. A herança deixada por John era suficiente para que todos pudessem viver com conforto. No outono de 1878, a fortuna foi roubada ou perdida e Martha precisou encontrar uma forma de subsistir. Ela se mudou com os filhos para Boston, onde havia boas escolas públicas. Ela acabou abrindo uma pensão ao perceber que somente o salário de professora não sustentaria sua família.[1]
Frank não era um aluno exemplar. Estudou na Rice Grammar School, mas sua mãe se preocupava com suas notas, o que a fez dar aulas em casa durante o ano. Suas notas melhoraram na escola seguinte, apontando interesse em matemática e ciências. Apesar de querer entrar no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, ele desistiu dos estudos para trabalhar e ajudar a mãe.[1]
Renton Widden, antigo professor de Frank na Sunday School, o contratou para sua firma de construção. Ele começou como pedreiro, aprendendo várias etapas do processo de construção e engenharia, conseguindo crescer na firma. Em julho de 1885, aos 17 anos, ele começou a trabalhar como ajudante de pedreiro.[1] Logo Frank notou as muitas variações nas maneiras de trabalhar dos pedreiros, o que influenciava na eficiência. Isso despertou seu interesse em achar uma melhor maneira de executar tarefas, qualquer uma. Aprendendo rápido, ele começou a estudar à noite para aprender desenho industrial.[2] Cinco anos depois, ele era superintendente na empresa do ex-professor, o que o levou a ganhar mais e pedir que sua mãe fechasse a pensão.[1]
Com suas observações no dia a dia do trabalho com outros pedreiros, Frank desenvolveu o andaime multinível, que mantém os tijolos próximo ao pedreiro.[3] Frank patenteou sua invenção como Andaime Vertical e criou inovações úteis na construção civil.[1][3] Foi membro da Associação Americana de Engenheiros Mecânicos (ASME). Dez anos depois de trabalho na empresa de construção, aos 27 anos, foi promovido para superintendente chefe.[4] Ao notar que seu chefe não tinha a intenção de torná-lo sócio na empresa, Frank se demitiu para criar seu próprio negócio.[1]
Frank tornou-se empreiteiro e inventor, com várias patentes em seu nome, tornando-se engenheiro em seguida. Foi palestrante na Universidade Purdue, que ainda mantém vários de seus artigos. Casou-se com Lillian Moller Gilbreth em 19 de outubro de 1904, em Oakland, Califórnia e tiveram 13 filhos. Junto da esposa, estudaram os hábitos de trabalho de manufatura em vários segmentos industriais para encontrar maneiras de melhorar a produção e tornar o trabalho mais fácil. Ambos fundaram uma empresa, a Gilbreth, Inc.[1]
Frank serviu ao Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Sua função era a de encontrar uma maneira mais eficiente para montar e desmontar armas de pequeno porte. Ele chegou a um total de 17 movimentos combinados para a função. Ele foi pioneiro em observar que as melhorias nas condições de trabalho preveniam lesões por esforço repetitivo em funcionários e economizava dinheiro a longo prazo.[1]
Frank sofreu um ataque cardíado e 14 de junho de 1924, aos 55 anos. Ele estava na estação de trem de Lackawanna, em Montclair, Nova Jersey, conversando com a esposa pelo telefone. Lillian ainda viveria 48 anos sem ele.[5][6]
O trabalho do casal Gilbreth é comumente associado ao de Frederick Winslow Taylor, apesar de terem diferenças importantes entre eles. O Taylorismo acredita enfatiza as tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. Já os Gilbreth acreditavam na eficiência através da redução de movimentos realizados pelo trabalhador. Frank se preocupava mais com o bem-estar dos trabalhadores do que Taylor. O Taylorismo era, geralmente, acusado pelos próprios trabalhadores de pensar apenas no lucro do empregador. Isso gerou atritos entre Gilbreth e Taylor, que se aprofundou com a morte de Frank.[7]
Enquanto conduziam seus estudos de movimentos, o casal descobriu que a chave para aumentar a eficiência do trabalhador é reduzindo os movimentos desnecessários. Não apenas eram desnecessários como também causavam fadiga. Nos esforços para reduzir a fadiga é preciso reduzir movimentos, melhorar o design dos equipamentos, ajustar assentos e a altura de bancadas.[8]
Frank B. Gilbreth, 56 years old, known mechanical engineer and author, died of heart ... Gilbreth was born at Fairfield, Maine on July 7, 1868 and educated at Boston. ...
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