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Francisco Leopoldo Fleith (Campo Alegre, 23 de julho de 1901 – Piçarras, 3 de dezembro de 1991)[1] foi um empresário e político brasileiro. Ele foi importante na emancipação de Penha e Piçarras, e foi prefeito de ambos os municípios.
Francisco Leopoldo Fleith | |
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Francisco Leopoldo Fleith | |
Prefeito de Piçarras | |
Período | 14 de dezembro de 1963 a 28 de novembro de 1964 |
Antecessor(a) | Cargo criado |
Sucessor(a) | Renato José Wunderlich |
Presidente da Câmara de Vereadores de Penha | |
Período | 1962 a 1963 |
Antecessor(a) | Milton Fonseca |
Sucessor(a) | Thelemaco Phileman de Oliveira |
Prefeito de Penha | |
Período | 10 de março de 1962 a 10 de novembro de 1962 |
Antecessor(a) | João Félix de Andrade |
Sucessor(a) | Paulo Fernandes de Oliveira |
Vereador de Penha | |
Período | 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de 1963 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 23 de julho de 1901 Campo Alegre |
Morte | 3 de dezembro de 1991 (90 anos) Piçarras |
Cônjuge | Eloina Fernandes (?–1942)
Maria Mercês Pires (1943–1991) |
Filhos(as) | Irapuan, Irahy e Jeanir (primeiro casamento)
Ivan, Ivo, Israel e Iliane (segundo casamento) |
Partido | PSD
ARENA (1966) |
Ocupação | Empresário |
Sua família é originária de Alsácia-Lorena, com grande influência francesa e alemã.[2]
Casou-se com Eloina Fernandes, com quem teve três filhos, Irapuan, Irahy e Jeanir. Por causa do falecimento de Eloina em 1942,[3] Fleith casou-se no ano seguinte com Maria Mercês Pires em Piçarras, que era membro de uma família tradicional da região.[1] Eles tiveram quatro filhos, Ivan, Ivo, Israel e Iliane.[3] Ivo foi vereador por seis mandatos em Piçarras e e vice-prefeito de Leonel Martins em 2005, quando criou o projeto de lei que alterou o nome do município para Balneário Piçarras.[3][4]
Mudou-se para Penha em 1942, quando o município ainda era um distrito de Itajaí. Na época, era considerado um forasteiro na região. Ele participava do ramo varejista e imobiliário. Foi o responsável pela remodelação do Hotel Piçarras, que comprou de Mário Zendron. Inaugurou a Casa Fleith em 1945 e criou o Loteamento e Jardim Rio-Mar em 1956, o primeiro loteamento da região que seria Piçarras. Em 20 de janeiro de 1942, foi um dos responsáveis pela fundação da Sociedade Amigos de Piçarras, que trouxe energia elétrica para o perímetro urbano de Piçarras. Nos anos 50, também trabalhou para a construção de uma rede de abastecimento de água para as novas construções da região. Em abril de 1970, foi um dos fundadores do Lions Club.[1]
Fleith era filiado ao PSD[1] e militava a favor da emancipação do município de Penha, e em 1958 foi eleito como vereador na cidade. Em 10 de março de 1962, tornou-se o prefeito de Penha após o afastamento de João Félix de Andrade, cargo que permaneceu até 10 de novembro de 1962, sendo substituído por Paulo Fernandes de Oliveira.[5] Em seguida, voltou ao cargo de vereador, onde ocupou a presidência da Câmara. Foi um grande articulador para a emancipação de Piçarras.[1] Seu mandato como vereador durou de 31 de janeiro de 1959 até 31 de janeiro de 1963.[6]
Em 14 de dezembro de 1963, com a emancipação de Piçarras, foi nomeado pelo governador Celso Ramos como prefeito provisório do município. Durante sua gestão, incrementou o ramo ferragista no município.[3] Saiu do cargo em 28 de novembro de 1964 por motivos de saúde, sendo substituído por Renato José Wunderlich.[1] Em 1966, filiou-se ao ARENA.[1]
Faleceu em 3 de dezembro de 1991, sendo a primeira pessoa a ser enterrada no cemitério municipal de Piçarras, que ele ajudou a fundar.[3]
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