Filosofia no Caribe
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A filosofia no Caribe, ou afro-caribenha, é parte de uma ampla tradição íntelectual caribenha, que remonta à influências formativas tanto Europeias quanto Africanas,[1] e assume uma forma distintiva na segunda metade do século XIX.[2] Essa filosofia tem se caracterizado por uma abordagem predominantemente poética e histórica à realidade social, por sua busca de reconstruir suas raízes africanas e pela engajamento na elaboração de projetos políticos alternativos.[2] Assim, a filosofia no Caribe tem se desenvolvido prioritariamente nos campos da filosofia social e política.[2]
Apesar da sua existência autônoma, e de seu valor reconhecido por muitos historiadores e pensadores contemporâneos, a filosofia caribenha tem permanecido marginal nos repertório institucionais da filosofia, uma dinâmica atribuída ao persistente viés eurocentrico do estudo da filosofia e da delimitações disciplinares que rejeitam as formas ensaístas e poéticas assumidas pelos pensadores do Caribe.[3] Outra razão apontada para essa marginalização é a subestimação de genealogias não-ocidentais do pensamento crítico e filosófico,[4]
Lista de Filósofos Caribenhos
- Wilson Harris
- Édouard Glissant
- C. L. R. James
- Alain Ménil
- Frantz Fanon
- Sylvia Wynter
- Aimé Césaire
- Edward Blyden
- J. J. Thomas
- Marcus Garvey
- George Padmore
- Oliver Cox
- Wilson Harris
Referências
- Allen 2016, p. 22/23.
- 2016 & Allen, p. 47.
- García 2012, p. 2.
- García 2012, p. 3.
Bibliografia
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