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As Forças Armadas Equatorianas são a principal força de combate e defesa da República do Equador. Ela esta completamente sob controle civil, tendo como seu comandante-em-chefe o presidente da república. Conflitos com países vizinhos durante a Guerra Fria (como o Peru) moldaram a forma deste exército. Nos dias atuais, eles participam de missões da ONU e combate ao narcotráfico.[2]
Forças Armadas do Equador Fuerzas Armadas del Ecuador | |
---|---|
Brasão de Armas do Equador | |
País | Equador |
Fundação | 1830 |
Ramos | Exército Equatoriano Força Aérea Equatoriana Marinha Equatoriana |
Sede(s) | Quito |
Lideranças | |
Comandante em chefe | Presidente Daniel Noboa |
Ministro da Defesa | Giancarlo Loffredo Rendón |
Chefe do Estado-Maior | General de Divisão Nelson Proaño Rodríguez |
Pessoal ativo | 70 000[1] |
Pessoal na reserva | + 120 000[1] |
Despesas | |
Orçamento | US$ 2,2 bilhões (2022) |
Percentual do PIB | 2,72% |
Indústria | |
Fornecedores nacionais | Holdingdine S.A. Fabril Fame S.A. Explocen C.A. F.M.S.B. Santa Bárbara S.A. Astinave E.P. DIAF |
Fornecedores estrangeiros | Estados Unidos França Espanha Brasil Israel Alemanha Reino Unido Itália África do Sul China Sérvia Canadá Suíça Bélgica |
A história das Forças Armadas Equatorianas pode ser traçada para 1531, com a guerra civil no Império Inca, na vitória das tropas de Atahualpa contra as tropas de Huascar, em Riobamba. Porém, Atahualpa foi derrotado um ano depois, por conquistadores espanhóis na Batalha de Cajamarca. Trezentos anos depois, o Equador lutou contra a Espanha por sua independência, que culminou na Batalha de Pichincha, em 24 de Maio de 1822. Após essa vitória, os equatorianos se uniram as forças da Grã-Colômbia, na qual lutaram contra os espanhóis para a liberação do Peru, entre 1822 e 1825, e entre 1828 e 1829, os equatorianos se encontravam em meio a um conflito entre a Grã-Colômbia e o Peru, ao longo da fronteira. Após uma longa campanha, sobre o comando do Marechal Sucre e o General Juan José Flores, acabaram vitoriosos.
O tratado de 1829 fixou a fronteira entre o Equador e o Vice-Reino do Peru. Em 1859, a nação chegou ao ponto de anarquia, levando a guerra civil e ao primeiro confronto entre Equador e Peru, resultando em perdas territoriais para o Equador. O conflito voltaria a acontecer em 1941, com mais perdas territoriais após invasão do Peru. Escaramuças na fronteira com o Peru continuaram até 1981, quando a Guerra do Paquisha, terminando com a vitória peruana e tomada do território disputado. Em 1995, os equatorianos entraram em combate com os peruanos pela ultima vez, na Guerra do Cenepa, que culminou em um cessar fogo e no Tratado do Rio de Janeiro, que traçou a fronteira entre Equador e Peru. Uma crise diplomática aconteceu em 2008 e obrigou a administração e as forças armadas a adquirir novos equipamentos e criar uma nova doutrina de defesa nacional. Em 2009, foi lançado o plano PATRIA I, que consistia na modernização do material e melhoras no planejamento e operações no território equatoriano. O plano PATRIA I foi concluído em 2011.
Conforme a Constituição Equatoriana, em seu Artigo 147 §16, o presidente do Equador é o comandante em chefe das Forças Armadas, podendo designar os integrantes do alto comando. Sua direção corresponde ao Ministério da Defesa Equatoriano e o comando operacional corresponde ao Chefe do Estado Maior do Comando Conjunto das Forças Armadas.[3]
Segundo a Constituição Equatoriana de 2008:
Art.158. - As Forças Armadas e a Polícia Nacional são instituições de proteção dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
O estado democrático de direito equatoriano estabelece que:
O Comando está a cargo da administração e coordenação dos ramos das Forças Armadas. Os objetivos do comando são:
O Exército Equatoriano é o componente terrestre das Forças Armadas. A força conta com aproximadamente 43.600 membros ativos e 170.000 reservistas.
A Força Aérea Equatoriana é o componente aéreo das Forças Armadas, responsável pela defesa aérea do território equatoriano. A força conta com aproximadamente 9.210 membros ativos, operando 285 aeronaves.
A Marinha Equatoriana é o componente naval das Forças Armadas, responsável pela defesa das costas e mar territoral equatoriano, luta contra o narcotráfico, administração de portos e auxilios a navegação comercial, marítima e fluvial. A força conta com aproximadamente 21.300 membros ativos.
Exército Equatoriano | Força Aérea Equatoriana | Marinha Equatoriana | |
---|---|---|---|
Oficiais generais |
General do Ar |
Almirante | |
General de Divisão |
Vice-Almirante | ||
General de Brigada |
Brigadeiro-General |
Contra-Almirante | |
Oficiais superiores |
Coronel |
Coronel |
Capitão de Navio |
Tenente-Coronel |
Tenente-Coronel |
||
Major |
Major |
||
Oficiais intermediários |
Capitão |
Tenente de Navio | |
Oficiais subalternos | Tenente |
Tenente de Fragata | |
Alferes de Fragata | |||
Guarda-Marinha (4º, 3º, 2º, 1º ano, respectivamente) | |||
Praças ou graduados | Suboficial Major |
Suboficial Major | |
Primeiro Suboficial |
Primeiro Suboficial |
Primeiro Suboficial | |
Segundo Suboficial |
Segundo Suboficial |
Segundo Suboficial | |
Primeiro Sargento |
Primeiro Sargento |
Primeiro Sargento | |
Segundo Sargento |
Segundo Sargento | ||
Primeiro Cabo |
Primeiro Cabo |
||
Grumete (Segundo Ano) |
|||
Grumete (Primeiro Ano) |
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