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A Força Aérea do Irã (português brasileiro) ou Força Aérea do Irão (português europeu) (em persa: نیروی هوایی ارتش جمهوری اسلامی ایران) é o ramo aéreo das Forças Armadas do Irã.[2]
Força Aérea do Irã | |
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País | Irão |
Corporação | Força Aérea |
Subordinação | Forças Armadas do Irã |
Sigla | IRIAF |
Criação | 1925 |
História | |
Guerras/batalhas | Guerra Irã-Iraque |
Logística | |
Efetivo | 52 000 militares 741[1] aeronaves |
Insígnias | |
Cocar | |
Distintivo de cauda | |
Comando | |
Comando | General de brigada Aziz Nasirzadeh |
Sede | |
Sede | Teerã |
Até 1920, não houve a utilização de aeronaves nas forças armadas do Irã. Neste período, Reza Pahlavi havia se tornado o comandante em chefe das forças armadas, e percebeu a importância do poder aéreo em conflitos futuros. Em 1921, o embaixador iraniano em Washington solicitou a compra de aviões dos Estados Unidos, cujo pedido foi negado, com base no tratado de desarmamento da Primeira Guerra Mundial. O Irã, então, recorreu a países da Europa como a Alemanha, Rússia e França.
No início da Segunda Guerra Mundial, o Irã permaneceu um país neutro. No entanto, em 23 de agosto de 1941, a neutralidade iraniana foi quebrada, e o país foi invadido. A Força Aérea Iraniana, que havia sido construída por Reza Shah, foi completamente destruída pelas forças britânicas e russas durante a sua ocupação. Ambos assumiram o controle de duas bases aéreas iranianas em Teerã. Reza Shah, o fundador da força aérea foi forçado a renunciar, como parte das condições de cessar-fogo impostas pelos britânicos. Eventualmente, seu filho, Mohammad Reza Pahlavi se tornou o Xá do Irã. Quando a guerra terminou, os britânicos deixaram o Irã, mas os russos se recusaram a sair e mantiveram o controle do norte do país. A economia iraniana foi enfraquecida como consequência desta ocupação e da guerra.
Os Estados Unidos decidiram contribuir com equipamentos militares para o Irã devido ao início da Guerra Fria. Os aliados ocidentais queriam construir um bloqueio entre os russos e o Golfo Pérsico, porta de entrada para as riquezas dos campos de petróleo do Oriente Médio. O inventário de aeronaves passou a contemplar os P-47 Thunderbolt, T-33 Shooting Star, F-84 Thunderjet e F-86 Sabre.
Mais tarde, na década de 1970, a Força Aérea Iraniana tornou-se o único ramo militar, além da Marinha dos Estados Unidos, a ser equipada com o F-14 Tomcat. Quando a Guerra Irã-Iraque começou, em 1980, os F-14 do Irã, equipados com mísseis Phoenix, capazes de identificar e destruir seis alvos simultaneamente a um alcance de 80 km ou mais, causaram grandes baixas na Força Aérea Iraquiana, que foi obrigada a dispersar suas aeronaves para a Jordânia e Omã.
Após a Revolução Iraniana, alguns desses aviões não estavam em boas condições de funcionamento devido à falta de peças de reposição necessárias, em conseqüência de um embargo de armas e de danos sofridos nas aeronaves durante o conflito com o Iraque. Uma encomenda de 160 caças F-16 Fighting Falcon também foi feita em 1976, mas as entregas jamais ocorreram. Com a ascensão do regime de Khomeini, o fornecimento dos F-16 para o Irã foi cancelado, e os Estados Unidos ofereceram estas aeronaves à Força Aérea Israelense.
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